quinta-feira, 21 de março de 2013 0 comments

“Assim também vocês, quando tiverem feito tudo o que lhes for ordenado, devem dizer: ‘Somos servos inúteis; apenas cumprimos o nosso dever’ ”.
 Lucas 17.10 NVI


Todos nós gostamos de ser admirados, elogiados e reconhecidos. Tenho sempre falado isso e me esforçado para reconhecer aqueles que trabalham comigo visando o engrandecimento da Obra de Deus. Realmente reconheço que sem as orações, sem o desprendimento e amor para com Deus e confiança em nosso ministério, nada poderia ser feito. Não fazemos nada sozinhos. Sempre temos a ajuda de águem, nem que seja apenas a influência.

Jesus, porém, faz uma advertência interessante para cada um de nós. E eu chamo de amor no cumprimento do dever. Um grande filósofo, Kant, já nos exortou que “a felicidade consiste no cumprimento do dever”. E o dever que Jesus aborda aqui é o nosso dever de, como seres criados, servir a Deus que o Senhor de todas as coisas e que, nós, seus servos, apenas devemos cumprimos o nosso dever de servi-lo, mas Deus continuará sendo o mesmo Deus mesmo com os relaxamentos dos nossos deveres para com Ele.

Deus é o Senhor que exige o cumprimento do nosso dever como servos Dele. Mas, apesar disso é generoso para nos recompensar, mesmo não sendo obrigado a isso. Lembre-se Ele é o Senhor! Quando supostamente dedicamos tempo na Obra do Senhor tentando “pagar” o que desejamos, o nosso coração não é sincero para com Deus. Ele contempla os corações. A grande questão é amo servir a Deus ou desejo reconhecimento em servir a Deus? Quem ama servir a Deus receberá as duas coisas. Lembre-se: “Servo bom e fiel”(MT 25.21). Quem deseja apenas o reconhecimento em servir a Deus sem um coração sincero, essa palavra é para você: “Somos servos inúteis; apenas cumprimos o nosso dever”.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quarta-feira, 20 de março de 2013 0 comments

E lhe disse: “Tudo isto te darei, se te prostrares e me adorares”.
Mateus 4.9 NVI


Diante de tudo o que temos visto nesses últimos dias pelas falsas teologias e filosofias de vida, esse verso acima nos faz sentir que o próprio Jesus falou isso. Vejam esse texto que inventei: “Então Jesus reuniu seus discípulos e mostrou em um só momento todos os desejos do coração, todos os sonhos de conquista, toda a alimentação da soberba, todo o egoísmo de desejar pensar em si mesmo... E lhe disse: Tudo isto te darei, se te prostrares e me adorares”. Impossível! Não é mesmo? Ver o Mestre dizendo ou fazendo algo assim. Na verdade esse texto mostra justamente o contrário. O Mestre nos ensina a carregar a cruz, e se despojar de si mesmo para amar!

Essa frase é justamente do nosso inimigo, o Diabo, por ocasião da tentação de Jesus. Como o Cristo, O Verbo eterno de Deus se encarnou, Ele passou pelas mesmas dificuldades e tentações pelas quais passamos. E essa é uma delas: “Tudo isso te darei” essa frase é a causa do stress da vida humana, do falso progresso e da consequente exploração do homem pelo próprio homem. E a promessa de uma vida deleitosa, porém sem paz.

Infelizmente essa mensagem chegou também misturada à mensagem religiosa, da barganha com Deus. É só ver os inúmeros sermões da televisão e de muitos púlpitos por alguns pregadores desse nosso tempo. Uma análise simples perceberá essa frase implícita em seus sermões. Muitas pessoas têm sido enganadas pelo Diabo achando que estão adorando Jesus. Desafio você a distinguir claramente a voz de Jesus e se desvencilhar do convite encantador, mas enganoso da ambição egoísta que suavemente nos tenta todos os dias: “Tudo isto te darei”. Essa tentação só poderá ser vencida quando o meu coração começa a ser preenchido pelo “Tudo de mim, darei a ti Senhor Jesus”

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
terça-feira, 19 de março de 2013 0 comments

Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre! Amém! 
Efésios 3.20-21 NVI


Muito se fala sobre a fé, muito se escreve sobre fé. As pessoas que tem algum vínculo religioso sempre nos exortam a termos fé, a crermos no impossível, na providência de Deus que nunca nos deixa, aliás, a providência que sempre nos aguarda em nosso caminho, senão não seria providência (o ato de Deus prover). Mas o que é mais interessante é que a fé na provisão já começa pequena em relação à provisão em si. Deixe-me explicar: Se cremos que Deus vai prover as minhas necessidades que sei, em tese, quais são, e se Deus opera em mim infinitamente mais do que eu penso ser minhas necessidades, logo a minha fé na provisão de Deus se limita ao meu pensamento finito em quanto Deus derrama suas provisões com seu pensamento infinito. Assim é a provisão de Deus: com os olhos do infinito; assim é a nossa necessidade: com os olhos do finito.

Quando me entrego pela fé à provisão de Deus, passo a enxergar o infinito mesmo em minha finitude. Assim, é esse movimento de pensar a provisão impossível, mesmo com meu pensamento limitado na provisão possível, juntamente com meus irmãos e irmãs, que se reúnem com essa mesma fé, que a glória da igreja é manifestada! A beleza da Igreja de Cristo não está em seus prédios e nem está em suas organizações eclesiásticas. A glória da igreja está no seu ajuntamento de fé. Nesse ajuntamento de fé o nome do Senhor Jesus é glorificado. E uma vez que O Sumo Pastor que provê infinitamente mais do que pedimos ou pensamos nos entregamos nesse infinito de provisão pela fé.

Aconselho você a desenvolver a sua fé. Pois somente ela poderá fazer você sair das limitações da existência e visualizar o infinito.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra

segunda-feira, 18 de março de 2013 0 comments

“Não o impeçam”, disse Jesus, “pois quem não é contra vocês, é a favor de vocês.” Lucas 9.50 NVI

O que fizemos com a nossa pretensão de carregar uma mensagem de paz e esperança? Quando vejo o preconceito, as divisões as dissidências entre aqueles que professam a fé cristã, me pergunto: onde estão os tais pacificadores com os quais o Senhor Jesus falou? O Mestre disse certa vez que eles seriam mais-que-felizes... Bem aventurados! Mas não deve ter ninguém assim nas religiões, pois ao invés de se mostrarem como pacificadores, preferimos o rótulo de revolucionários. Nunca vi Jesus achar graça em nenhum revolucionário, apesar Dele mesmo fazer uma revolução no mundo, uma revolução às avessas, uma revolução do amor.

O problema das grandes divisões está na pretensão de sermos os gestores das intenções de Deus no mundo. E cada grupo acha que faz o trabalho de Deus melhor. “Certamente isso contraria a Deus!” Exclama uns. “Não, o que você faz não agrada a Deus!” Rebate outro grupo, e assim vamos nós nessa briga diária que nos cerca que são as religiões. Fico imaginando (tenho o direito e imaginar à vontade) o Mestre nos contemplando, vendo todos os nossos desencontros em achar-nos portadores das intenções de Deus.

Engraçado é que um dos discípulos do Mestre achou isso também e teve a mesma reação que sempre temos. O verso anterior nos revela: Disse João: “Mestre, vimos um homem expulsando demônios em teu nome e procuramos impedi-lo, porque ele não era um dos nossos”.Lc. 9.49NVI . o discípulo achava que poderia de alguma maneira, limitar o poder de Deus, a fé das pessoas em Deus e a Soberania de Deus em fazer o que desejar a um grupo seletivo de pessoas. No caso aqui, os discípulos. Mas a resposta de Jesus é: “Não o impeçam”, ...“pois quem não é contra vocês, é a favor de vocês.” Ainda hoje o Nosso Senhor anda dizendo a mesma coisa  sem ser entendido pela grande maioria das pessoas que professam a fé Nele, mas impedem que outros grupos cristãos sejam abençoados, simplesmente porque não andam conosco. Deus não nos chamou para a dissolução mas para a paz. A resposta de Jesus é bem clara para os seus discípulos: Onde meu nome é confessado e meu senhorio é estabelecido e a minha paz é buscada sinceramente, não os impeçam de me servir, pois quem não é contra nós é por nós!

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quinta-feira, 14 de março de 2013 0 comments

Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia!
I Coríntios 10.12 NVI


Todos nós somos cobrados para ficarmos ou permanecermos firmes! A inconstância não dá segurança alguma à sociedade que nos cerca. Desejamos líderes sólidos, pais seguros de tudo, governos invioláveis na questão da firmeza. Na verdade, não confiamos em alguém que não demonstra firmeza. Desejamos realmente ser guiados por pessoas acima de qualquer suspeita sobre seus pensamentos e decisões.

Agora pergunto: você e eu temos o mesmo pensamento desde que nascemos? Duvido que sim! Somos seres em constante mudança, construções e perspectivas de vida. Aquilo que pensava há trinta anos me parece ridículo hoje. Como então posso desejar firmeza de outra pessoa se nem mesmo eu sou firme? Talvez a resposta do parágrafo acima esteja nessa afirmação: eu quero dos outros o que não posso dar de mim mesmo!

Paulo com sua sabedoria inspirada sabia disso. Ele compreendia que a firmeza dependia da situação. Os cristãos de Corinto podiam ser firmes em um ponto e inconstantes em outro. A própria carta como um todo revela isso. Assim, devemos aceitar que a mesma construção que eu recebo pelo conhecimento, informações, sentimentos e experiências de vida que eu posso passar, meu próximo também passa e nessa experiência trocada novas ideias vão surgindo e velhos paradigmas vão se dissolvendo no curso do tempo.

É bem provável que nos próximos trinta anos (se eu estiver vivo) eu pense sobre o mundo de forma bem diferente do que penso hoje. Certamente você também! E entendo que isso é estar firme, por mais contraditório que pareça. O estar firme é ser um ser humano, um ser existente nessa aventura que é a vida, e não robôs programáveis que se enferrujam com o tempo. Pode ser que mude de ideia, mas hoje é o que penso!

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quarta-feira, 13 de março de 2013 0 comments

Sem dúvida alguma, o inferior é abençoado pelo superior.
Hebreus 7.7 NVI


Deus te abençoe! É uma frase singela, mas que tem um profundo significado espiritual. Já escrevi algo parecido sobre isso. Escrevi que, quando digo isso, afirmo que creio em um Deus soberano que somente pela sua graça, poder e amor é capaz de realizar o desejo do meu coração: abençoar você! Mas desejo expressar nessas linhas ainda outra visão sobre o ser abençoado: o sentimento de inferioridade. Mas não uma inferioridade negativa proveniente do pecado e do recalque de considerar as pessoas como nossos rivais. Mas uma inferioridade positiva que traz e produz bênçãos maravilhosas para a vida.

Paulo escreve algo parecido com isso em sua carta aos filipenses 2.3: “Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos.” Desejamos ser sempre abençoados. Mas, paradoxalmente, somos abençoados sendo inferiores. Que estranho! Preciso me inferiorizar para ser abençoado. Jesus em Mateus 23.12 afirma: “Pois todo aquele que a si mesmo se exaltar será humilhado, e todo aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.” Portanto, é inevitável para a bênção do superior a humildade do inferior.

Desejo desafiar você a “se inferiorizar”! Não da forma negativa, não valorizando seu ser criado à imagem e semelhança de Deus. Mas sim se inferiorizar diante de Deus que “resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes”. Então minha atitude com Deus, será refletida em minhas atitudes para com os homens criados à Sua imagem: humildade e mansidão. A receita para a bênção!

Pense Nisso!

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013 0 comments

O ímpio pode cometer uma centena de crimes e apesar disso, ter vida longa, mas sei muito bem que as coisas serão melhores para os que temem a Deus, para os que mostram respeito diante dele.
Eclesiastes 8.12 NVI


Em certas ocasiões fico pensando na pergunta: O que é melhor? Fazer o que é certo ou fazer o que dá certo? Acredito que você automaticamente vai pensar: “claro que é fazer o que e certo!” Todavia, somos tentados o tempo todo a fazer o que “dá certo” a despeito do que “é certo.” Grande dúvida! Desde Adão escolhemos o que dá certo em relação a essa escolha, mas achamos e falamos sempre que o melhor é aquilo que é certo.

Isso tem a ver com a nossa ambição pelo respeito das pessoas. Desejamos, no fundo, ser respeitado como indivíduo, como cidadão e a imagem do que verdadeiramente é “respeito” para nós é a imagem do sujeito “bem sucedido”, que “chegou lá” não importando a forma com que chegou mais tudo o que vemos e almejamos é chegar ao mesmo destino de vida. Assim, somos tentados ao fazer o que dá certo, mesmo contrariando todos os nossos conceitos de ética e civilidade.

Infelizmente sempre que buscamos o que dá certo, nos distanciamos do que é certo. Com raras exceções o que é certo será andar contra os conceitos pessoais de ambição. Assim aquele desejo de conquistar, de forma inocente, nossos méritos pessoais logo se transformará em um emaranhado de problemas que conquistamos para nossa própria ruína.

O que é certo só dá certo do ponto de vista da eternidade! Quando olho os desafios que o mundo me impõe com os olhos do céu, jamais farei concessões, mesmo com prejuízo próprio! O próprio Jesus disse isso “Ninguém pode servir a dois senhores... Deus e as riquezas.” Os olhos fixos na eternidade me farão sempre lembrar a quem devo servir e em que estou investindo minha vida: no céu ou na terra.

O sistema mundano pode muito bem valorizar o que dá certo, mesmo que de forma injusta e hipócrita, mas os que investem no que é certo olham para a eternidade que os esperam.

Pense nisso!

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra

 
;