sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014 0 comentários

Quando eu morrer, quem sabe?

Quando eu morrer, quem sabe? Quem sabe terei devidamente aquilo com o qual sempre sonhamos em nossa existência finita. A honra sem hipocrisia, o respeito sacralizado, a lembrança sempre vista com carinho e saudosismo. Quando eu morrer, quem sabe? Não precisarão mais agir com falsidades para comigo, pois de nada mais interessará palavras lisonjeiras a alguém que se foi. Ao contrário, quando morremos passamos para um estágio de um “respeito santo”. Falam dos mortos, da maneira que esses mortos, quando vivos, sem dúvida desejariam que falassem dele.

Quando eu morrer, quem sabe? Receberei honra. A honra que talvez jamais receba em vida. Talvez leiam meus textos, talvez publiquem, talvez vire nome de sala, edifício entre outras coisas que os homens fazem para honrar a memória dos mortos. No entanto, de nada mais valerá toda essa honra, se, em vida, não as recebi. Talvez vire nome de rua, de cidade, mas o que importa? Se me privaram dessa honra em vida, para que em minha morte?  Ficarei na memória de outros, sem ter memória de ninguém.

Quando eu morrer, quem sabe? Entrarei em um nível de respeitabilidade que todos nós desejamos em vida. Quando passamos daqui, as pessoas sempre se referem a nós com carinho, falam sobre as coisas boas que fizemos e procuram não enaltecerem os defeitos, as limitações e os erros cometidos. Com isso, não enxergam que era esse tipo de respeito e consideração que desejávamos o tempo todo e não foram capazes de perceber isso. A “memória” dos mortos é sacralizada na memória nos vivos.


Quando eu morrer, quem sabe? Serei para as pessoas aquilo que elas achavam de mim, mas não tinham coragem de me dizer, talvez por vergonha ou para que eu não me envaidecesse sobre o que pensavam. Mas pergunto: Por que os homens privam outros homens da honra e o respeito devido em vida para dá-los depois da morte? Não consigo entender. Talvez só entenda quando eu morrer. Quem sabe?
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014 0 comentários

Palavras agradáveis

“A vossa palavra seja sempre com graça, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um.” Colossenses 4.6

Não sei se você já observou, infelizmente existem pessoas que professam seguir a Cristo, mas em seu interior continua com assuntos, conversas, conceitos que não fazem parte de uma nova vida que supostamente professa. Não estou querendo dizer com sobre ações, costumes morais em si, mas sim, que muitas vezes tal pessoa ficou até pior do que era, do ponto de vista social, depois que supostamente teve um encontro com Deus.

Vou explicar! Muitas vezes, uma pessoa entrega a sua vida a Cristo, mas entende falsamente que não deve mais viver em sociedade. Abandona os amigos, não conversa mais com as pessoas, vivem isoladas no seu “mundinho” religioso. Mas não é isso que aprendemos de Cristo. Jesus foi até acusado de ser amigo de publicanos, pecadores e beberrões. Ter uma nova vida não significa isolar-se do mundo, mas sim, irradiar luz por onde passa.

Esse texto bíblico acima, expressa bem o que desejo dizer. A nossa palavra deve ser sempre com graça, ou seja, deve ser sempre bom estar perto de nós, pois a nossa palavra é agradável, transmite paz, edificação verdadeira e amizade sincera. Por isso ela é temperada com sal. O crente que compreende isso, é aquele que tem “assunto”, é interessante, e não enfadonho. Pessoas assim são grandes ganhadores de almas. Deixemos o isolamento que a religião oferece e tentemos buscar mais a graça de Cristo em nossos relacionamentos.

Pr. Alonso Júnior

Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014 0 comentários

O amor é o reflexo da santidade

Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos. I João 3.16 NVI


Li há algum tempo algo interessante sobre o verso acima. Dizia que esse texto parecia uma continuação do texto do Evangelho, escrito pelo próprio João no capítulo três, verso dezesseis: Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” Dizia também o texto que, uma vez que Deus tanto nos amou e deu-nos o seu próprio Filho (João 3.16), nós deveríamos ter o mesmo espírito de amor, renúncia e serviço para com os nossos irmãos (I João 3.16). Linda abordagem do autor, mas desejo me ater no verso acima.

Uma palavra que me chama à atenção no texto é a palavra “devemos”. Essa palavra não quer apenas indicar uma possível pretensão, sujeita à minha vontade de querer ou não, mas sim, um impulso moral irresistível! Um dever! Ou seja, o Espírito de Cristo que habita em mim me atrai ao seu amor de tal maneira que não existe outra resposta a isso que não seja amar os meus irmãos. Assim, eu vou ver as pessoas como Deus as vê, cuidar delas como Deus cuida. Portanto, o amor aos irmãos é o reflexo da minha santidade com Deus. Cristo foi assim, e devemos tentar ser da mesma maneira. Pense nisso!

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra  
 
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