quinta-feira, 27 de setembro de 2012 0 comentários

Eu me deito e durmo, e torno a acordar, porque é o Senhor que me sustém.
Salmo 3.7 NVI
 
Você já parou para pensar no milagre que é dormir e acordar todos os dias? Pense bem! Você está cansado e começa a dormir e enquanto você dorme, o tempo passa e o seu corpo está no mais absoluto repouso, recarregando as energias, e em certo momento você, como em uma ressurreição do corpo, retorna a vida e consciência do tempo. Para você o tempo não passou, mas o fato é que muita coisa aconteceu no mundo enquanto você dormia.
 
O salmista também aborda essa questão interessante e associa a sustentabilidade de Deus em fazer esse milagre todos os dias. Ele se deita, dorme e acorda, mas é o próprio Senhor quem faz todo esse processo acontecer. E enquanto o corpo é descansado o tempo passa despercebido. Mas, na verdade, o preparo de Deus é sentido, pois quando acordo novas possibilidades surgem diante de mim, possibilidades que não busquei, mas que com o corpo restaurado pelo sono elas se tornaram possíveis.
 
É muito bom saber que podemos, enquanto dormimos, termos um Deus que nos sustém. E é melhor ainda ter a certeza de saber que mesmo se não acordarmos mais nesse mundo estaremos em sua presença plena.
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira igreja Batista em Travessão da Barra
segunda-feira, 24 de setembro de 2012 0 comentários

“Aquele que vencer herdará todas as coisas, e eu serei o seu Deus, e ele será o meu filho” Apocalipse 21.7
Sempre que eu leio esse texto, minha mente viaja para um momento da história que a Bíblia chama de final dos tempos. Quando todo esse sistema mundano passar com todas as aflições dos justos, e, aos vencedores, aqueles que têm a marca de Cristo em suas vidas, a saber, a presença do Espírito Santo em nós, seremos herdeiros de um no céu e uma nova terra, com a plena presença de Deus habitando conosco. Não é maravilhoso?
Essa vida é uma luta. Uma constante batalha! Mas há uma promessa além. Há um novo céu e uma nova terra aguardando aquele que vencer. Aquele que passar por todo esse sistema confiando em Deus e com sua vida nas mãos de Jesus. Deve ser maravilhoso estar lá coroado de vitória e herdeiro de tudo.
Alias como é gostosa a sensação da vitória. É um sentimento de realização, euforia, felicidade e contentamento. É exatamente o que desejamos nessa vida. Ter esse sentimento, o sentimento da vitória. Isso nos mostra o quanto na verdade aspiramos a eternidade. Pois a nossa alma vagueia nesse mundo na ansiedade de ter esse sentimento suprido, mas na verdade esse sentimento só será pleno, aos verdadeiros vencedores. Aqueles que plenamente estarão com Cristo para sempre e herdeiros de tudo.
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
sexta-feira, 21 de setembro de 2012 0 comentários

Ora, Adonias, cuja mãe se chamava Hagite, tomou a dianteira e disse: “Eu serei o rei”. Providenciou uma carruagem e cavalos, além de cinquenta homens para correrem à sua frente. Seu pai nunca o havia contrariado; nunca lhe perguntava: “Por que você age assim?” I Reis 1.5-6a NVI
 
Esse texto narra a história de um filho do rei Davi chamado Adonias. Quando o rei estava velho tinha estabelecido que Salomão fosse o rei em seu lugar, Adonias não se conformou com essa decisão e tomou a decisão de contrariar o desejo do rei. Providenciou toda uma atmosfera para enganar o povo e se tornar rei no lugar de Salomão.
 
O texto acima nos traz uma informação interessante sobre a criação e as orientações que Adonias recebeu durante sua existência. Diz o texto que seu pai nunca o havia contrariado. Nunca havia questionado as suas ações. Alias isso é uma marca negativa em Davi. Um grande rei, mas um pai que deixou falhas profundas na criação e orientação de seus filhos. O resultado é que uma vez que Adonias foi criado sem limites daquilo que poderia fazer, desenvolveu sua própria ética. A ética da usurpação!  Criou toda a circunstância para desfazer o que seu pai tinha feito.
 
Devemos estar atentos às pessoas que estão ao nosso redor e que são influenciadas pelo nosso pensamento, especialmente os nossos filhos. Se não os orientarmos acerca de limites, ética e moral certamente ele criará a sua própria orientação, nem sempre baseada no respeito às pessoas. Mais tarde o rei Salomão, irmão de Adonias, escreve algo interessante sobre isso “ensine a criança no caminho que se deve andar; e até quando envelhecer, não se desviará dele”.
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quinta-feira, 20 de setembro de 2012 0 comentários

Quem afirma estar na luz, mas odeia seu irmão, continua nas trevas.
I João 2.9 NVI
 
Desejo falar sobre relacionamentos. Coisa complexa são os relacionamentos. Até por que somos muito diferentes uns dos outros e quando temos que nos relacionar a minha diferença se choca com a diferença do meu irmão, e daí surgem as divergências e as dificuldades da vida. Afirmamos estar na luz. Amamos a Cristo e a sua Obra, desejamos estar na igreja, mas muitas vezes temos problemas de relacionamentos com nossos irmãos.
 
O apóstolo João, é bem enfático nessa questão de relacionamentos. Quem afirma estar na luz, pertencer à luz, mas em seu coração nutre um sentimento ruim contra alguém, na verdade está em trevas. Pois, a luz em seu coração ilumina nas trevas que é o não conhecer o amor de Deus. Por isso, uma vez que eu estou debaixo do conhecimento da graça e do amor de Deus, estou na luz e conhecendo essa luz, sou impulsionado a amar o meu irmão, não pelo meu instinto natural, mas simplesmente por conhecer e estar na luz.
 
Porém, se eu continuo em trevas, naturamente não fui tomado para graça e pela luz do Senhor. É uma triste constatação! Mas infelizmente vemos muitos cristãos vingativos, com dificuldade de perdoar e que guardam rancores imensos em sua vida porque não aprenderam a suportar as diferenças uns dos outros. Devemos ser luz! Pois, “Quem afirma estar na luz, mas odeia seu irmão, continua nas trevas.”
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quarta-feira, 19 de setembro de 2012 0 comentários

Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito. Lucas 16.10 NVI
O texto acima faz parte de uma parábola de Jesus acerca de como lidar com a honestidade e os negócios desse mundo. Muitas vezes, separamos as relações sobre o que viver nesse mundo e nosso relacionamento com Deus, o que é um grande erro. Fazemos, como no paganismo, a separação entre a “vida espiritual” e a “vida material” como se os dois vivessem separados uns dos outros. Na verdade isso não existe.
A nossa vida é uma só! A nossa existência é única e não dá para separá-la em setores. Portanto, se sou fiel no “pouco”, aquilo que chamamos de vida material, também serei fiel no “muito”, aquilo que chamamos de vida espiritual. Não há como separar a honestidade. Não posso ser uma coisa em um momento e ser outra em outro momento.
Jesus continua essa parábola ensinando que “ninguém pode servir a dois senhores” explicando exatamente essa abordagem. Ou eu sirvo ao senhor da terra com toda a impiedade e desonestidade que grassa nesse mundo, ou eu sirvo ao Senhor do Céu em todas as circunstâncias da vida. Não há como separar a vida! Ou sirvo a Deus ou sirvo ao sistema mundano.
Qual é a sua escolha?

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra

 
terça-feira, 18 de setembro de 2012 0 comentários

Levanto os meus olhos para os montes e pergunto: De onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra.
 Salmo 121.1-2 NVI
 
Este salmo é chamado pelos estudiosos de cântico de peregrinação. Pois os peregrinos quando iam para Jerusalém por ocasião das festas solenes, tinham um pequeno hinário para cantar músicas de peregrinação no deserto; músicas que exaltavam o socorro de Deus em momentos de dificuldade. Jerusalém ficava situada entre os montes e por isso o salmista afirma: “Levanto os meus olhos para os montes”, fazendo uma alusão à cidade onde o Templo do Senhor se encontrava.
 
É interessante notar que o salmista entendia que sua salvação vinha do Senhor: “O meu socorro vem do Senhor”, e por isso olhava para os montes, para Jerusalém. Isso nos faz refletir sobre a vida e sobre o socorro de Deus quando enfrento desertos tortuosos nesse mundo. Posso estar enfrentado o deserto, mas olho para os montes.
 
Quando olho para os montes percebo que meu socorro existe e que está acima de mim. Portanto, posso estar seguro, pois minha mente contempla a Jerusalém, e nos desertos que enfrento nessa vida eu tenho calma e segurança que quando chegar a Jerusalém todo o medo do deserto passará. Quando olho para os montes sei que o Deus que fez todas as coisas e que tem todo o poder e é presente para me suster e proteger das intempéries da vida.
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
segunda-feira, 17 de setembro de 2012 0 comentários

Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas.  Mateus 10:16
 
O texto acima mencionado narra a orientação de Jesus para os discípulos com relação à disseminação do evangelho em terra alheia e com pessoas hostis a expressão eu vos envio como ovelha no meio de lobos dá essa impressão. Devemos saber que nem todas as pessoas acreditarão na mensagem simples e poderosa que o evangelho é capaz de produzir na vida do que crê. Alguns porém usarão essa mensagem para se promover, outros usarão essa mensagem para manipular pessoas, enfim, por isso que Jesus chama de ovelhas aqueles que iriam pregar a mensagem pura e simples como ovelhas em um mundo de lobos.
Jesus, porém dá uma dica interessante. Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas. Sede prudentes, pois a fé não é de todos e a principal marca de um pessoa que acolhe a palavra é a transformação da vida, é a mudança da vereda e, além do mais, um transformado conhece o outro. Assim Jesus nos adverte sobre a importância da prudência nesse mundo de lobos.
Ele também fala da simplicidade. Um filósofo já disse que simplicidade é escolher o essencial. Grande verdade! Simplicidade é escolher o que é essencial na vida e viver aquilo que é essencial. O que é essencial em sua vida? Podemos ver coisas como a paz, a saúde, os relacionamentos de amizade verdadeira, libertação do sentimento da culpa... Quando escolho viver o essencial vivo com simplicidade. O evangelho nos impulsiona a viver o essencial, e ensinar as pessoas o que verdadeiramente é essencial.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
sexta-feira, 14 de setembro de 2012 0 comentários

Deleite-se no Senhor, e ele atenderá aos desejos do seu coração.
Salmo 37.4 NVI
 
Sempre que eu vejo o texto acima meu coração se enche de esperança. Ele é uma promessa fantástica, de que meus desejos serão atendidos se eu me deleitar no Senhor. Acontece que nem sempre meus desejos são atendidos, a despeito de supostamente me deleitar no Senhor, desejar servi-lo e querer viver para sempre em sua casa servindo-o. Por que isso acontece?
 
O problema é que focamos muito na segunda parte no verso e não analisamos com sinceridade e coragem a primeira parte. Vemos apenas a promessa, mas não o custo em que a primeira parte implica. “Ele atenderá os desejo do seu coração.” Que promessa linda! Mas a pergunta pertinente é: O que deseja o nosso coração? O profeta Jeremias no capítulo dezessete verso nove de seu livro diz que O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo?” Nosso coração tende ao que e mau e enganoso para nós mesmos. Por isso não recebemos sempre o que deseja o nosso coração.
 
No entanto, a grande saída para esse problema está em focarmos essa promessa em sua primeira parte: “Deleite-se no Senhor.” Deleitar-se no Senhor é muito mais do que simplesmente gostar das coisas Dele. Significa entregar-se de corpo e alma ao desejo de Deus para a sua vida. Assim o desejo de Deus se cumpre em você e tudo o que seu coração transformado deseja é realizado. Não pela forma egoísta de ser, mas porque seu desejo é a expressão exata do desejo do Senhor em sua vida.
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra

 
quinta-feira, 13 de setembro de 2012 0 comentários

Quem guarda a sua boca guarda a sua vida, mas quem fala demais acaba se arruinando. Provérbios 13.3 NVI
 
Você já observou o quanto ficamos comprometidos pelas palavras que proferimos? Em certos momentos de nossa vida falamos algo e no comprometemos com aquilo. Fazemos promessas baseada em nosso estado emocional e depois nos arrependemos, pois essas promessas não tem a menor condição de ser cumprida. A verdade é que quem guarda a sua boca como diz o provérbio acima, guarda a sua vida.
 
Quando falamos algo nos comprometemos com aquilo que falamos, pois muitas vezes, revela o que o nosso coração sente e é nisso que está o problema das palavras não cumpridas, dos compromissos falhados. É que o que foi proposto pela boca era puramente o resultado de um sentimento ainda em formação e não de uma construção de um senso racional.
 
Quem guarda a sua boca guarda a sua vida, mas quem fala demais acaba se arruinando. Que grande verdade! Devemos estar atentos às promessas que são feitas, aos compromissos firmados, as juras de amor ditas em momentos de pura emoção, mas sem o menor senso de razão contida nas expressões. Nunca se esqueça: Quem guarda a sua boca guarda a sua vida!
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra

 
quarta-feira, 12 de setembro de 2012 0 comentários

Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: “Todo reino dividido contra si mesmo será arruinado, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá.” Mateus 12.25 NVI
 
Esse texto narra a história de um grupo de pessoas que creditava o trabalho de Jesus e seu poder ao poder do mal. Porém, a despeito dessa afirmação infame, ele faz uma afirmação que é aplicada a todas as áreas de nossa vida quando desejamos alcançar um objetivo em grupo: a importância de viver em torno de um mesmo ideal e objetivo para se alcançar um alvo.
 
A verdade é que muitas vezes, durante o curso de nossa vida, começamos projetos em grupo, mais muitas vezes pelas discordâncias da vida, somo impelidos a sair o objetivo inicial para empenhar outro empreendimento. E, por fim não conseguimos manter a nossa mente e objetivos fixos em nossa vida. Pois toda unidade fora perdida naquele momento inicial.
Desejo expressar a importância da unidade, na família, na igreja, no trabalho, na escola, enfim, em todos os ambientes onde os relacionamentos humanos se fazem presentes. Naturalmente nunca pensaremos a mesma coisa em um grupo de pessoas tão diferentes, mas devemos desenvolver um espírito de unidade para entender que antes das diferenças existem projetos e sonhos comuns que nos une. Pois se o alcance do objetivo for atrapalhado pelas divisões, certamente todo o objetivo será destruído, como sabiamente ensinou Jesus.
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
terça-feira, 11 de setembro de 2012 0 comentários

Contudo, tenham cuidado para que o exercício da liberdade de vocês não se torne uma pedra de tropeço para os fracos. I Coríntios 8.9 NVI
 
Liberdade! Palavra linda e com grandes significados. Todos nós ansiamos por liberdade. Desejamos viver com liberdade desde a infância. Mas, o engraçado é que a liberdade parece ser utópica. Sempre ansiamos por ela, mas parece que ela nunca vem de fato, e então vivemos em um sentimento de prisão; prisão nos compromissos, prisão financeira etc. Parece que quanto mais desejamos a liberdade, mais nos aprisionamos.
 
É engraçado que quando temos um pouco de liberdade somos exortados a ter cuidado com ela. A liberdade nos dá a impressão de que é uma arma muito poderosa, capaz de destruir uma pessoa ou de contradizer preceitos importantes da liberdade de todos os seres da terra. Com minha liberdade individual, posso destruir a liberdade da coletividade.
 
O nosso exercício inadequado da liberdade pode também ser um fator de inibição ou escândalo para a pessoa que deseja se aproximar de Deus. Aliás, muitas vezes somos indagados pela questão: até onde eu posso ir? A resposta da palavra de Deus é simples você pode ir até o limite do bom senso de não ferir a liberdade que os outros têm de se encontrar com Cristo.
 
A liberdade é irmã da responsabilidade. A verdadeira liberdade se dá quando sei equilibrar perfeitamente o prazer de ser livre com as implicações dessa minha liberdade na vida da coletividade. Se eu e você soubermos fazer isso, estaremos usando nossa liberdade de forma consciente, responsável e feliz.
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
segunda-feira, 10 de setembro de 2012 0 comentários

Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que ali firmaste, pergunto: Que é o homem, para que com ele te importes? E o filho do homem, para que com ele te preocupes? Salmo 8.3-4 NVI


Há um cântico antigo que fazia essa mesma afirmação com palavras diferentes. Dizia assim: “apesar dessa glória que tem tu te importas comigo também.” Isso mesmo. Se formos pensar bem, como podemos conciliar um Deus em que todo o universo não pode comportar com a mensagem do cuidado de Dele com cada criatura, inclusive com os meus problemas do dia a dia?

É espantoso saber que o mesmo Deus que dirige todas as coisas no Universo, está presente aqui nesse nosso mundo, e, ao mesmo tempo, contempla com a mesma intensidade, com o mesmo cuidado, a estrela Andrômeda, que está a muito distante de nós. Podemos chegar então à conclusão do quanto somos importantes para esse Deus. O salmista fica espantado com isso. Ele implicitamente ensina com uma pergunta reveladora: Que é o homem, para que com ele te importes? O que faz Deus se importar com os seus problemas? O que o faz mandar o seu próprio Filho para resgatar você? Será que Deus não tem problemas demais para resolver no Universo inteiro?

Penso que devemos refletir nestas questões. E enquanto reflito, glorifico a Deus pela importância que tenho para Ele. Apesar de todo o Universo não contê-lo, posso estar seguro de que minhas orações são ouvidas. De que minhas dificuldades são contempladas e de que Deus cuida de cada uma das minhas decisões guiando-me a um caminho eterno. Sou muito importante para Deus. Você também!

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
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Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que ali firmaste, pergunto: Que é o homem, para que com ele te importes? E o filho do homem, para que com ele te preocupes? Salmo 8.3-4 NVI


Há um cântico antigo que fazia essa mesma afirmação com palavras diferentes. Dizia assim: “apesar dessa glória que tem tu te importas comigo também.” Isso mesmo. Se formos pensar bem, como podemos conciliar um Deus em que todo o universo não pode comportar com a mensagem do cuidado de Dele com cada criatura, inclusive com os meus problemas do dia a dia?

É espantoso saber que o mesmo Deus que dirige todas as coisas no Universo, que está presente aqui nesse nosso mundo, ao mesmo tempo, contempla com a mesma intensidade, com o mesmo cuidado, a estrela Andrômeda, que está a muito distante de nós, podemos chegar à conclusão do quanto somos importantes para esse Deus. O salmista fica espantado com isso. Ele implicitamente ensina com uma pergunta reveladora: Que é o homem, para que com ele te importes? O que faz Deus se importar com os seus problemas? O que o faz mandar o seu próprio Filho para resgatar você? Será que Deus não tem problemas demais para resolver no Universo inteiro?

Penso que devemos refletir nestas questões. E enquanto reflito glorifico a Deus pela importância que tenho para Ele. Apesar de todo o Universo não contê-lo posso estar seguro de que minhas orações são ouvidas. De que minhas dificuldades são contempladas e de que Deus cuida de cada uma das minhas decisões guiando-me a um caminho eterno. Sou muito importante para Deus. Você também!

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quinta-feira, 6 de setembro de 2012 0 comentários

Ouvindo o homem e sua mulher os passos do SENHOR Deus que andava pelo jardim quando soprava a brisa do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus entre as árvores do jardim. Mas o SENHOR Deus chamou o homem, perguntando: “Onde está você?” E ele respondeu: “Ouvi teus passos no jardim e fiquei com medo, porque estava nu; por isso me escondi”.  Gênesis 3.8-10 NVI
 
Esse texto nos traz informações importantes sobre a natureza da consciência humana. Sempre que o leio me pergunto: por que isso tudo teve que acontecer? Independente da riqueza poética que essa narrativa descreve, consigo enxergar o quanto o medo de Deus está ligado ao sentimento de culpa em que a humanidade mergulhou. O medo pode ser muitas vezes, sinal de consciência culpada.
 
O texto relata a queda do homem. Ele estava no jardim com toda a plenitude da bênção de Deus sobre a sua vida. Entretanto, ele escolheu viver por si próprio, independente de Deus. Experimentou da árvore do conhecimento do bem e do mal e quando Deus os visitou estavam escondidos com medo de Deus como crianças que ficam silenciosas quando fazem suas travessuras para que os pais não percebam.
 
A consciência de culpa pelo erro tem acompanhado a humanidade de geração em geração. Isso tem trazido grandes danos desde Adão até nós. Muitas vezes sabemos o que é certo, e até desejamos fazer, no entanto as influências do mal vêm sobre nós e saímos do propósito de Deus em nossa vida. A humanidade tem sua “queda” todos os dias quando eu e você somos assim.
 
A consciência culpada do pecado traz medo de Deus. E então, buscamos diversos subterfúgios para encobrir esse medo. Alguns fundamentam doutrinas falsas de paz interior; uma paz sem reconciliação com Deus. Outros chegam a negar a existência de Deus. Enfim, fazemos diversos “escapes” psicológicos para tentar fugir da “visita” de Deus em nosso coração. O homem moderno não mais se esconde em árvores para fugir de Deus. Ele procura de todas as formas tirarem Deus do seu pensamento para não se sentir culpado.
 
Pense Nisso!
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quarta-feira, 5 de setembro de 2012 0 comentários

Disse o SENHOR: “Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, os homens e também os grandes animais e os pequenos e as aves do céu. Arrependo-me de havê-los feito”. A Noé, porém, o Senhor mostrou benevolência. Gênesis 6.7-8 NVI


Desejo escrever sobre seguir a maioria. Sim, porque muitas vezes somos influenciados pela que a maioria faz. “Todo mundo faz!” Repetimos esse “slogan” sempre. Esquecemos, porém, que nem sempre o que a maioria faz é o certo. O texto acima mencionado fala de uma maioria que não agradava a Deus. Eram pessoas que deliberadamente preferiam viver longe do propósito eterno do Senhor; deliberadamente optavam por seguir seu modelo de impiedade geração após geração porque “todo mundo” era assim.

Entretanto, diz o texto que um único homem achou graça aos olhos do Senhor. O seu nome era Noé. Noé demonstrou que nem sempre o que todo mundo faz pode ser padrão de vida para aqueles que desejam agradar a Deus. Ele achou graça aos olhos do Senhor, e este, mostrou a sua benevolência para Noé.

Ser fiel a Deus nesta geração não é fácil. Como também na época de Noé não foi. Ele pagou um alto preço pela sua fidelidade e obediência. Construiu uma arca, passou cerca de 150 dias com animais de toda espécie que conhecemos, enfrentou a zombaria dos demais. No entanto, foi salvo e herdou todo o planeta para si. Nem sempre a maioria tem razão! Nem sempre o que todo mundo faz é o padrão que Deus deseja para a nossa vida.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
 
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