segunda-feira, 15 de outubro de 2012 0 comentários

Exortamos vocês, irmãos, a que advirtam os ociosos, confortem os desanimados, auxiliem os fracos, sejam pacientes para com todos.
I Tessalonicenses 5.14 NVI


Como seria bom se nossas ações e palavras fossem equilibradas como somos ensinados no texto acima. Vejam vocês, o apóstolo Paulo nos dá informações importantíssimas para o nosso relacionamento com as pessoas ao nosso redor. Mas, a despeito de todas essas informações o fato é que nem sempre somos assim. Preferimos falar com terceiros sobre os nossos amigos do que viver um relacionamento sincero.

O apóstolo nos dá dicas importantes e valiosas. “Advirtam os ociosos”, aqueles que vivem sem produzir algo de útil na vida, “confortem os desanimados.” Isso é muito importante, pois, na verdade, preferimos isolar o excluir os desanimados e não confortá-los a se levantar a continuar a caminhada. Ele também diz: “auxiliem os fracos”, mas o que desejamos é viver perto dos fortes. Infelizmente, assimilamos muito bem a teoria de que os mais fortes sobrevivem como se fosse uma verdade absoluta, mas se formos ver de acordo com o que somos ensinados, o conselho é auxiliem os fracos e não abandone os fracos.

Paulo conclui essa parte do seu pensamento orientando a todos nós sobre uma coisa importantíssima: “sejam pacientes com todos.” Agora observe. Se eu sou paciente com todas as pessoas com sua individualidade e subjetividade, logo serei apto para consolar, advertir, auxiliar e viver relacionamentos sinceros com todas as pessoas. Devemos ser pacientes se desejamos ser amados e acolhidos quando precisarmos.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012 1 comentários

Quando chegaram à eira de Nacom, Uzá esticou o braço e segurou a arca de Deus, porque os bois haviam tropeçado. A ira do Senhor acendeu-se contra Uzá por seu ato de irreverência. II Samuel 6.6-7 NVI
 
Fico pensando às vezes em qual a razão de Deus não fulminar as pessoas mais como fazia antigamente. O texto aqui fala que a arca da aliança (que representava a presença do Senhor) estava sendo transportado por bois, o que era contra as regras, ela tinha que ser transportada por sacerdotes por meio de varas e não por animais. Acontece que em meio a uma festa no transporte da arca os bois tropeçam e Uzá, muito bem intencionado, segura a Arca e o que acontece é que ele é fulminado pelo seu “ato”.
 
Fico pensando às vezes por que Deus não fulmina políticos corruptos que usam do seu nome santo para se promoverem, falsos pastores que usam a boa fé de pessoas simples para enriquecerem falando sobre Deus, lideres religiosos que promovem guerras e dizem que foi mandado de Deus destruir famílias inteira, povos inteiros, contradizendo as palavras  do próprio Deus quando diz que “Vinha para buscar e salvar o que se havia perdido.”
 
Reflito concluindo que isso não acontece mais por três razões: primeiro nós temos o poder de lutar contra os maus por meio do bem. Como seguidores de Cristo, podemos viver a vida que Deus deseja e por meio da Palavra ir de encontro aos que fazem o mau e manifestar o desejo, reprovação e misericórdia de Deus na vida deles. A segunda razão é que ficou mais do que provado em toda a Bíblia que fulminar pessoas, cair fogo do céu, carruagens de fogo, não são capazes de fazer ninguém amar a Deus, pois ninguém é forçado a amar, a não ser que seja amado primeiro e foi exatamente o que Deus fez por nós em Cristo. E por último se Deus continuasse a fulminar pessoas pelos seus erros eu não estaria escrevendo esse texto, pois certamente já teria sido fulminado.
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
terça-feira, 9 de outubro de 2012 0 comentários

Então o Senhor perguntou a Caim: “Onde está seu irmão Abel?” Respondeu ele: “Não sei; sou eu o responsável por meu irmão?”
Gênesis 4.9NVI
 
Os textos bíblicos do relato da criação, queda e dos primeiros homens que habitaram na terra, nos revelam uma coisa interessante sobre o caráter interrogatório de Deus. Sim! O modo como Deus trata de questões que abalaram a terra e o cosmos apenas com perguntas. Observe. Em Gênesis 3.8 Deus pergunta a um Adão escondido: “Onde está você?” quatro versos depois Ele pergunta a mulher: “Que foi que você fez?” quando Caim praticou o primeiro assassinato da terra, Deus faz essa pergunta acima: “Onde está seu irmão Abel?” interessante que um Deus onisciente, que sabe quando uma folha cai no chão, faz perguntas tão fundamentais e ingênuas depois de atos tão difíceis de explicar.
 
Interessante notar também que Deus não faz nenhuma pergunta à Serpente. Deus não tem nenhum trato, nenhuma aliança com a Serpente, mas com o homem e a mulher Ele tem um pacto. Uma aliança, e força os mesmos a confessar suas falhas e seus fracassos, pois os mesmos só poderiam ser restaurados a partir da confissão. Daí a razão das perguntas teoricamente ingênuas. Forçar a falar aquilo que tem abalado a nossa vida.
 
Porém a resposta de Caim revela alguém que não deseja depositar em Deus seus fracassos para ser restaurado pelo Senhor. Caim acabara de matar a seu irmão e responde ao Deus onisciente: “Não sei; sou eu o responsável por meu irmão?” ao invés de confessar sua inveja e assassinato ele preferiu inutilmente encobri-los diante de Deus e recebeu sua devida punição na alma. Podemos escolher encobrir nossos erros e pecados a Deus ou sermos restaurados a partir de nossos delitos. O salmista no salmo cinquenta e um, verso cinco e seis assim aduz: Sei que sou pecador desde que nasci, sim, desde que me concebeu minha mãe. Sei que desejas a verdade no íntimo; e no coração me ensinas a sabedoria.
 
Onde está seu irmão Abel? Perguntou Deus a Caim. O que você tem a me confessar hoje? Pergunta o Senhor a todos nós!
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quinta-feira, 4 de outubro de 2012 0 comentários

O homem é como um sopro; seus dias são como uma sombra passageira.
Salmo 144.4 NVI
 
Você já imaginou o quanto a vida é passageira? Fatos e imagens que estão em nossa mente sob a ilusão de que aconteceram com proximidade, quando analisados cronologicamente verão que já passaram décadas de que aquele fato, aquela imagem se passou. A verdade é que o salmista tem razão o homem é como um sopro que uma vez “soprado” se expande e paira no espaço sem fim com a imagem do que passou só que em forma desvanecente.
 
Uma vez que sou um sopro e que meus dias são apenas uma sombra, deve haver algo de útil nessa vida na Terra que o “hálito” de minha vida sirva para alguma coisa. Uma vez que sou um sopro, uma sombra, minha presença transcende o ambiente e dependendo que como for o resultado de minha presença o ambiente melhora ou piora de acordo com o sopro da minha vida.
 
O texto aborda também em seu significado a questão da finitude. Como o sobro e a sombra se expande nos espaços vazios de maneira rápida e furtiva assim é a minha vida em direção aos espaços infinitos da existência. Portanto, sabendo que a vida passa de maneira tão fugaz, o que levamos na existência é o sopro expandido da minha transcendência por onde eu andar e viver.
 
Assim, desafio você a ser um hálito perfumado por onde andar. Mas lembre-se você tem muito pouco tempo para perfumar o ambiente onde está.
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra

 

 
segunda-feira, 1 de outubro de 2012 0 comentários

Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus.
I Coríntios 1.18 NVI
 
Tenho a sensação de que seguir a Cristo é um pouco paradoxal. Por um lado você sente que está em um lado bom da vida. A paz que excede todo o entendimento invade você. Mas por outro lado, podemos ver o quando essa mensagem traz consigo um lastro de loucura com relação à contracultura em que vivemos. Sim, porque a mensagem que traz paz ao coração fala de morte, de cruz, (que era um instrumento de execução dos mais cruéis que já existiu); fala da vitória também na ressurreição, mas pense: o maior símbolo do cristianismo não é a tumba vazia, mas sim, uma cruz.
 
Paulo também tem esse pensamento e chega a uma conclusão: essa mensagem da cruz sem dúvida parece loucura, mas é uma loucura para aqueles que perecem nas contraculturas e nas lógicas desse mundo. A mensagem da cruz pode parecer loucura mesmo, mas o que ela produz no interior excede o pensamento lógico desse mundo e assim ele diz: “para nós estamos sendo salvos, é o poder de Deus.” Para aqueles em que a influência da culpa está sendo vencida por meio de Cristo, e só por meio dele, é o poder que restaura converte e regenera.
 
Portanto, sempre a mensagem da cruz sempre será loucura nessa contracultura que vivemos. Porém para aqueles que decidem viver essa “loucura” mais sábia que já existiu, o poder de Deus o toma de tal maneira que a liberdade tem ai o seu triunfo final. Vivencie o poder de Deus em sua vida!
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
 
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