quarta-feira, 24 de setembro de 2014 0 comentários

Gratidão é sinal de liberdade

Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós...”
Filipenses 1.3


Existem pessoas que passam por nossa vida que deixam marcas por toda a nossa existência. Essas pessoas nos ajudaram em momentos importantes, nos deram créditos quando mais precisávamos, quando a única coisa que carecíamos era que confiassem em nós para começarmos em algum empreendimento. Felizes são aqueles que são gratos por toda a vida à essas pessoas; felizes também aqueles que ajudam e recebem a gratidão pelo feito.

O Apóstolo Paulo era uma pessoa grata. Os gratos, na verdade são livres, livres para agradecer. Pois, não existe coisa que mais aprisiona a existência do que a ingratidão. Ela prende com os grilhões da insegurança, da inveja, do sentimento de inferioridade... Tudo isso aprisiona a alma. Os gratos são seres livres. Ser grato a Deus por pessoas que nos abençoa mostra pureza e liberdade. Você deseja ser grato a alguém que ajudou você? Pare nesse momento e agradeça a Deus por ser ajudado. Quem sabe essa pessoa não precisa da sua ajuda em oração agora?


Pr. Alonso Júnior
terça-feira, 2 de setembro de 2014 0 comentários

Confiando na pedagogia de Deus

Jó prosseguiu sua fala: ‘Como tenho saudade dos meses que se passaram, dos dias em que Deus cuidava de mim...” Jó 29.1-2NVI


Confesso que a primeira vez que li esse texto fiquei assombrado. Parecia que tinha sentido o peso do coração do grande patriarca e a sua dramática situação. Como tudo mudou na vida de Jó de uma hora para outra! Constatei também que em alguns momentos da nossa vida, parece que o céu desaba sobre nós de uma maneira fulminante e perguntamos: Por que Senhor? Esqueceste de mim? Essa pergunta foi também feita pelos salmistas que também experimentaram isso, e seus textos registrados na Bíblia, expressam o sentimento mais humano de todos: A sensação de estar abandonado. O salmo 42.9, expressa bem isso: “Direi a Deus, minha Rocha: Por que te esqueceste de mim? Por que devo sair vagueando e pranteando, oprimido pelo inimigo?”

Isso mostra que até mesmo os grandes heróis da fé, pessoas que confiavam plenamente no cuidado de Deus, em um determinado momento de suas vidas, passaram por momentos de sensação de abandono e desespero. Em certos momentos, podemos pensar que Deus está distante, contudo, apesar da nossa insegurança, Ele está perto de nós como um Pai que deseja ensinar e ver seus filhos caminhando seguros rumo à maturidade espiritual. Para nós isso é um sofrimento; Para Ele é um aprendizado. Foi assim com Jó, foi assim com os salmistas, é assim conosco.  Como você enxerga o sofrimento?


Pr. Alonso Júnior
sexta-feira, 22 de agosto de 2014 0 comentários

A oração de Jesus

Não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno.
João 17.15


Esse trecho da oração sacerdotal de Jesus revela um ponto muito importante da missão cristã de espalhar o Evangelho em todo o mundo. Mostra a responsabilidade de cada um de nós para com as pessoas ao nosso redor. Interessante que Jesus não pede ao Pai que nos tire do mundo, o que contraria o teor de muitas orações cristãs do nosso tempo, expressando o anseio a ser tirado do mundo. E não digo isso apenas com a ideia da dimensão celestial. Tudo aquilo que nos aliena da missão cristã, de está na contemplação do monte (como o pedido de Pedro no monte da transfiguração), mas sem o resultado dessa espiritualidade no dia a dia, é uma oração para ser tirado do mundo. Isso revela uma discrepância com a verdadeira espiritualidade cristã e com o desejo de Jesus.

A segunda parte desse texto nos revela o sentido da frase anterior:  “...mas que os guarde do Maligno.” Nosso inimigo sabe que a melhor maneira de impedir que a luz de Cristo se espalhe por todo o mundo, é alienando seus seguidores a uma espiritualidade vazia e pagã. Quando o cristianismo deixa a sua essência, ele se torna apenas uma religião de símbolos e misticismos como outra qualquer, mas quando nós cristãos estamos conectados à mente de Cristo nossa oração sempre será: “permita Senhor que o teu Evangelho todo chegue a todo homem.”


Pr. Alonso Júnior  
quinta-feira, 7 de agosto de 2014 0 comentários

A Inveja apodrece o interior

O coração em paz dá vida ao corpo, mas a inveja apodrece os ossos.
 Provérbios 14.30NVI


Como é triste quando percebemos a inveja dos outros. Para o cristão verdadeiro, mais triste é perceber a sua própria inveja com relação aos outros. Invejar é uma espécie de reconhecimento subjetivo de incapacidade e de impotência diante da felicidade alheia, por isso, é um vírus difícil de ser combatido. Sem dúvida, a inveja é como um vício: o vício de se autodefender ante a impotência com relação à felicidade dos outros.

A melhor maneira de combater a inveja é sentir-se em paz consigo mesmo. Aquele que se sente feliz e realizado interiormente, dificilmente sentirá inveja dos outros. Pois, não vê a sua vida como algo ruim e nem a vida dos outros como padrão a ser alcançado. Por conseguinte, quem está em paz consigo mesmo não se ressentirá com a inveja dos outros, apenas se compadecerá com a fraqueza daqueles que ainda não entenderam que a busca por uma existência completa começa pelo autocontentamento. Livre-se do pecado da inveja!


Pr. Alonso Júnior 
segunda-feira, 21 de julho de 2014 0 comentários

“Tenham cuidado para não sobrecarregar o coração de vocês...”

Tenham cuidado, para não sobrecarregar o coração de vocês de libertinagem, bebedeira e ansiedades da vida, e aquele dia venha sobre vocês inesperadamente. Lucas 21.34NVI



Nossos sentimentos são o resultado de tudo o que recebemos durante o curso da nossa vida. Algumas pessoas tem o coração bom, porque recebeu em sua vida sentimentos bons; Outras deixaram invadir o seu coração de sentimentos ruins. A palavra de Jesus é uma importante advertência para o nosso coração, diante das possibilidades de se ter o coração invadido por sentimentos ruins: “Tenham cuidado para não sobrecarregar o coração de vocês...” O nosso coração pode estar tão sobrecarregado dos vícios, da falsa sensação de liberdade e das ansiedades da vida que podemos perder o nosso foco principal: A esperança de vida em Jesus Cristo.

Não devemos perder a razão da nossa esperança, nos ocupando de coisas que ficarão para trás. Não podemos perder o nosso tempo, sentimentos e emoções naquilo ficarão presos à essa existência. Portanto, se você está sendo consumido com aquilo que pensam sobre você, ou com aquilo que você mesmo pensa de si, cuidado para não estar com o coração sobrecarregado. O que importa mesmo é fixar o nosso coração naquilo que é eterno e duradouro.

Pr. Alonso Júnior
terça-feira, 8 de julho de 2014 0 comentários

A liberdade é um bem precioso

Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; ao contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor. Gálatas 5.13NVI



A liberdade é um bem precioso. Pessoas, povos e nações inteiras em um momento da vida desejou ardentemente que essa palavra se transformasse em realidade. Do ponto de vista existencial, a liberdade individual é uma leveza do ser. Sentir-se livre é sentir-se leve. Mas esse exercício da liberdade exige disciplina e nisso encontramos o contraditório. Como podemos ser livres se temos que nos policiar para não perdermos a liberdade?

A Palavra de Deus nos exorta de muitas maneiras que a liberdade não é algo que se pode conseguir por esforços externos, mas sim por uma nova disposição da mente e do coração. A liberdade do cristão é alcançada por meio do novo nascimento e pela disposição da mente em ocupar-se das coisas do Senhor. Quanto mais me ocupo delas, mais longe vou ficando daquilo que me aprisiona. Assim, percebo que a ligação com Deus me impulsiona a servir meu irmão desinteressadamente, destituído de “segundas intenções”. A liberdade do crente é uma liberdade mergulhada no amor: No amor a Deus, buscando a santidade com a mudança da mente e dos sentimentos oriundos da impureza, e no amor ao próximo com o serviço mediante o próprio amor.

Pense nisso!


Pr. Alonso Júnior 
quinta-feira, 3 de julho de 2014 0 comentários

O conhecimento traz orgulho, mas o amor edifica.

“...O conhecimento traz orgulho, mas o amor edifica. Quem pensa conhecer alguma coisa, ainda não conhece como deveria.”
I Coríntios 8.1-2NVI

Conhecer! Um dos maiores desejos da humanidade! Podemos até mesmo dizer: O maior desejo que nós, seres racionais, temos. Desde Eva e, posteriormente Adão, o conhecimento foi algo que sempre nos levou a grandes descobertas, mas também a certos problemas que se tornaram sem solução. Que pena que Adão e Eva escolheram conhecer a vida e o mundo por meio do fruto errado. Escolhendo o conhecimento do bem e do mal, perderam o direito à Árvore da vida.

Assim, o conhecimento contaminado pelo princípio do mal produziu aquilo que jamais pode alegrar e aproximar o homem de Deus. Trata-se do Orgulho. O conhecimento sem Deus produz o orgulho que afasta o mesmo homem de Deus. Somente com o antídoto do amor, o conhecimento volta ao seu propósito original em Deus, porque Deus é amor (I Jo 1.8). Portanto, somente o conhecimento aliado ao amor faz com que o homem conheça a si mesmo e sua missão no mundo.

A presença do amor na vida neutraliza ambições egoístas e conhecimentos infrutíferos. Somente o amor pode construir a humildade na interioridade. Aquele que ama entende que seu caminho é construído passo a passo. Ele vê sua pequenez diante do Eterno. Diante de Deus, que é a plenitude do amor, não há possibilidade de gloriar-se em conhecimento algum.


Pr. Alonso Júnior 
quarta-feira, 21 de maio de 2014 0 comentários

Nossa vida é feita de ciclos

E agora vou para aquele que me enviou; e nenhum de vós me pergunta: Para onde vais? Antes, porque isto vos tenho dito, o vosso coração se encheu de tristeza.
Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei.

João 16:5-7


A vida da gente é feita de ciclos. Sempre quando um ciclo se fecha, sentimos uma angústia sobre aquilo que está por vir. Esse texto acima nos mostra isso. Os discípulos de Jesus viveram com Ele por aproximadamente três anos. Conviveram com as alegrias e as dificuldades. A presença de Jesus era a garantia de que estava tudo bem.

Mas, por mais que Jesus os alertara que chegaria o tempo em que eles, se separariam, ou melhor, que aquele ciclo da presença do Filho Eterno de Deus se fecharia dando início a um novo momento na vida daqueles que O seguiam, estes mesmos discípulos estavam tristes pela partida do seu amigo e Mestre. Sentiriam falta das conversas, dos ensinamentos, mas, no entanto, era necessário o fechamento daquele ciclo na vida dos seguidores de Jesus para que algo novo acontecesse.

A resposta do Mestre para os seus amados é um lembrete à coragem de enfrentar os novos desafios com um novo olhar: “...convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós...” Para que algo novo se cumpra em nossa vida, para que avanços aconteçam em nossa existência, é necessário o fechamento do ciclo presente para que um novo e “oxigenado” ciclo se cumpra em nós.

Estejamos abertos para as novas propostas de Deus para nós!


Pr. Alonso Júnior
quinta-feira, 15 de maio de 2014 0 comentários

Se tiverdes fé

“Jesus, porém, respondeu-lhes: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até, se a este monte disserdes: Ergue-te e lança-te no mar, isso será feito.” Mateus 21.21


Esse texto sempre me chamou muito à atenção; as palavras de Jesus são bem claras para todos nós. Se tiverdes fé, Coisas extraordinárias aconteceriam. Só que o fato é que reputamos pessoas como alguém de fé e não vemos montes sendo desviados e lançados ao mar por aí. Penso logo: será que a nossa concepção de fé não está equivocada?

A Bíblia nos faz constatar que a fé produz no coração esperança e uma certeza interior que o mundo não pode perceber e nem ter. E assim, com está fé, posso suplantar obstáculos internos que são os verdadeiros problemas para a realização de grandes projetos. Uma vez desenvolvendo a minha fé, vou suplantando montanhas e caminhando rumo a uma nova maneira de ver a vida e enxergar o mundo à maneira como Deus vê.

Existem muitas montanhas em nossa vida que precisam ser desviadas. A montanha do medo, a montanha da opressão, a montanha da indiferença, a montanha do comodismo... Tais montanhas só são desviadas de nossa mente quando temos fé. A fé é o que transpõe as montanhas e nos faz enxergar melhor o horizonte.


Pr. Alonso Júnior
quinta-feira, 17 de abril de 2014 0 comentários

Cidadãos de um outro mundo

Se vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria como se fossem dele. Todavia, vocês não são do mundo, mas eu os escolhi, tirando-os do mundo; por isso o mundo os odeia. João 15.19 NVI



Fico pensando sempre no porquê de tanto ódio contra cristãos. É verdade também que muitos dos chamados cristãos, por sua vez, despejam ódio contra aqueles que pensam diferentes. No entanto, estes, ainda que sejam chamados cristãos, não são, de fato, discípulos daquele que pregou o amor e que disse certa vez: “Nisto conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” O ensino do Mestre sempre foi trazer a paz, a harmonia e o consentimento de um Reino: O Reino de Deus.

Todavia o mundo é um lugar de competitividade, inveja e maldição. É um mundo caído que, nas trevas da ignorância, não consegue compreender e nem mesmo reconhecer a verdadeira paz. E assim, perseguem os mensageiros da liberdade e da pacificação. Somente aqueles que foram iluminados pela Palavra da Vida conseguirão compreender o maravilhoso significado da presença de Deus em suas existências.

O mundo certamente reconhece os “seus”. Vivem suas vidas e os honram em suas mortes. Mas aqueles que nasceram do Reino são honrados quando voltam para sua casa eterna. Não tenham medo se o mundo nos odeia e ridiculariza por causa da nossa fé no Reino. Isso é sinal que estamos ligados à missão e à vida do nosso Mestre Jesus.


Pr. Alonso Júnior 
quarta-feira, 26 de março de 2014 0 comentários

A Fé e as Intuições Pessoais

“Simão respondeu: ‘Mestre, esforçamo-nos a noite inteira e não pegamos nada. Mas, porque és tu quem está dizendo isto, vou lançar as redes’”.
Lucas 5.5NVI


Sempre fico impressionado com as ações que a fé pode produzir. Algumas vezes em nossa vida, tomamos decisões que são fruto exclusivamente da intuição divina de que é o propósito de Deus para nós. De fato, as ações intuitivas daqueles que professam crer em Deus, vão muito à direção de que aquela decisão foi uma “luz” divina indicando o caminho a seguir. Porém somente aquele que verdadeiramente encontra-se em um estágio de comunhão plena e conhecimento adequado de Deus e do seu caráter, saberá discernir a ação de Deus das intuições pessoais.

Pedro (Simão) tinha trabalhado a noite toda sem sucesso, mas conhecia Jesus. E diante da palavra de Jesus, do conhecimento do Mestre e do reconhecimento e credibilidade das ações de Cristo, recebe a intuição divina de que aquela palavra é a ação de Deus para ele. Interessante que quando a fé não é suficientemente forte para compreendermos o que Deus deseja, ou a sua direção, somos mais suscetíveis a dizer: “Mestre, o Senhor me disse para lançar a rede, mas, pelo visto, não vai dar certo, pois até agora, nada apanhei. Portanto, deixa para outro dia.” Na verdade, a ação da pessoa com fé é mergulhar-se inteiramente naquilo que não se vê, simplesmente porque Deus está dizendo, ele assim faz.

Pr. Alonso Júnior
quinta-feira, 20 de março de 2014 0 comentários

Mantenha o coração "aberto"

Ao amanhecer, reuniu-se o Sinédrio, tanto os chefes dos sacerdotes quanto os mestres da lei, e Jesus foi levado perante eles. “Se você é o Cristo, diga-nos”, disseram eles. Jesus respondeu: “Se eu vos disser, não crereis em mim e, se eu vos perguntar, não me respondereis. Mas de agora em diante o Filho do homem estará assentado à direita do Deus todo-poderoso”. Lucas 22. 66-69NVI

           
O “coração aberto” sempre é um elemento chave para iniciar quase qualquer projeto em nossa vida. Também é fundamental para iniciar qualquer relacionamento ou perdoar um contratempo que a nossa existência foi levada a viver. O coração aberto são os portões da alma dizendo que deseja viver um novo momento da vida, uma nova atitude, um novo olhar para a existência. De fato, sem uma predisposição à mudança, dificilmente poderemos viver um novo e extraordinário mundo.

O texto mostra um grupo de pessoas com o coração fechado para crer. As palavras de Jesus expressam bem o que desejo expor: “Se eu vos disser, não crereis em mim e, se eu vos perguntar, não me respondereis...” Quantas vezes por ignorância, preconceitos e interpretações ruins da vida, somos levados a fechar o nosso coração para o novo que se apresenta diante de nós. Simplesmente perdemos a oportunidade de crescer por estamos com os olhos vedados por um véu de conceitos subjetivos equivocados. O coração precisa sempre estar arejado para que novas descobertas entrem e circulem. É como o próprio Jesus expressou quando ensinou sobre o Reino dos Céus: “Por isso, todo mestre da lei instruído quanto ao Reino dos Céus é como o dono de uma casa que tira do seu tesouro coisas novas e coisas velhas (Mt 13.52NVI).”

Pense nisso!

Pr. Alonso Júnior
quinta-feira, 13 de março de 2014 0 comentários

É por isso que os profetas não vivem muito tempo


Por que os profetas, com raras exceções, têm poucos anos de vida? Em geral, se formos perceber bem, os homens que apresentaram uma mensagem divina de denúncia do pecado, da importância do arrependimento e do perdão do Senhor, tiveram mortes terríveis, sofrimentos dos mais diversos, perseguições morais, e quando morreram viraram heróis. Esse tipo de comportamento, Jesus, o maior de todos, criticou veementemente quando disse:  Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque edificais os sepulcros dos profetas e adornais os monumentos dos justos,e dizeis: Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido cúmplices no derramar o sangue dos profetas. Assim, vós testemunhais contra vós mesmos que sois filhos daqueles que mataram os profetas.”
Esses homens e mulheres admiráveis sofreram por falar e amar a verdade. Não tiveram medo diante das injustiças, diante dos abusos desse reino de hipocrisia e mentira, que exalta a vantagem pessoal em detrimento do próximo. Ser profeta de verdade é ter a coragem dos céus para lutar contra o principado da maldade e hipocrisia do mundo, independente de quem quer que seja. Pois, denunciar o pecado dos irmãos, colegas e pobres desse mundo é fácil. Quero ver ter peito o suficiente para denunciar a corrupção, a injustiça, as impiedades e atrocidades, com o dedo em riste, cometidas pelas autoridades e reis com os quais, muitos dos chamados profetas, são subservientes.
Em geral, os verdadeiros profetas não vivem muito nesse mundo, porque amam e lutam sempre pela pureza. Os verdadeiros profetas são seres puros. No entanto, as pessoas gostam mesmo, na esmagadora maioria, de mentiras que satisfazem o ego e demonstram falsa sensação de segurança. Gostam mesmo é da impureza, dos falsos profetas, ainda que os mesmos sempre tragam resultados funestos. Profetas de, e “da” verdade não vivem muito porque aspiram outra pátria, a pátria da verdade! Enfim, o Reino deles não é desse mundo. E Deus, o grande criador e organizador do Universo, os coloca no lugar devido. No lugar que sempre ansiavam por estar. Onde reina a Paz, o Bem e a Verdade.
Concluindo penso: Que tipo de profeta eu sou? Ou: que tipo de profetas somos nós? Como é difícil ser um profeta da envergadura dos grandes emissários de Deus nesse mundo. Confesso que é uma longa caminhada para chegar até eles. Na verdade, longa e curta ao mesmo tempo. Longa pelo altíssimo e elevado padrão; curta, porque não podemos nos esquecer: Os grandes profetas geralmente não vivem muito tempo.

Pr. Alonso Júnior
quinta-feira, 6 de março de 2014 0 comentários

Alegrai-vos !!!!

Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos.
Filipenses 4.4

Sorria sempre! Não deixe que o mal fale mais alto. O coração alegre e agradecido é um grande remédio para evitar toda e qualquer situação de desgaste, frustração ou dor. Quantas vezes nos sentimos cansados diante de tantas injustiças e julgamentos sobre o que sentimos ou falamos; sobre nossas ações ou o motivo que nos levou a agir assim? A alegria é a melhor maneira de enfrentar os perigos existenciais.

A receita de Paulo é: Regozijai-vos sempre no Senhor! E nisso está o segredo: Alegrar-se naquele que é a fonte de toda a vida. Confiar a Deus nossas ansiedades é um ato de fé. Quem faz isso com a sua vida, certamente irá sorrir. Pois, tal pessoa confia na justiça e provisão de Deus. O desafio é: Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos.


Pr. Alonso Júnior
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014 0 comentários

Quando eu morrer, quem sabe?

Quando eu morrer, quem sabe? Quem sabe terei devidamente aquilo com o qual sempre sonhamos em nossa existência finita. A honra sem hipocrisia, o respeito sacralizado, a lembrança sempre vista com carinho e saudosismo. Quando eu morrer, quem sabe? Não precisarão mais agir com falsidades para comigo, pois de nada mais interessará palavras lisonjeiras a alguém que se foi. Ao contrário, quando morremos passamos para um estágio de um “respeito santo”. Falam dos mortos, da maneira que esses mortos, quando vivos, sem dúvida desejariam que falassem dele.

Quando eu morrer, quem sabe? Receberei honra. A honra que talvez jamais receba em vida. Talvez leiam meus textos, talvez publiquem, talvez vire nome de sala, edifício entre outras coisas que os homens fazem para honrar a memória dos mortos. No entanto, de nada mais valerá toda essa honra, se, em vida, não as recebi. Talvez vire nome de rua, de cidade, mas o que importa? Se me privaram dessa honra em vida, para que em minha morte?  Ficarei na memória de outros, sem ter memória de ninguém.

Quando eu morrer, quem sabe? Entrarei em um nível de respeitabilidade que todos nós desejamos em vida. Quando passamos daqui, as pessoas sempre se referem a nós com carinho, falam sobre as coisas boas que fizemos e procuram não enaltecerem os defeitos, as limitações e os erros cometidos. Com isso, não enxergam que era esse tipo de respeito e consideração que desejávamos o tempo todo e não foram capazes de perceber isso. A “memória” dos mortos é sacralizada na memória nos vivos.


Quando eu morrer, quem sabe? Serei para as pessoas aquilo que elas achavam de mim, mas não tinham coragem de me dizer, talvez por vergonha ou para que eu não me envaidecesse sobre o que pensavam. Mas pergunto: Por que os homens privam outros homens da honra e o respeito devido em vida para dá-los depois da morte? Não consigo entender. Talvez só entenda quando eu morrer. Quem sabe?
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014 0 comentários

Palavras agradáveis

“A vossa palavra seja sempre com graça, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um.” Colossenses 4.6

Não sei se você já observou, infelizmente existem pessoas que professam seguir a Cristo, mas em seu interior continua com assuntos, conversas, conceitos que não fazem parte de uma nova vida que supostamente professa. Não estou querendo dizer com sobre ações, costumes morais em si, mas sim, que muitas vezes tal pessoa ficou até pior do que era, do ponto de vista social, depois que supostamente teve um encontro com Deus.

Vou explicar! Muitas vezes, uma pessoa entrega a sua vida a Cristo, mas entende falsamente que não deve mais viver em sociedade. Abandona os amigos, não conversa mais com as pessoas, vivem isoladas no seu “mundinho” religioso. Mas não é isso que aprendemos de Cristo. Jesus foi até acusado de ser amigo de publicanos, pecadores e beberrões. Ter uma nova vida não significa isolar-se do mundo, mas sim, irradiar luz por onde passa.

Esse texto bíblico acima, expressa bem o que desejo dizer. A nossa palavra deve ser sempre com graça, ou seja, deve ser sempre bom estar perto de nós, pois a nossa palavra é agradável, transmite paz, edificação verdadeira e amizade sincera. Por isso ela é temperada com sal. O crente que compreende isso, é aquele que tem “assunto”, é interessante, e não enfadonho. Pessoas assim são grandes ganhadores de almas. Deixemos o isolamento que a religião oferece e tentemos buscar mais a graça de Cristo em nossos relacionamentos.

Pr. Alonso Júnior

Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014 0 comentários

O amor é o reflexo da santidade

Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos. I João 3.16 NVI


Li há algum tempo algo interessante sobre o verso acima. Dizia que esse texto parecia uma continuação do texto do Evangelho, escrito pelo próprio João no capítulo três, verso dezesseis: Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” Dizia também o texto que, uma vez que Deus tanto nos amou e deu-nos o seu próprio Filho (João 3.16), nós deveríamos ter o mesmo espírito de amor, renúncia e serviço para com os nossos irmãos (I João 3.16). Linda abordagem do autor, mas desejo me ater no verso acima.

Uma palavra que me chama à atenção no texto é a palavra “devemos”. Essa palavra não quer apenas indicar uma possível pretensão, sujeita à minha vontade de querer ou não, mas sim, um impulso moral irresistível! Um dever! Ou seja, o Espírito de Cristo que habita em mim me atrai ao seu amor de tal maneira que não existe outra resposta a isso que não seja amar os meus irmãos. Assim, eu vou ver as pessoas como Deus as vê, cuidar delas como Deus cuida. Portanto, o amor aos irmãos é o reflexo da minha santidade com Deus. Cristo foi assim, e devemos tentar ser da mesma maneira. Pense nisso!

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra  
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014 0 comentários

O verdadeiro reconhecimento

“Deus não é injusto; ele não se esquecerá do trabalho de vocês e do amor que demonstraram por ele, pois ajudaram os santos e continua a ajudá-los.”
 Hebreus 6.10NVI


Tenho refletido muito sobre o tema do reconhecimento. Tenho visto que todos nós gostamos de ser reconhecidos pelo trabalho realizado, pela renúncia para cumprir a missão, todos nós gostamos, de certa forma, de poder saber que foi uma bênção para outras pessoas. Desejamos, no fundo, ver o fruto do nosso trabalho prosperar.

O problema nisso tudo não está necessariamente nos elogios e reconhecimento que recebemos. Mas sim, como isso é subtendido em nossa subjetividade. Pois é lá que surgem os orgulhos, os desejos constantes de autoafirmação. Enfim, é nisso que está o grande problema do reconhecimento: o deslumbramento de achar aquilo que não se é, ou desejar buscar ser sempre aquilo que não se é.

A melhor maneira de ser reconhecido, sem dúvida é ser reconhecido por Deus. Ele sim conhece a nossa subjetividade do nosso interior. Ele conhece nossas ações e sabe quando agimos com amor puro, despretensioso, quando fazemos simplesmente por amar a Deus e não somente para granjear elogios de terceiros. Nossas ações somente terão valor moral se agirmos assim! Desafio você a desejar ser reconhecido por Deus, e naturalmente aqueles que andam com Ele reconhecerão o irradiar da Sua luz em você e o reconhecerão plena e satisfatoriamente.

Pr. Alonso Júnior

Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014 0 comentários

Noé fez tudo exatamente como Deus lhe tinha ordenado.

“Noé fez tudo exatamente como Deus lhe tinha ordenado.”
Gênesis 6.22NVI

O tema: “vontade de Deus” sempre vem à tona quando se trata de decisões pessoais em situações de dificuldades. Sempre, aqueles que confessam depender totalmente de Deus, recorrem ao desejo de saber exatamente o que Deus quer para aquele momento, desejam saber qual é a Sua vontade? O que Deus deseja realmente que se faça para ser bem sucedido. Mas, será mesmo que desejamos fazer plenamente o que Deus deseja? Será, por exemplo, que estamos prontos a amar as pessoas como Deus ama? A cuidar da natureza como Deus quer que cuidemos? Desejamos buscar a santidade no amor, nos negócios, nas amizades e fazer exatamente o que Deus espera de nós?

Na verdade, muitas vezes o que desejamos é negociar. Fazemos umas concessões aqui e ali, para tentar adaptar a vontade de Deus à nossa própria vontade. Muitas vezes não queremos abrir mão de certas coisas, certas maneiras de entender o mundo e ver a vida para mergulhar intensamente naquilo que Deus deseja para nós. Noé foi um exemplo a ser seguido. Diante de todo o cenário que se mostrava entre os seus contemporâneos, ele decidiu contra tudo isso obedecer a Deus, por mais “louco” que tudo aquilo poderia parecer, mas entendendo que a loucura de Deus é mais sábia que a sabedoria dos homens. (I Coríntios 1.25) Sejamos como Noé! Não abra mão de fazer tudo exatamente como Deus lhe tenha ordenado, e em Cristo, você experimentará o prazer de viver sob a direção de Deus.

Pr. Alonso Júnior

Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
 
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