quarta-feira, 28 de novembro de 2012 0 comentários

Então foram para um lugar chamado Getsêmani, e Jesus disse aos seus discípulos: “Sentem-se aqui enquanto vou orar”. Levou consigo Pedro, Tiago e João, e começou a ficar aflito e angustiado. E lhes disse: “A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal. Fiquem aqui e vigiem”. Indo um pouco mais adiante, prostrou-se e orava para que, se possível, fosse afastada dele aquela hora. E dizia: “Aba, Pai, tudo te é possível. Afasta de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, mas sim o que tu queres”.
Marcos 14.32-36 NVI



Ler a narrativa dos momentos cruciais da obra de Jesus nesse mundo me dá uma sensação de angústia em todas as vezes que eu leio. Não posso deixar de ficar angustiado pelos momentos que antecederam a morte de Cristo. Sou impelido a entrar na cena, viver o momento, ver nitidamente a expressão de angústia no rosto de Cristo com as coisas que iriam suceder nos momentos posteriores. Ele sabia muito bem o que seria a agonia desses momentos. A tortura física, moral, emocional... enfim, é difícil para mim não sentir-me angustiado também.

Esse texto também me ensina algo importante sobre momentos de dificuldades da vida. O texto todo diz que Jesus chamou seus discípulos para orar. Deixou oito deles em um lugar, chamou Pedro, Tiago e João para irem mais adiante acompanhando Jesus (lembre-se: Judas Iscariotes já não estava mais com eles). No entanto, quando Jesus volta, encontra todos dormindo inclusive Pedro, Tiago e João que tinham ido com ele a certa altura. Às vezes a solidão é tudo o que temos como companhia, pois nem sempre as pessoas ao nosso redor, compreenderão a nossa dor, a nossa angústia e o que temos é a solidão da interioridade. Ela pode também demonstrar grande companheira para a cura e o encorajamento.

Outra lição importante é a obediência em meio a pressões de todo o tipo. Havia uma pressão de alguns para fazer de Jesus um rei que libertaria Israel da opressão romana, havia a pressão maligna para tirar o Cristo da cruz, e havia a humanidade, tão latente no Cristo, que o forçava a recorrer daquilo que podemos chamar de “instinto de sobrevivência”. Algo tão terreno e humano. Entretanto, Cristo já se mostrava vitorioso com a palavra: “contudo, não seja o que eu quero, mas sim o que tu queres.” Nisso vejo a chave para as vitórias espirituais. Contra aquilo que muitas vezes forma a nossa vaidade (fazermos reis de nós mesmos), expulsarmos a influência maligna de nossa vida, e vivermos pela fé. Grande lição para nós a lição do Getsêmani. A lição da obediência em meio a angústia.

Pense nisso!

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
segunda-feira, 15 de outubro de 2012 0 comentários

Exortamos vocês, irmãos, a que advirtam os ociosos, confortem os desanimados, auxiliem os fracos, sejam pacientes para com todos.
I Tessalonicenses 5.14 NVI


Como seria bom se nossas ações e palavras fossem equilibradas como somos ensinados no texto acima. Vejam vocês, o apóstolo Paulo nos dá informações importantíssimas para o nosso relacionamento com as pessoas ao nosso redor. Mas, a despeito de todas essas informações o fato é que nem sempre somos assim. Preferimos falar com terceiros sobre os nossos amigos do que viver um relacionamento sincero.

O apóstolo nos dá dicas importantes e valiosas. “Advirtam os ociosos”, aqueles que vivem sem produzir algo de útil na vida, “confortem os desanimados.” Isso é muito importante, pois, na verdade, preferimos isolar o excluir os desanimados e não confortá-los a se levantar a continuar a caminhada. Ele também diz: “auxiliem os fracos”, mas o que desejamos é viver perto dos fortes. Infelizmente, assimilamos muito bem a teoria de que os mais fortes sobrevivem como se fosse uma verdade absoluta, mas se formos ver de acordo com o que somos ensinados, o conselho é auxiliem os fracos e não abandone os fracos.

Paulo conclui essa parte do seu pensamento orientando a todos nós sobre uma coisa importantíssima: “sejam pacientes com todos.” Agora observe. Se eu sou paciente com todas as pessoas com sua individualidade e subjetividade, logo serei apto para consolar, advertir, auxiliar e viver relacionamentos sinceros com todas as pessoas. Devemos ser pacientes se desejamos ser amados e acolhidos quando precisarmos.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012 1 comentários

Quando chegaram à eira de Nacom, Uzá esticou o braço e segurou a arca de Deus, porque os bois haviam tropeçado. A ira do Senhor acendeu-se contra Uzá por seu ato de irreverência. II Samuel 6.6-7 NVI
 
Fico pensando às vezes em qual a razão de Deus não fulminar as pessoas mais como fazia antigamente. O texto aqui fala que a arca da aliança (que representava a presença do Senhor) estava sendo transportado por bois, o que era contra as regras, ela tinha que ser transportada por sacerdotes por meio de varas e não por animais. Acontece que em meio a uma festa no transporte da arca os bois tropeçam e Uzá, muito bem intencionado, segura a Arca e o que acontece é que ele é fulminado pelo seu “ato”.
 
Fico pensando às vezes por que Deus não fulmina políticos corruptos que usam do seu nome santo para se promoverem, falsos pastores que usam a boa fé de pessoas simples para enriquecerem falando sobre Deus, lideres religiosos que promovem guerras e dizem que foi mandado de Deus destruir famílias inteira, povos inteiros, contradizendo as palavras  do próprio Deus quando diz que “Vinha para buscar e salvar o que se havia perdido.”
 
Reflito concluindo que isso não acontece mais por três razões: primeiro nós temos o poder de lutar contra os maus por meio do bem. Como seguidores de Cristo, podemos viver a vida que Deus deseja e por meio da Palavra ir de encontro aos que fazem o mau e manifestar o desejo, reprovação e misericórdia de Deus na vida deles. A segunda razão é que ficou mais do que provado em toda a Bíblia que fulminar pessoas, cair fogo do céu, carruagens de fogo, não são capazes de fazer ninguém amar a Deus, pois ninguém é forçado a amar, a não ser que seja amado primeiro e foi exatamente o que Deus fez por nós em Cristo. E por último se Deus continuasse a fulminar pessoas pelos seus erros eu não estaria escrevendo esse texto, pois certamente já teria sido fulminado.
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
terça-feira, 9 de outubro de 2012 0 comentários

Então o Senhor perguntou a Caim: “Onde está seu irmão Abel?” Respondeu ele: “Não sei; sou eu o responsável por meu irmão?”
Gênesis 4.9NVI
 
Os textos bíblicos do relato da criação, queda e dos primeiros homens que habitaram na terra, nos revelam uma coisa interessante sobre o caráter interrogatório de Deus. Sim! O modo como Deus trata de questões que abalaram a terra e o cosmos apenas com perguntas. Observe. Em Gênesis 3.8 Deus pergunta a um Adão escondido: “Onde está você?” quatro versos depois Ele pergunta a mulher: “Que foi que você fez?” quando Caim praticou o primeiro assassinato da terra, Deus faz essa pergunta acima: “Onde está seu irmão Abel?” interessante que um Deus onisciente, que sabe quando uma folha cai no chão, faz perguntas tão fundamentais e ingênuas depois de atos tão difíceis de explicar.
 
Interessante notar também que Deus não faz nenhuma pergunta à Serpente. Deus não tem nenhum trato, nenhuma aliança com a Serpente, mas com o homem e a mulher Ele tem um pacto. Uma aliança, e força os mesmos a confessar suas falhas e seus fracassos, pois os mesmos só poderiam ser restaurados a partir da confissão. Daí a razão das perguntas teoricamente ingênuas. Forçar a falar aquilo que tem abalado a nossa vida.
 
Porém a resposta de Caim revela alguém que não deseja depositar em Deus seus fracassos para ser restaurado pelo Senhor. Caim acabara de matar a seu irmão e responde ao Deus onisciente: “Não sei; sou eu o responsável por meu irmão?” ao invés de confessar sua inveja e assassinato ele preferiu inutilmente encobri-los diante de Deus e recebeu sua devida punição na alma. Podemos escolher encobrir nossos erros e pecados a Deus ou sermos restaurados a partir de nossos delitos. O salmista no salmo cinquenta e um, verso cinco e seis assim aduz: Sei que sou pecador desde que nasci, sim, desde que me concebeu minha mãe. Sei que desejas a verdade no íntimo; e no coração me ensinas a sabedoria.
 
Onde está seu irmão Abel? Perguntou Deus a Caim. O que você tem a me confessar hoje? Pergunta o Senhor a todos nós!
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quinta-feira, 4 de outubro de 2012 0 comentários

O homem é como um sopro; seus dias são como uma sombra passageira.
Salmo 144.4 NVI
 
Você já imaginou o quanto a vida é passageira? Fatos e imagens que estão em nossa mente sob a ilusão de que aconteceram com proximidade, quando analisados cronologicamente verão que já passaram décadas de que aquele fato, aquela imagem se passou. A verdade é que o salmista tem razão o homem é como um sopro que uma vez “soprado” se expande e paira no espaço sem fim com a imagem do que passou só que em forma desvanecente.
 
Uma vez que sou um sopro e que meus dias são apenas uma sombra, deve haver algo de útil nessa vida na Terra que o “hálito” de minha vida sirva para alguma coisa. Uma vez que sou um sopro, uma sombra, minha presença transcende o ambiente e dependendo que como for o resultado de minha presença o ambiente melhora ou piora de acordo com o sopro da minha vida.
 
O texto aborda também em seu significado a questão da finitude. Como o sobro e a sombra se expande nos espaços vazios de maneira rápida e furtiva assim é a minha vida em direção aos espaços infinitos da existência. Portanto, sabendo que a vida passa de maneira tão fugaz, o que levamos na existência é o sopro expandido da minha transcendência por onde eu andar e viver.
 
Assim, desafio você a ser um hálito perfumado por onde andar. Mas lembre-se você tem muito pouco tempo para perfumar o ambiente onde está.
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra

 

 
segunda-feira, 1 de outubro de 2012 0 comentários

Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus.
I Coríntios 1.18 NVI
 
Tenho a sensação de que seguir a Cristo é um pouco paradoxal. Por um lado você sente que está em um lado bom da vida. A paz que excede todo o entendimento invade você. Mas por outro lado, podemos ver o quando essa mensagem traz consigo um lastro de loucura com relação à contracultura em que vivemos. Sim, porque a mensagem que traz paz ao coração fala de morte, de cruz, (que era um instrumento de execução dos mais cruéis que já existiu); fala da vitória também na ressurreição, mas pense: o maior símbolo do cristianismo não é a tumba vazia, mas sim, uma cruz.
 
Paulo também tem esse pensamento e chega a uma conclusão: essa mensagem da cruz sem dúvida parece loucura, mas é uma loucura para aqueles que perecem nas contraculturas e nas lógicas desse mundo. A mensagem da cruz pode parecer loucura mesmo, mas o que ela produz no interior excede o pensamento lógico desse mundo e assim ele diz: “para nós estamos sendo salvos, é o poder de Deus.” Para aqueles em que a influência da culpa está sendo vencida por meio de Cristo, e só por meio dele, é o poder que restaura converte e regenera.
 
Portanto, sempre a mensagem da cruz sempre será loucura nessa contracultura que vivemos. Porém para aqueles que decidem viver essa “loucura” mais sábia que já existiu, o poder de Deus o toma de tal maneira que a liberdade tem ai o seu triunfo final. Vivencie o poder de Deus em sua vida!
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quinta-feira, 27 de setembro de 2012 0 comentários

Eu me deito e durmo, e torno a acordar, porque é o Senhor que me sustém.
Salmo 3.7 NVI
 
Você já parou para pensar no milagre que é dormir e acordar todos os dias? Pense bem! Você está cansado e começa a dormir e enquanto você dorme, o tempo passa e o seu corpo está no mais absoluto repouso, recarregando as energias, e em certo momento você, como em uma ressurreição do corpo, retorna a vida e consciência do tempo. Para você o tempo não passou, mas o fato é que muita coisa aconteceu no mundo enquanto você dormia.
 
O salmista também aborda essa questão interessante e associa a sustentabilidade de Deus em fazer esse milagre todos os dias. Ele se deita, dorme e acorda, mas é o próprio Senhor quem faz todo esse processo acontecer. E enquanto o corpo é descansado o tempo passa despercebido. Mas, na verdade, o preparo de Deus é sentido, pois quando acordo novas possibilidades surgem diante de mim, possibilidades que não busquei, mas que com o corpo restaurado pelo sono elas se tornaram possíveis.
 
É muito bom saber que podemos, enquanto dormimos, termos um Deus que nos sustém. E é melhor ainda ter a certeza de saber que mesmo se não acordarmos mais nesse mundo estaremos em sua presença plena.
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira igreja Batista em Travessão da Barra
segunda-feira, 24 de setembro de 2012 0 comentários

“Aquele que vencer herdará todas as coisas, e eu serei o seu Deus, e ele será o meu filho” Apocalipse 21.7
Sempre que eu leio esse texto, minha mente viaja para um momento da história que a Bíblia chama de final dos tempos. Quando todo esse sistema mundano passar com todas as aflições dos justos, e, aos vencedores, aqueles que têm a marca de Cristo em suas vidas, a saber, a presença do Espírito Santo em nós, seremos herdeiros de um no céu e uma nova terra, com a plena presença de Deus habitando conosco. Não é maravilhoso?
Essa vida é uma luta. Uma constante batalha! Mas há uma promessa além. Há um novo céu e uma nova terra aguardando aquele que vencer. Aquele que passar por todo esse sistema confiando em Deus e com sua vida nas mãos de Jesus. Deve ser maravilhoso estar lá coroado de vitória e herdeiro de tudo.
Alias como é gostosa a sensação da vitória. É um sentimento de realização, euforia, felicidade e contentamento. É exatamente o que desejamos nessa vida. Ter esse sentimento, o sentimento da vitória. Isso nos mostra o quanto na verdade aspiramos a eternidade. Pois a nossa alma vagueia nesse mundo na ansiedade de ter esse sentimento suprido, mas na verdade esse sentimento só será pleno, aos verdadeiros vencedores. Aqueles que plenamente estarão com Cristo para sempre e herdeiros de tudo.
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
sexta-feira, 21 de setembro de 2012 0 comentários

Ora, Adonias, cuja mãe se chamava Hagite, tomou a dianteira e disse: “Eu serei o rei”. Providenciou uma carruagem e cavalos, além de cinquenta homens para correrem à sua frente. Seu pai nunca o havia contrariado; nunca lhe perguntava: “Por que você age assim?” I Reis 1.5-6a NVI
 
Esse texto narra a história de um filho do rei Davi chamado Adonias. Quando o rei estava velho tinha estabelecido que Salomão fosse o rei em seu lugar, Adonias não se conformou com essa decisão e tomou a decisão de contrariar o desejo do rei. Providenciou toda uma atmosfera para enganar o povo e se tornar rei no lugar de Salomão.
 
O texto acima nos traz uma informação interessante sobre a criação e as orientações que Adonias recebeu durante sua existência. Diz o texto que seu pai nunca o havia contrariado. Nunca havia questionado as suas ações. Alias isso é uma marca negativa em Davi. Um grande rei, mas um pai que deixou falhas profundas na criação e orientação de seus filhos. O resultado é que uma vez que Adonias foi criado sem limites daquilo que poderia fazer, desenvolveu sua própria ética. A ética da usurpação!  Criou toda a circunstância para desfazer o que seu pai tinha feito.
 
Devemos estar atentos às pessoas que estão ao nosso redor e que são influenciadas pelo nosso pensamento, especialmente os nossos filhos. Se não os orientarmos acerca de limites, ética e moral certamente ele criará a sua própria orientação, nem sempre baseada no respeito às pessoas. Mais tarde o rei Salomão, irmão de Adonias, escreve algo interessante sobre isso “ensine a criança no caminho que se deve andar; e até quando envelhecer, não se desviará dele”.
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quinta-feira, 20 de setembro de 2012 0 comentários

Quem afirma estar na luz, mas odeia seu irmão, continua nas trevas.
I João 2.9 NVI
 
Desejo falar sobre relacionamentos. Coisa complexa são os relacionamentos. Até por que somos muito diferentes uns dos outros e quando temos que nos relacionar a minha diferença se choca com a diferença do meu irmão, e daí surgem as divergências e as dificuldades da vida. Afirmamos estar na luz. Amamos a Cristo e a sua Obra, desejamos estar na igreja, mas muitas vezes temos problemas de relacionamentos com nossos irmãos.
 
O apóstolo João, é bem enfático nessa questão de relacionamentos. Quem afirma estar na luz, pertencer à luz, mas em seu coração nutre um sentimento ruim contra alguém, na verdade está em trevas. Pois, a luz em seu coração ilumina nas trevas que é o não conhecer o amor de Deus. Por isso, uma vez que eu estou debaixo do conhecimento da graça e do amor de Deus, estou na luz e conhecendo essa luz, sou impulsionado a amar o meu irmão, não pelo meu instinto natural, mas simplesmente por conhecer e estar na luz.
 
Porém, se eu continuo em trevas, naturamente não fui tomado para graça e pela luz do Senhor. É uma triste constatação! Mas infelizmente vemos muitos cristãos vingativos, com dificuldade de perdoar e que guardam rancores imensos em sua vida porque não aprenderam a suportar as diferenças uns dos outros. Devemos ser luz! Pois, “Quem afirma estar na luz, mas odeia seu irmão, continua nas trevas.”
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quarta-feira, 19 de setembro de 2012 0 comentários

Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito. Lucas 16.10 NVI
O texto acima faz parte de uma parábola de Jesus acerca de como lidar com a honestidade e os negócios desse mundo. Muitas vezes, separamos as relações sobre o que viver nesse mundo e nosso relacionamento com Deus, o que é um grande erro. Fazemos, como no paganismo, a separação entre a “vida espiritual” e a “vida material” como se os dois vivessem separados uns dos outros. Na verdade isso não existe.
A nossa vida é uma só! A nossa existência é única e não dá para separá-la em setores. Portanto, se sou fiel no “pouco”, aquilo que chamamos de vida material, também serei fiel no “muito”, aquilo que chamamos de vida espiritual. Não há como separar a honestidade. Não posso ser uma coisa em um momento e ser outra em outro momento.
Jesus continua essa parábola ensinando que “ninguém pode servir a dois senhores” explicando exatamente essa abordagem. Ou eu sirvo ao senhor da terra com toda a impiedade e desonestidade que grassa nesse mundo, ou eu sirvo ao Senhor do Céu em todas as circunstâncias da vida. Não há como separar a vida! Ou sirvo a Deus ou sirvo ao sistema mundano.
Qual é a sua escolha?

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra

 
terça-feira, 18 de setembro de 2012 0 comentários

Levanto os meus olhos para os montes e pergunto: De onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra.
 Salmo 121.1-2 NVI
 
Este salmo é chamado pelos estudiosos de cântico de peregrinação. Pois os peregrinos quando iam para Jerusalém por ocasião das festas solenes, tinham um pequeno hinário para cantar músicas de peregrinação no deserto; músicas que exaltavam o socorro de Deus em momentos de dificuldade. Jerusalém ficava situada entre os montes e por isso o salmista afirma: “Levanto os meus olhos para os montes”, fazendo uma alusão à cidade onde o Templo do Senhor se encontrava.
 
É interessante notar que o salmista entendia que sua salvação vinha do Senhor: “O meu socorro vem do Senhor”, e por isso olhava para os montes, para Jerusalém. Isso nos faz refletir sobre a vida e sobre o socorro de Deus quando enfrento desertos tortuosos nesse mundo. Posso estar enfrentado o deserto, mas olho para os montes.
 
Quando olho para os montes percebo que meu socorro existe e que está acima de mim. Portanto, posso estar seguro, pois minha mente contempla a Jerusalém, e nos desertos que enfrento nessa vida eu tenho calma e segurança que quando chegar a Jerusalém todo o medo do deserto passará. Quando olho para os montes sei que o Deus que fez todas as coisas e que tem todo o poder e é presente para me suster e proteger das intempéries da vida.
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
segunda-feira, 17 de setembro de 2012 0 comentários

Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas.  Mateus 10:16
 
O texto acima mencionado narra a orientação de Jesus para os discípulos com relação à disseminação do evangelho em terra alheia e com pessoas hostis a expressão eu vos envio como ovelha no meio de lobos dá essa impressão. Devemos saber que nem todas as pessoas acreditarão na mensagem simples e poderosa que o evangelho é capaz de produzir na vida do que crê. Alguns porém usarão essa mensagem para se promover, outros usarão essa mensagem para manipular pessoas, enfim, por isso que Jesus chama de ovelhas aqueles que iriam pregar a mensagem pura e simples como ovelhas em um mundo de lobos.
Jesus, porém dá uma dica interessante. Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas. Sede prudentes, pois a fé não é de todos e a principal marca de um pessoa que acolhe a palavra é a transformação da vida, é a mudança da vereda e, além do mais, um transformado conhece o outro. Assim Jesus nos adverte sobre a importância da prudência nesse mundo de lobos.
Ele também fala da simplicidade. Um filósofo já disse que simplicidade é escolher o essencial. Grande verdade! Simplicidade é escolher o que é essencial na vida e viver aquilo que é essencial. O que é essencial em sua vida? Podemos ver coisas como a paz, a saúde, os relacionamentos de amizade verdadeira, libertação do sentimento da culpa... Quando escolho viver o essencial vivo com simplicidade. O evangelho nos impulsiona a viver o essencial, e ensinar as pessoas o que verdadeiramente é essencial.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
sexta-feira, 14 de setembro de 2012 0 comentários

Deleite-se no Senhor, e ele atenderá aos desejos do seu coração.
Salmo 37.4 NVI
 
Sempre que eu vejo o texto acima meu coração se enche de esperança. Ele é uma promessa fantástica, de que meus desejos serão atendidos se eu me deleitar no Senhor. Acontece que nem sempre meus desejos são atendidos, a despeito de supostamente me deleitar no Senhor, desejar servi-lo e querer viver para sempre em sua casa servindo-o. Por que isso acontece?
 
O problema é que focamos muito na segunda parte no verso e não analisamos com sinceridade e coragem a primeira parte. Vemos apenas a promessa, mas não o custo em que a primeira parte implica. “Ele atenderá os desejo do seu coração.” Que promessa linda! Mas a pergunta pertinente é: O que deseja o nosso coração? O profeta Jeremias no capítulo dezessete verso nove de seu livro diz que O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo?” Nosso coração tende ao que e mau e enganoso para nós mesmos. Por isso não recebemos sempre o que deseja o nosso coração.
 
No entanto, a grande saída para esse problema está em focarmos essa promessa em sua primeira parte: “Deleite-se no Senhor.” Deleitar-se no Senhor é muito mais do que simplesmente gostar das coisas Dele. Significa entregar-se de corpo e alma ao desejo de Deus para a sua vida. Assim o desejo de Deus se cumpre em você e tudo o que seu coração transformado deseja é realizado. Não pela forma egoísta de ser, mas porque seu desejo é a expressão exata do desejo do Senhor em sua vida.
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra

 
quinta-feira, 13 de setembro de 2012 0 comentários

Quem guarda a sua boca guarda a sua vida, mas quem fala demais acaba se arruinando. Provérbios 13.3 NVI
 
Você já observou o quanto ficamos comprometidos pelas palavras que proferimos? Em certos momentos de nossa vida falamos algo e no comprometemos com aquilo. Fazemos promessas baseada em nosso estado emocional e depois nos arrependemos, pois essas promessas não tem a menor condição de ser cumprida. A verdade é que quem guarda a sua boca como diz o provérbio acima, guarda a sua vida.
 
Quando falamos algo nos comprometemos com aquilo que falamos, pois muitas vezes, revela o que o nosso coração sente e é nisso que está o problema das palavras não cumpridas, dos compromissos falhados. É que o que foi proposto pela boca era puramente o resultado de um sentimento ainda em formação e não de uma construção de um senso racional.
 
Quem guarda a sua boca guarda a sua vida, mas quem fala demais acaba se arruinando. Que grande verdade! Devemos estar atentos às promessas que são feitas, aos compromissos firmados, as juras de amor ditas em momentos de pura emoção, mas sem o menor senso de razão contida nas expressões. Nunca se esqueça: Quem guarda a sua boca guarda a sua vida!
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra

 
quarta-feira, 12 de setembro de 2012 0 comentários

Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: “Todo reino dividido contra si mesmo será arruinado, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá.” Mateus 12.25 NVI
 
Esse texto narra a história de um grupo de pessoas que creditava o trabalho de Jesus e seu poder ao poder do mal. Porém, a despeito dessa afirmação infame, ele faz uma afirmação que é aplicada a todas as áreas de nossa vida quando desejamos alcançar um objetivo em grupo: a importância de viver em torno de um mesmo ideal e objetivo para se alcançar um alvo.
 
A verdade é que muitas vezes, durante o curso de nossa vida, começamos projetos em grupo, mais muitas vezes pelas discordâncias da vida, somo impelidos a sair o objetivo inicial para empenhar outro empreendimento. E, por fim não conseguimos manter a nossa mente e objetivos fixos em nossa vida. Pois toda unidade fora perdida naquele momento inicial.
Desejo expressar a importância da unidade, na família, na igreja, no trabalho, na escola, enfim, em todos os ambientes onde os relacionamentos humanos se fazem presentes. Naturalmente nunca pensaremos a mesma coisa em um grupo de pessoas tão diferentes, mas devemos desenvolver um espírito de unidade para entender que antes das diferenças existem projetos e sonhos comuns que nos une. Pois se o alcance do objetivo for atrapalhado pelas divisões, certamente todo o objetivo será destruído, como sabiamente ensinou Jesus.
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
terça-feira, 11 de setembro de 2012 0 comentários

Contudo, tenham cuidado para que o exercício da liberdade de vocês não se torne uma pedra de tropeço para os fracos. I Coríntios 8.9 NVI
 
Liberdade! Palavra linda e com grandes significados. Todos nós ansiamos por liberdade. Desejamos viver com liberdade desde a infância. Mas, o engraçado é que a liberdade parece ser utópica. Sempre ansiamos por ela, mas parece que ela nunca vem de fato, e então vivemos em um sentimento de prisão; prisão nos compromissos, prisão financeira etc. Parece que quanto mais desejamos a liberdade, mais nos aprisionamos.
 
É engraçado que quando temos um pouco de liberdade somos exortados a ter cuidado com ela. A liberdade nos dá a impressão de que é uma arma muito poderosa, capaz de destruir uma pessoa ou de contradizer preceitos importantes da liberdade de todos os seres da terra. Com minha liberdade individual, posso destruir a liberdade da coletividade.
 
O nosso exercício inadequado da liberdade pode também ser um fator de inibição ou escândalo para a pessoa que deseja se aproximar de Deus. Aliás, muitas vezes somos indagados pela questão: até onde eu posso ir? A resposta da palavra de Deus é simples você pode ir até o limite do bom senso de não ferir a liberdade que os outros têm de se encontrar com Cristo.
 
A liberdade é irmã da responsabilidade. A verdadeira liberdade se dá quando sei equilibrar perfeitamente o prazer de ser livre com as implicações dessa minha liberdade na vida da coletividade. Se eu e você soubermos fazer isso, estaremos usando nossa liberdade de forma consciente, responsável e feliz.
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
segunda-feira, 10 de setembro de 2012 0 comentários

Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que ali firmaste, pergunto: Que é o homem, para que com ele te importes? E o filho do homem, para que com ele te preocupes? Salmo 8.3-4 NVI


Há um cântico antigo que fazia essa mesma afirmação com palavras diferentes. Dizia assim: “apesar dessa glória que tem tu te importas comigo também.” Isso mesmo. Se formos pensar bem, como podemos conciliar um Deus em que todo o universo não pode comportar com a mensagem do cuidado de Dele com cada criatura, inclusive com os meus problemas do dia a dia?

É espantoso saber que o mesmo Deus que dirige todas as coisas no Universo, está presente aqui nesse nosso mundo, e, ao mesmo tempo, contempla com a mesma intensidade, com o mesmo cuidado, a estrela Andrômeda, que está a muito distante de nós. Podemos chegar então à conclusão do quanto somos importantes para esse Deus. O salmista fica espantado com isso. Ele implicitamente ensina com uma pergunta reveladora: Que é o homem, para que com ele te importes? O que faz Deus se importar com os seus problemas? O que o faz mandar o seu próprio Filho para resgatar você? Será que Deus não tem problemas demais para resolver no Universo inteiro?

Penso que devemos refletir nestas questões. E enquanto reflito, glorifico a Deus pela importância que tenho para Ele. Apesar de todo o Universo não contê-lo, posso estar seguro de que minhas orações são ouvidas. De que minhas dificuldades são contempladas e de que Deus cuida de cada uma das minhas decisões guiando-me a um caminho eterno. Sou muito importante para Deus. Você também!

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
 
;