quinta-feira, 18 de abril de 2013

Aquilo que é bom para vocês não se torne objeto de maledicência.
Romanos 13.16NVI


Todos nós desejamos aquilo que supostamente achamos bom para nós. Nesse julgamento entre aquilo que é bom e o que ruim, muitas vezes deparamos com opiniões contrárias àquilo que considero bom. O que é bom para mim nem sempre é bom para o outro. Portanto, algumas perguntas nos vêm em seguida: O que é verdadeiramente bom ou ruim? Se algo que para mim é bom, como pode ser objeto de maledicência para o outro? Quem está falho em seu julgamento do que é bom ou ruim: sou eu ou meu próximo?

Nesse texto bíblico acima exposto, Paulo faz uma longa alusão aos relacionamentos humanos e nos auxilia com a informação de que nem sempre aqueles que estão próximos a nós tem o mesmo grau de iluminação, história de vida e cultura do que nós. Entretanto, o que deve ser primordial em minha maneira de viver, supostamente mais iluminada, é tratar com respeito e carinho para com aqueles que não tiveram a construção do pensamento  semelhante a minha.

            Portanto, se o que julgo como bom vai de encontro com aquilo que meu irmão considera ruim e se, mesmo assim, continuo fazendo, torno-me obscurecido pela arrogância, encharcado pelo orgulho e assim funestamente preso na escuridão dos maus pensamentos. Quanto ao meu irmão, como mecanismo de defesa, irá criticar meu comportamento. Observe quanta dificuldade há quando não sabemos reconhecer a importância das opiniões e do crescimento das pessoas ao nosso redor para sermos, não melhores do que eles, mas melhores do que nós mesmos.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra

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