terça-feira, 30 de abril de 2013 0 comentários

“O que vocês pedirem em meu nome, eu farei.” João 14.14NVI


O texto acima exposto são palavras de Jesus pouco antes de ser preso, julgado e crucificado. Revela a profunda intimidade com seus discípulos; são palavras finais do ministério terreno do Senhor entre os homens. Interessante esse texto pela força de sua sentença: “O que vocês pedirem em meu nome, eu farei”!  Que coisa boa!! Qualquer coisa que eu pedir... Mas espere um  pouco. Fazemos muitas orações e nem sempre recebemos aquilo que pedimos e olha que nunca nos esquecemos do que nos foi ensinado na igreja em nossas orações: “Em nome de Jesus, amem!” O que está revelado nesse texto que fica invisível a um primeiro olhar?

Observe, porém, a quem Jesus estava falando isso: aos seus discípulos. Pessoas que estavam profundamente íntimos do Mestre e que com Sua influência tinha sido moldados na mente e no coração para ser à semelhança de Jesus. O problema talvez esteja nisso: oramos em nome de Jesus, mas muitas vezes não expressamos o caráter de Jesus em nossas vidas fazendo dessa expressão, mero credo religioso.

Cristo nunca foi materialista e, no entanto muitas vezes fazemos orações que expressam puro materialismo e no final dizemos: “em nome de Jesus, amém!” Da mesma forma Cristo nunca foi orgulhoso, nem avarento e ao contrário, condenou todas essas práticas. Devemos estar atentos, se, na verdade, estamos expressando o caráter de Cristo em nossas orações para não ficar com meras expressões religiosas e nenhuma intimidade com Deus.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quinta-feira, 25 de abril de 2013 0 comentários

Os sacrifícios que agradam a Deus são um espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás. Salmo 51.17NVI


Em nossa existência há um constante “cair” e “levantar”. Em determinados momentos, percebemos que estamos caídos e em outros, levantados. O estar caído, significa que o peso das responsabilidades espirituais, do nosso dever para com Deus está em falta, e assim, o nosso espírito de sente esvaziado e com propensão ao pecado que tão de perto nos rodeia.

Davi tinha consciência disso. Ele escreve esse salmo quando cometeu um pecado pelo qual se envergonhou muito. No entanto, ele tinha consciência de que uma mera religiosidade não iria fazer com que sua espiritualidade voltasse a estar conectada em Deus, mas iria produzir somente hipocrisia religiosa.

Assim, Davi nos dá a receita que verdadeiramente nos “religa” a Deus. Um coração quebrantado. O coração quebrantado é um coração que conhece suas fraquezas e entende que somente em Deus é possível ganhar forças para vencer. É um coração que reconhece a vitória antes mesmo de chegar. Pois, reconhece que só podemos ser fortes buscando o auxílio do Senhor. Desafio você a viver a verdadeira religação com Deus: Um coração humilde e quebrantado disposto a obedecer.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quarta-feira, 24 de abril de 2013 0 comentários

Já lhes disse por carta que vocês não devem associar-se com pessoas imorais. Com isso não me refiro aos imorais deste mundo, nem aos avarentos, aos ladrões ou aos idólatras. Se assim fosse, vocês precisariam sair deste mundo. Mas agora estou lhes escrevendo que não devem associar-se com qualquer que, dizendo-se irmão, seja imoral, avarento, idólatra, caluniador, alcoólatra ou ladrão. Com tais pessoas vocês nem devem comer. I Coríntios 5.9-11NVI


Todos os dias somos desafiados a viver da maneira como agrada a Cristo, seguindo os mandamentos que Deus nos ordenou, porque entendemos que neles estão a vida, a paz e o sucesso nesse mundo. Porém, somos também desafiados todos os dias a conviver com pessoas que não tem o mesmo sentimento. Diante disso surge uma grande questão: O que fazer nos relacionamentos com as pessoas que não tem a mesma fé? Devo caminhar somente com aqueles que dizem viver o que eu vivo ou devo ampliar meus relacionamentos sempre com todos?

Muitas vezes percebemos que a influência negativa não está com as pessoas que não professam crer em Cristo. Nessas pessoas podemos ver também certo padrão ético e moral, famílias sólidas, amor e misericórdia com os enfraquecidos, desejo de repartir, enfim, todos os sentimentos cristãos mesmo sem professar a fé. E há até mesmo aqueles em quem nós temos de nos relacionar para viver nesse mundo, que nem sempre tem esses padrões, mas que devem ser alvo que nossa aproximação e influência.

O grande perigo que Paulo trata aqui, são aqueles que, dizendo-se irmãos cometem ações piores que muitos incrédulos. A sua influência é extremamente negativa, pois causa em nós cinismo e hipocrisia no relacionamento com Deus e nos relacionamentos entre os irmãos. Por isso a advertência: “Com tais pessoas vocês nem devem comer.” Apesar de supostamente serem irmãos, contudo, vivem uma vida cristã de hipocrisia e cinismo não levando a sério sua responsabilidade cristã e seu compromisso com Deus. Muito cuidado com esse tipo de gente!

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quinta-feira, 18 de abril de 2013 0 comentários

Aquilo que é bom para vocês não se torne objeto de maledicência.
Romanos 13.16NVI


Todos nós desejamos aquilo que supostamente achamos bom para nós. Nesse julgamento entre aquilo que é bom e o que ruim, muitas vezes deparamos com opiniões contrárias àquilo que considero bom. O que é bom para mim nem sempre é bom para o outro. Portanto, algumas perguntas nos vêm em seguida: O que é verdadeiramente bom ou ruim? Se algo que para mim é bom, como pode ser objeto de maledicência para o outro? Quem está falho em seu julgamento do que é bom ou ruim: sou eu ou meu próximo?

Nesse texto bíblico acima exposto, Paulo faz uma longa alusão aos relacionamentos humanos e nos auxilia com a informação de que nem sempre aqueles que estão próximos a nós tem o mesmo grau de iluminação, história de vida e cultura do que nós. Entretanto, o que deve ser primordial em minha maneira de viver, supostamente mais iluminada, é tratar com respeito e carinho para com aqueles que não tiveram a construção do pensamento  semelhante a minha.

            Portanto, se o que julgo como bom vai de encontro com aquilo que meu irmão considera ruim e se, mesmo assim, continuo fazendo, torno-me obscurecido pela arrogância, encharcado pelo orgulho e assim funestamente preso na escuridão dos maus pensamentos. Quanto ao meu irmão, como mecanismo de defesa, irá criticar meu comportamento. Observe quanta dificuldade há quando não sabemos reconhecer a importância das opiniões e do crescimento das pessoas ao nosso redor para sermos, não melhores do que eles, mas melhores do que nós mesmos.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
terça-feira, 16 de abril de 2013 0 comentários

“E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará”.João 8.32NVI

Hoje desejo escrever algumas palavras sobre verdade e liberdade. Todos nós valorizamos essas palavras. Desejamos estar sempre próximos de pessoas que vivem relacionamentos honestos e sinceros conosco e que jamais tirem de nós a sensação de liberdade. Isso é bem claro nos relacionamentos humanos. Repudiamos sempre pessoas “falsas” e “sufocantes” justamente por essas razões: elas nos tolhem de nossa liberdade e do nosso direito de ouvir a verdade.

Para ter liberdade, é necessário viver a verdade. Os criminosos ficam presos, pelo menos em tese, porque não desejam viver a verdade. Desejam reprimir as liberdades dos outros. Viver a verdade é fazer o que é certo. Viver a verdade é agir conforme a consciência moral de que a minha liberdade está intimamente ligada à liberdade dos meus semelhantes. Nem mais, nem menos. Uma liberdade individual só é livre com outra liberdade individual.

Jesus estava referindo a si mesmo como a verdade que liberta. Em Cristo, podemos ver nitidamente o exposto acima pela sua vida e exemplo. Cristo sempre exerceu a sua liberdade, nunca cerceando a liberdade de outrem. Até mesmo sua Missão expressa a sua liberdade: deu a vida por nós voluntariamente. A verdadeira liberdade não é viver nas contingências desse mundo, não é viver em uma atitude de desprezo as liberdades dos outros, mas sim ter a consciência do seu dever e sendo fiel a isso. Quem assim o faz, É livre!

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
segunda-feira, 15 de abril de 2013 0 comentários

Pois o SENHOR é quem dá sabedoria; de sua boca procedem o conhecimento e o discernimento. Ele reserva a sensatez para o justo;como um escudo protege quem anda com integridade,pois guarda a vereda do justo e protege o caminho de seus fiéis. Então você entenderá o que é justo, direito e certo, e aprenderá os caminhos do bem. Provérbios 2.6-9NVI


Todos nós, de alguma forma, temos certa consciência do que é bom e justo. Apesar das muitas variações e dos conceitos muitas vezes distorcidos, sabemos que é bom acordar, se alimentar, se relacionar com outras pessoas. Também sabemos que é importante e bom ser justo não fazer o mal contra outra pessoa, respeitar os direitos que as pessoas têm na vida. Tudo isso é muito importante. Mas como criamos esse sentimento de respeito pelas pessoas e como recebemos isso?

Naturalmente alguns dirão: “Recebemos isso dos nossos pais!” outros também afirmarão que foi o nosso instinto de sobrevivência que nos levou a criar certas leis morais para que pudéssemos conviver em sociedade. No entanto, a mente humana é extremamente complexa e profunda em seus pensamentos e reflexões sobre a vida para que essas respostas simplistas pudessem ter o efeito necessário ao nosso anseio de desejar a resposta sobre a origem da lei moral implícita em nossa vida.

O autor desse provérbio tinha conhecimento de onde vinham todas as leis físicas, naturais e morais. Ele afirma que é o Senhor quem dá a sabedoria. Dessa sabedoria, surge o conhecimento e o discernimento. Ou seja, a moralidade humana. E distinguem entre aqueles que buscam essa sabedoria daqueles que a ignoram. Os justos são aqueles que conhecem os preceitos do Senhor, andam por ele e são protegidos pelo próprio conhecimento que receberam em seus corações sobre o que é bom e mal.

Não temos como não conhecer o mal. Mas a nossa oração deve ser sempre: “Senhor, apesar de conhecer o mal, peço a ti que me dê sabedoria para discernir o que é bom, do que é ruim; do que é vida e do que é morte, para que assim  eu escolha a vida. Amém!”

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
sexta-feira, 12 de abril de 2013 0 comentários

“Não apaguem o Espírito.” I Tessalonicenses 5.19NVI

Sempre achei esse pequeno verso bíblico muito interessante. Ele está lá no finalzinho da carta de Paulo aos Tessalonicenses, como instruções finais de uma carta a uma igreja em que o apóstolo havia iniciado um trabalho. Mas esse texto traz também, ainda que um pouco implicitamente, uma indagação oportuna. Como posso apagar o Espírito? Como posso apagar a Terceira Pessoa da Trindade? E no aspecto da salvação? Há uma possibilidade de perdê-la apagando o Espírito da minha vida?

Para entendermos um pouco melhor o significado desse texto, temos que escrever um pouco sobre a realidade religiosa da civilizações antigas. Eles cultuavam aquilo que era chamado de “o fogo sagrado”. Era uma chama que ficava sempre acesa dentro das casas e que não podia ser apagado de forma alguma. Segundo a crença, caso isso acontecesse, toda a família estaria em ruína. Assim era o pensamento da sociedade grega antiga. Parece que Paulo faz um pequeno trocadilho, com certa dose de ironia à religiosidade pagã, mas, no entanto, fazendo alusão aos crentes que o que eles mesmos jamais deveriam apagar era o Espírito. Ou seja, a influência sobrenatural de Deus sobre a vida e a família dos crentes em Tessalônica.

Ainda hoje, não devemos apagar a influência do Espírito Santo em nossas vidas. Devemos estar conscientes de que sua influência nos leva a caminhar em comunhão com Deus e a vitórias na vida espiritual. O “fogo” do Espírito sempre nos aquece e ilumina a nossa vida em nossa existência terrena e nos conduz, em paz, ao reino dos céus.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quarta-feira, 10 de abril de 2013 0 comentários

“há ... tempo de derrubar e tempo de construir...” Eclesiastes 3.1-3NVI


No livro do Eclesiastes, existem muitas sentenças que nos fazem refletir. Refletir sobre a vida e o sentido do viver humano. No capítulo três encontra-se um texto no qual chamo de “hino ao tempo”. Fala de nossa “odisseia” nesse mundo e o curso do tempo orientando nossas ações. E então, no verso três encontra-se essa preciosidade: “Há... tempo de derrubar e tempo de construir...”. Podemos usar nossa mente e coração e viajar nas ondas desse profundíssimo verso. O que podemos construir? E o que podemos derrubar? Qual o momento certo para construir? E qual o momento certo para derrubar?

Diante de tantas perguntas, devemos delimitar o que derrubar e o que construir. Não desejo com essa breve reflexão, escrever sobre as façanhas da engenharia civil, mas sim, o que, ou quais conceitos e construções no curso da minha existência, construções essas que foram feitas pela minha história de vida, cultura e desenvolvimento, que um dia devem ser derrubado para a construção de novos conceitos e novas perspectivas de vida. Infelizmente, muitas pessoas no curso da vida, perdem o momento de derrubar conceitos obsoletos para se refazerem em seus horizontes construindo edificações novas e oxigenadas na mente. Desejam ficar em seu “mundinho” velho e decadente do que vivenciar o novo de Deus em seu coração.

O momento certo de se construir é quando entendo que devo crescer em minha caminhada junto a Deus nesse mundo. Quando isso acontece, começo a perceber o que de espaço deve ser retirado no terreno do meu coração e então chega ao momento de derrubar. Derrubar os velhos conceitos e deixar o Grande Construtor fazer a sua Obra preenchendo os espaços vazios com construções lindas e eternas. Interessante... talvez não seja sem razão que a ação de Deus se chame Obra...

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra  
terça-feira, 9 de abril de 2013 0 comentários

Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia.
II Coríntios 4.16NVI


Ninguém resiste ao teste do tempo. Que grande lição de vida aprendemos com o tempo. Nascemos, crescemos, mas, inevitavelmente, envelhecemos. A outra opção seria a morte, mas mesmo assim preferimos envelhecer. Uma pergunta fica em minha mente: o que é envelhecer? Não estou passando pela “crise da meia idade”, mas essa pergunta nos mostra que a grande compreensão da vida é entender que o homem tem dois lados: o de dentro e o de fora. O lado de fora é o que se mostra. As rugas, as ansiedades, as olheiras revelam mundos que ecoam aquilo que não se mostra que é o nosso interior.

Paulo tinha entendimento dessa impressão externa do nosso comportamento interno. No entanto, ele compreendia que o nosso interior só pode ser renovado que buscarmos as coisas certas para o rejuvenescimento da interioridade: a eternidade no coração. Quem pensa na eternidade não se desgasta com as coisas temporais e passageiras, quem põe sua segurança naquilo que é eterno não fica envelhecendo naquilo que é temporal. Nossa própria natureza tende a esse mundo, mas em nossa interioridade podemos rejuvenescer buscando as coisas eternas.

Desejo desafiar você a se rejuvenescer interiormente. Se isso acontecer nossas marcas do tempo não mais denunciarão nossos pesares, mas serão apenas testemunhas de nossa experiência de vida.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
    
quarta-feira, 3 de abril de 2013 0 comentários

Quer você se volte para a direita quer para a esquerda, uma voz atrás de você lhe dirá: “Este é o caminho; siga-o.” Isaías 30.21NVI


Qual é o caminho a seguir? Essa é uma das maiores dúvidas que o ser humano enfrenta em sua vida. Nessa “guerra” interior existem duas frentes a razão e a sensibilidade. E o homem permanece sempre nessa tensão entre a razão e as suas inclinações sensíveis. “Ouça o seu coração!” Dizem uns. “Devemos cumprir os nossos deveres!” Dizem outros. E nisso nossa vida vai seguindo o seu curso sempre com essa angústia das possibilidades que nos apresenta. Seguirei meu coração? Mas, e se meu coração estiver enganado? Cumprirei a voz do dever? Mas a vida é somente um cumprimento de deveres?

A melhor solução para todos esses desafios que a vida nos apresenta é buscar aquilo que traz paz e alegria. A paz e alegria é o que todo o ser humano deseja. É essa a equação da felicidade. E a felicidade pode estar em cumprir os deveres que a vida nos impõe e também viver sob os ditames do coração. Com paz e alegria eu encontro forças para enfrentar qualquer situação da vida. O problema é como posso ter paz e alegria? Buscando a Deus por meio de minha interioridade. Lembro-me do texto das Escrituras na parábola do filho pródigo que Jesus contou. O filho só volta para o Pai quando “caiu em si”. Só lembramos Deus quando olhamos para dentro de nós mesmos. Talvez seja por isso que fechamos os olhos quando oramos...

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra

terça-feira, 2 de abril de 2013 0 comentários

Se o mundo os odeia, tenham em mente que antes me odiou.
João 15.18 NVI



O que nos faz amar alguém? Será que são as afinidades? Será que são as conveniências? Ou será que é simplesmente o coração estar aberto para amar? Fico observando os comentários das pessoas sobre os cristãos. Comentários muitas vezes que são um destilar de ódio e intolerância, mas que, no seu conteúdo, se mostram criticando justamente essa suposta postura cristã. Dizem eles: “Os cristãos são fundamentalistas e intolerantes!”, “Os cristãos vivem em seus mundinhos de ódio e intolerância!” E com isso se esquecem de que nós vemos nos outros é aquilo que temos em nós mesmos. O que vejo muitas vezes é um discurso de ódio e intolerância que critica o suposto ódio e intolerância dos cristãos.

Todos os anos as pessoas lembram-se da crucificação do Senhor fazendo encenações e lembrando essa injustiça. Injustiça que fora cometida por aqueles que hoje se arvoram como defensores da paz e da tolerância. Defensores dos direitos individuais, mas que, ao mesmo tempo, desejam que a liberdade cristã seja tolhida para que suas próprias liberdades sejam estabelecidas. Isso não é verdadeira liberdade individual; essa é a verdadeira hipocrisia que tanto cobram dos cristãos.

Nosso Senhor sabia como se caracterizam os poderes humanos e nunca acreditou neles. Sabia que os verdadeiros hipócritas que destilam ódio e intolerância, o fazem para implantar sua própria ditadura e seus próprios entendimentos de “conceber” o mundo. Não são capazes de amar e respeitar simplesmente, mas desejam impor seus próprios valores odiando sempre. Fizeram isso com Cristo e fazem hoje com os cristãos. Devemos estar atentos a quem verdadeiramente não respeita as liberdades individuais.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
segunda-feira, 1 de abril de 2013 0 comentários



Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno.
II Coríntios 4.18 NVI


Somos muito influenciados pelo poder da imagem. Aliás, gosto muito de estudar o tema da imagem e o impacto que ela pode causar em nossa vida. Olhamos as marcas das grandes corporações e só em vê-las identificamos de que se trata. Valemos sempre da mesma máxima: “O que os olhos não veem o coração não sente.” Mas, será que isso tem um valor real ou apenas um valor relativo? A experiência com Deus, por exemplo, não se vê, porém se sente. E sente de tal maneira que somos levados não pela imagem exterior, mas por uma imagem interior que nos conduz a desejar estar onde Deus está.  

O apóstolo Paulo tratou desse tema da imagem e do impacto que ela causa em nosso coração, mas, ao mesmo tempo, lembra daquilo que não se pode ver, porém é real. Certamente ele conhecia os grandes desfiles militares do Império Romano e da grande influencia que as imagens do poder terreno exerciam sobre a vida das pessoas. Ainda hoje somos influenciados pelos poderes desse mundo que nos parecem muitas vezes indestrutíveis aos nossos olhos. Como Golias, fazendo citação ao duelo com Davi, se apresenta como algo que jamais poderemos vencer.

Mas o que não se vê é eterno, o que não se vê atua no interior. Os poderes desse mundo vão se dissolvendo com o tempo. Tanto o grande Império Romano se dissolveu como Golias foi destruído porque aquilo que não se vê os destruiu. Podemos valer da máxima de que “O essencial é invisível aos olhos.” Não podemos fixar nossa mente e nosso coração apenas naquilo que se vê; no poder que a imagem nos toca, no fruto do conhecimento do bem e do mal que nos enfeitiça. Mas temos de estar atentos à quilo que não se pode ver que são as coisas eternas que dominam todo o Universo e que fala ao meu e ao seu coração.


Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
 
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