terça-feira, 31 de julho de 2012 0 comentários

O perverso não tem caráter. Anda de um lado para o outro dizendo coisas maldosas; pisca o olho, arrasta os pés e faz sinais com os dedos; tem no coração o propósito de enganar; planeja sempre o mal e semeia discórdia. Por isso a desgraça se abaterá repentinamente sobre ele; de um golpe será destruído, irremediavelmente. Provérbios 6.12-15 NVI

Ninguém gosta de ser enganado. A famosa frase “me engana que eu gosto!” não é verdade. Definitivamente nenhum de nós gostamos de ser enganados. Há uma mistura de revolta com desesperança quando somos enganados, uma vontade de partir em direção ao enganador, mas ao mesmo tempo um sentimento de impotência, nos toma de assalto e uma tristeza profunda inunda o nosso coração.

Enganar faz parte do ser humano. É algo que está em nossas vísceras decaídas. Quem nunca enganou a ninguém? E quem nunca foi enganado? É muito triste a constatação, mas o engano faz parte. Ele é presente, pois na verdade nossa principal fraqueza é o egoísmo, e por causa dele, ficamos tentados a enganar os outros muitas vezes para tirar proveito.

Mas existem aqueles que desejam enganar sistematicamente. Deliberadamente são enganadores. Esses são os perversos do texto acima. Diz o texto que eles não têm um bom caráter e os seus desejos e motivações são justamente a enganação, vivem para enganar em prol de tirar proveito com a enganação. No entanto, essa pessoas não têm paz em seus corações e o sentimento de culpa logo cobrará o seu preço, assim serão destruídos repentinamente.

Por outro lado, quando não desejo ceder à tentação de enganar os outros, sou livre e pacificado. Não tenho medo do que me virá, pois falei a verdade. Aliás por conhecer a Verdade, é que eu sou liberto do engano. Aquele que está em Cristo não deve preferir o engano, pois ele têm a própria verdade dentro de si.

Fale a verdade! Mostre-a com suas atitudes e não maquine o mal contra ninguém. “Pois, quem quiser amar a vida e ver dias felizes, guarde a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade. Afaste-se do mal e faça o bem; busque a paz com perseverança. Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e os seus ouvidos estão atentos à sua oração, mas o rosto do Senhor volta-se contra os que praticam o mal” I Pedro 3.10-12 NVI.

Pense nisso!!

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
segunda-feira, 30 de julho de 2012 0 comentários
“Diz o Soberano, o Senhor o Santo de Israel: “No arrependimento e no descanso está a salvação de vocês, na quietude e na confiança está o seu vigor...”
Isaías 30.15 NVI 

Desejo compartilhar com você sobre arrependimento. Por que o arrependimento é tão necessário para viver uma vida que agrada a Deus? Por que é tão importante arrepender-se?  E por que a mensagem bíblica mostra tanto essa necessidade?

Arrepender-se é deixar de fazer o que estava fazendo. É um sentimento de tristeza profunda em relação a alguma atitude que tomamos, e assim, mudamos a nossa disposição. Se eu pensava em fazer o que era mau, volto em minha disposição para fazer o que é certo. Independente das circunstâncias eu não desejo fazer mais o mau, pois estou arrependido.

Acredito que uma das razões principais que Deus exija o arrependimento, é porque Ele não pode conviver com alguém que deliberadamente deseja continuar discordando com Ele em atitude. Assim, se uma pessoa insiste em não obedecer, não há arrependimento e surge então um outro tipo de tristeza. A tristeza da obstinação de não viver em paz com Deus.

Uma vez arrependido, tenho o descanso de viver em paz com o Senhor. E é  nisso que está o grande segredo do arrependimento. É que com ele tenho o descanso e a confiança de que minha alma está pacificada, então minha alma se enche de alegria e de uma paz que excede todo o entendimento.

Portanto, no arrependimento está a chave para o viver pacificado. Não se permita viver em desacordo com Deus. O relacionamento pacificado com Ele é o segredo do bem viver.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
sábado, 28 de julho de 2012 0 comentários

Este é o dia em que o SENHOR agiu; alegremo-nos e exultemos neste dia.
Salmo 118.24 NVI

Hoje desejo falar sobre aniversário. É um dia estranho quando fazemos aniversário. Por um lado há um sentimento de gratidão e alegria interior pelo fato de fazer mais um ano de vida. Gratidão pelos amigos e parentes, que mandam mensagens, telefonam e demonstram todo o carinho que sentem por você. Interessante. Quando fazemos aniversário nos sentimos muito especiais como indivíduos, pois sentimos que aquele dia é único em nossa vida como é única a nossa existência.
Mas é interessante também que ao mesmo tempo em que aquele dia é único em minha existência, é um dia como outro qualquer. As pessoas saem para trabalhar como todos os outros dias, outros vão estudar, alguns por infelicidade morrem nesse dia, outros comigo comemorarão o aniversário, pois também nascem nesse dia. E é assim que a vida segue. Enquanto eu em minha existência e individualidade sinto que no meu aniversário o dia é bem diferente, o sol nasceu mais bonito, o dia se tornou mais especial, para outros a vida segue como outro dia qualquer.
Assim concluo que devemos ter a psicologia do aniversário todos os dias. Porque cada dia é um dia que o Senhor fez e por isso devemos nos alegrar. Como indivíduo, entendendo que independente do dia, o sol brilha diferente, pois, o dia é diferente. Nenhum dia é como o outro, cada dia é um novo dia, e assim eu devo alegrar-me sempre e expressar minha gratidão pelo Senhor me dar oportunidade de viver mais um dia.
Desejo desafiá-los a usarem a psicologia do aniversário em suas vidas. Acredito que os seus dias não serão mais os mesmos.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra


sexta-feira, 27 de julho de 2012 0 comentários

Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito. Romanos 8. 28 NVI

Uma das coisas legais que acontecem em nossas vidas são as surpresas. As surpresas dão um toque especial a vida. Ela é bem presente, e, às vezes, muda o curso de nossas vidas. Você já observou o quanto algumas surpresas podem mudar totalmente as nossas vidas? Sim. Uma notícia, um fato, algo inesperado acontece conosco que muda o curso de nossa existência.

Naturalmente existem surpresas boas e ruins. Existem aquelas surpresas que dão alegria a vida. Já outras, ao contrário, vêm com o peso de algo esmagador. Como uma flecha mortal que nos alcança deixando nossa alma terrivelmente ferida. E a vida é feita assim das más notícias, mas também das boas, como uma nova amizade, um presente inesperado, mas muito aguardado, uma nova oportunidade... Enfim, é isso que dá o sabor à vida! É o “sal e o doce” da vida que contribuem para minha experiência na existência.

É interessante notar que em todas essas coisas Deus está presente, e mesmo vivendo esse vai e vem da vida, os altos e baixos, o sal e o doce é importante saber que todas as coisas cooperam para o nosso bem. Você pode optar que tipo de reação deseja ter ao ser surpreendido, tanto com algo bom quanto por algo ruim. Podemos pensar em reclamar, desistir, perder a fé, ou podemos viver debaixo da confiança de um Deus presente que cuida de nós, e saber que independente de tudo aquilo que na vida acontecer conosco tudo isso cooperará para minha experiência de vida.

Assim, mesmo não sabendo que tipo de surpresa a vida nos reserva, quero desafiar você a ter fé suficiente para crer que todas as coisas cooperam para o seu bem se você ama a Deus. Você deve estar ciente que tudo o que acontece conosco nos faz um bem enorme para nosso crescimento na existência. Basta crer e você olhará as surpresas da vida de outra forma.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quinta-feira, 26 de julho de 2012 0 comentários

E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos. Gálatas 6.9 NVI

Ser bonzinho às vezes cansa! Ouvimos isso constantemente. Na verdade é realmente complicado quando desejamos colocar nossa vida em consonância com a prática do bem. Isso muitas vezes resulta em complicações para nós. “Tá vendo!” Dizem alguns, não adianta ser bom sempre, pois você vai se decepcionar. E assim o nosso coração fica esmorecido e cansado com as injustiças que acontecem no mundo.

O fato, porém, é que mesmo vendo muitas pessoas cometendo injustiças, e, dentro de nós, há um sentimento de fracasso do bem e uma vontade de também cometer as injustiças, não temos corajem do ato, pois no fundo temos algo de bom em nosso caráter que impede de ficar feliz com as injustiças do mundo. Outros não têm esse sentimento e ficam dia a dia achando que nada os acometerá pelas injustiças cometidas.

Paulo nos exorta a não nos cansarmos de fazer o bem. Sim, pois naquela hora em que vemos as injustiças do mundo ser ignoradas e o bem que fazemos não ser reconhecido pelos outros, pode haver um sentimento paradoxal do “cansaço do bem”. Sim! Um cansaço motivado pela impotência de resolver todas as injustiças do mundo, uma depressão que nos invade por parecer que os homens maus venceram.

Isso me faz lembrar os desenhos animados e filmes em que os mocinhos sempre apanham muito para depois vencerem os bandidos. Se você está cansado e deprimido pelas injustiças, é porque você é o mocinho, e o filme de sua vida está na fase em que os bandidos parecem vencer. No entanto, tanto nos desenhos e filmes de heróis, quanto na Bíblia no tempo oportuno o bem vence. Fazer o bem é como plantar. Nunca colheremos na hora que desejamos, mas quando o que plantamos estiver oportunamente pronto para colhermos.

Paulo conclui com uma condição: “...se não desanimarmos”. Sim, pois se desaminamos, a planta do bem não pode se desenvolver, o mocinho do filme não pode ter um final feliz e as injustiças vencem. Porém você pode optar pela justiça e bondade e assim colher seus frutos no tempo oportuno.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra




quarta-feira, 25 de julho de 2012 0 comentários

Não se deixem enganar: “As más companhias corrompem os bons costumes”.
 I Coríntios 15.33 NVI

Durante o percurso das nossas vidas, fazemos escolhas de quem serão os nossos amigos, e, paralelamente, desenvolvemos o nosso caráter nesse percurso. Assim, construo minha existência influenciada pela minha família, amigos, parentes, enfim, vou construindo com escolhas e aprendizado.

No entanto, essas escolhas têm consequências, e se escolho pessoas certas para me orientar nessa caminhada existencial, sou construído com “bons costumes”. Mas, O que seria um bom costume?

Bom costume são as implicações éticas, em que, uma vez apreendido, transformam-se em aplicações para o bem comum. Uma vez que sou “cheio” de bons costumes, influencio todos aqueles que estão ao meu redor.

Entretanto, existe algo que pode me fazer esvaziar de bons costumes. São as más companhias. Incrivelmente somos encorajados a fazer o mal quando estamos junto com pessoas que também fazem mal aos outros. Essas pessoas nos dão a falsa sensação de poder. Entretanto é um poder que faz mal a nós e aos outros.

As más companhias corrompem os bons costumes. Você pode perceber em sua volta pessoas que te influenciam para corromper a ética e o bem comum? Cuidado para você não esteja mudando o seu bom caráter em virtude dessa amizade e procure andar próximo a pessoas de bons costumes.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
terça-feira, 24 de julho de 2012 0 comentários

Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam; pois esta é a Lei e os Profetas. Mateus 7.12 NVI

É incrível como vivemos dias em que o sentimento de comunidade tem ficado para trás. O individualismo grassa, e saímos de casa todos os dias buscando aquilo que teoricamente será o melhor para nós, para os nossos filhos, enfim, tudo aquilo que é “nosso”, virou a busca constante. Assim, só ajudo os outros se isso me render uma coisa positiva, seja no presente ou no futuro.

É dessa motivação que surgem as bajulações e falsidades. Quando honro a alguém, mas no meu interior, o que desejo mesmo é levar vantagem nisso, na verdade não desejo honrar, o que desejo é me dar bem, mesmo que o que eu faça não está de acordo com o sentimento do meu coração.

É importante notar que na regra de ouro cristã, Jesus inverte a lógica do individualismo usando a mesma lógica. Sim! Pois se eu desejo honrar a alguém para ser honrado, devo também ser fiel às pessoas para receber delas a fidelidade. Devo respeitá-las para receber o respeito delas, devo manter-me sob o domino da verdade para que não haja falsidade perto de mim. E, ainda que haja, os falsos são envergonhados pelo meu procedimento.

Portanto, sou encorajado a viver fazendo com o outro o mesmo que desejaria que acontecesse comigo. E em cada situação deveria perguntar a mim mesmo: como desejaria ser tratado se isso acontecesse comigo? Tenho certeza que se pensarmos assim seremos muito mais felizes, amados, respeitados e honrados pelas pessoas ao nosso redor.

Pr. Alonso Junior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
segunda-feira, 23 de julho de 2012 0 comentários

Todos os dias te bendirei e louvarei o teu nome para todo o sempre!
Salmo145. 2 NVI

Segunda feira! Chamada por muitos o dia internacional do mau humor. Os sintomas começam já no domingo à noite, quando um sentimento invade o coração, o sentimento de “fim de festa”. É quando nos preparamos para, na segunda, recomeçar a semana com todos os desafios pela frente. Assim é para muitos. Para outros, no entanto, segunda feira é um dia muito bom. Pense você em todas aquelas pessoas que trabalharam durante o domingo e que esperam ansiosamente pela segunda? Para estes, o sentimento é outro, de ansiedade, e no seu coração fica pulsando uma voz dizendo: “Chega logo segunda feira”!

Talvez a segunda feira seja tão difícil de digerir para alguns, porque nos lembra do Éden. Para aqueles que vão á igreja no domingo e passam o dia nos trabalhos do Senhor, a segunda feira lembra a maldição do pecado “...do suor do seu rosto comerás o teu pão...” Assim, as atividades do trabalho tiveram para alguns o peso da maldição. Para outros, que escolhem no trabalho um divertimento e não uma maldição, isso fica mais fácil de ser trabalhado em seu próprio coração.

O salmista, porém, nos convida e louvar e bendizer ao Senhor todos os dias. E é exatamente essa diferenciação na vida cristã. Para o crente em Jesus, o “dia santo” são todos. Todos os dias são dias de louvar e adorar ao Senhor. Assim a maldição do Éden se torna bênção em Cristo, pois a comunhão com Deus é presente em meu coração e meus lábios, mesmo em um emprego estressante, ou nos lugares mais difíceis que você possa estar, segunda feira, ou qualquer outro dia.

Por isso o desafio a bendizer e louvar ao Senhor. Mesmo que seu dia tenha começado com a maldição em Adão, permita que seja continuado e terminado com a bênção de Cristo.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
sábado, 21 de julho de 2012 0 comentários
Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos. Salmo 19.1 NVI

A natureza é sublime. Como não ficar maravilhado diante dos espetáculos que ela nos proporciona? Como não ficar com uma contemplação reverente diante de tanta simetria e perfeição? Ver o mar, as florestas, o canto dos pássaros, o céu absolutamente azul, a noite estrelada, o amanhecer, o entardecer, isso nos deixa silenciosos diante de tamanha grandeza e majestade, e nos faz pensar em como somos pequenos diante de tanta grandeza.

Enquanto escrevo isso, vem o pensamento de que nós também fazemos parte dessa grandeza. Você já pensou em como nós, seres humanos, damos a essa natureza uma contribuição fundamental? Não penso naqueles que destroem a natureza pelos seus sentimentos egoístas e materialistas. Esses ainda não perceberam o fundamental. Mas desejo fazer você pensar sobre a contribuição que você dá para que essa natureza seja ainda mais majestática. Diz a Bíblia que você é a coroa da criação, uma espécie de obra prima diante de tudo o que existe.

Assim concluo de que se sou obra prima dessa criação, tenho responsabilidade em cuidar dessa criação como responsabilidade que o Criador me deu, pois, quanto mais eu cuido da criação, mais minha importância e minha proeminência diante dela é revelada. Cuido da criação porque ela me revela o Criador, como uma espécie de “missionária” dEle, que revela a sua glória, anuncia de sua perfeição e majestade e que aponta para mim, sua obra prima, a cuidar e manter tudo o que foi estabelecido pela bondade de Deus.

Se você entender que a natureza é uma mensageira de Deus, tenho certeza de que você a olhará com outros olhos. Olhos de obra prima!

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
sexta-feira, 20 de julho de 2012 0 comentários

Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade. Isso é bom e agradável perante Deus, nosso Salvador. I Timóteo. 2.1-3 NVI 

Tenho que confessar que esse texto me intriga! Não pela sua teologia, nem pelo mandamento em si, mas pelo seu contexto histórico. O apóstolo escreve em um tempo difícil com as perseguições estatais sendo cada vez mais rigorosas para com os cristãos, e ele escreve exortando a Timóteo, pedindo que ore pelos reis, intercedendo por eles, para que assim pudessem viver uma vida com toda a piedade e dignidade. Orar pelos governantes e aqueles que exercem autoridade, é agradável perante o Senhor nas palavras do Apóstolo.

Fico pensando em nossos dias com toda a liberdade que temos de pregar (pelo menos por enquanto). No entanto, vejo um tipo de perseguição muito presente em nossos dias. Uma espécie de “perseguição à cidadania”, em que os políticos corruptos sugam a nossa dignidade com a corrupção, com a falta de remédios nos hospitais, com a falta de vagas nas escolas, etc. Tirando a nossa tranquilidade, e com pessoas subservientes que de quatro em quatro anos nos procuram apenas para “renovar o contrato de espoliação” dos nossos sonhos de cidadania e justiça.

Fazendo uma ligação entre o que Paulo escreve e o que vemos hoje, penso que o caminho da solução é o mesmo. Ao invés de ficarmos apenas reclamando sobre a situação em que vivemos, devemos interceder por nossos governantes. Isso faz com que o princípio da cidadania comece em nós, pois, todas as vezes que oramos por algo, nos comprometemos com isso. Assim, se oro por minha cidade, me comprometo com o bem dessa cidade e seus governantes. Fiscalizo, denuncio o mal, enfim, trabalho pelo bem comum sendo um cidadão de verdade.

Desejo desafiar você a interceder pela cidade em que você vive. Os resultados sempre serão melhores, e uma vez que eu oro pela cidade em que eu vivo, desenvolvo um sentimento de responsabilidade pelo bem da minha cidade, e assim posso sonhar com a dignidade, justiça e piedade. Pois, isso não vai começar pelos governantes, vai começar comigo!

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quinta-feira, 19 de julho de 2012 0 comentários

Para onde poderia eu escapar do teu Espírito? Para onde poderia fugir da tua presença? Salmo 139. 7 NVI

Como é bom sentir segurança. É maravilhoso sabermos que estamos seguros em um determinado lugar e que podemos ficar tranquilos que provavelmente nada que pode suscitar o mal irá nos acontecer. Sensação boa essa de segurança. Uma calma paz invade nosso pensamento. Um monitoramento da alma com relação aos anseios e atitudes. Naturalmente, tudo o que vai de encontro à pacificação da alma, rouba o sentimento de segurança e então surge outro sentimento. O de insegurança. A angústia em relação ao que pode acontecer comigo. Houve um atrito entre minha alma e existência, entre meu ser e minhas atitudes e isso criou em mim um sentimento de angústia e insegurança que me invade.

O salmista observa, porém, que o Senhor nos sonda e conhece. Conhece o nosso coração e monitora nossa alma durante todo o tempo de nossa existência. Assim, ele não teria como escapar do Seu Espírito, nem fugir de Sua presença, pois o Seu Espírito e Sua presença estavam na própria interioridade do salmista, e por mais que fosse para os confins do Universo, o seu universo pessoal estaria lá e, portanto, a consciência da presença de Deus estaria com Ele.

Para quem tem consciência da presença de Deus e anseia por essa presença em sua vida, essa presença é uma construção em direção ao caminho eterno. E essa construção na interioridade, causa certo desconforto. São as pedras e obstáculos que devem ser retirados do caminho eterno para que minha existência seja completa. Portanto não posso fugir, pois, minha caminhada depende da construção que Deus faz em minha vida diariamente.

Nem você nem eu podemos fugir da presença de Deus. Ele está convidando você diariamente a trilhar por um caminho eterno da existência. Refazendo a vida, tirando os obstáculos e pacificando sua existência em direção à eternidade. Se você ainda não atendeu a esse convite, comece hoje mesmo a trilhar em segurança no caminho que Ele preparou para você.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra


quarta-feira, 18 de julho de 2012 1 comentários

Nessa mesma ocasião o SENHOR falou por meio de Isaías, filho de Amoz, e disse: “Tire o pano de saco do corpo e as sandálias dos pés”. Ele obedeceu, e passou a andar nu e descalço. Isaías 20.2 NVI

Você já pensou em um dia Deus te mandar fazer uma coisa dessas? Ele chega para você e diz: “Olhe quero que você pregue uma mensagem para o povo. Diga a eles que não estão confiando em mim. Eles estão confiando em outras pessoas não confiáveis e o final deles será a destruição. Mas não é só isso, você será a ilustração dessa mensagem. Desejo que nos próximos três anos você ande nu por todos os lugares em que você andar, para mostrar o resultado da infidelidade deles.” Nossa só de pensar em receber uma ordem dessas, me dá medo. Meu Deus!!! Por favor! Deixe-me só pregar a mensagem, mas deixe a ilustração para lá!

Interessante é que muitos evangélicos hoje vivem movidos a revelações de Deus. “Tenho sentido no coração fazer isso!”, “Deus me falou para dizer isso!” No entanto, na grande maioria das vezes, isso é resultado dos emocionalismos e da influência do pensamento positivo na vida das pessoas. Prova disso, é que a esmagadora maioria das tais “revelações”, são coisas que passam o caráter de “bênção”, a despeito da vida pecaminosa e sem transformação do “abençoado”. Assim vivemos um mercado de favores evangélicos, e não uma vida de obediência a Deus simplesmente, entendendo que obedecer a Deus é a maior bênção que o crente pode ter.

O profeta Isaías tinha consciência disso. Diz o texto que ele obedeceu. Honestamente fico pensando como deve ter sido muito difícil para ele. O texto prossegue dizendo que ele passou três anos assim. Não foram cinco minutos, mas TRÊS ANOS!! Nesse “atentado ao pudor” profético, ele representou o caos da desobediência de um povo. Obedeceu, mesmo com toda a polidez de seu ministério profético, não olhou para trás.

Fico pensando que o deus que é pregado hoje, revelado pelas pessoas que dizem ter visões de Deus, na maioria são revelações que abençoam os negócios, que dão a garantia que nunca vão ficar doentes e que serão felizes no amor. Uma espécie de esoterismo evangélico. Fruto da visão materialista que vivemos. No entanto a mensagem de Deus, exortando o arrependimento do pecado e a obediência, tem ficado para trás.

Honestamente, não creio que Deus mandará alguém ficar nu hoje em dia para ilustrar a mensagem do caos de não confiar nele. Na verdade, a ilustração hoje é outra. É o tipo de vida que vemos, com esse evangelho barato, que ilustra o caos da sociedade materialista atual. O caos não está na nudez, mas nas roupas de grifes “abençoadas” enquanto meu próximo passa fome.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
terça-feira, 17 de julho de 2012 0 comentários
Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união!
Salmo 133.1 NVI

A união faz a força! Diz a famosa frase. E é verdade. Como é bom convivermos em um ambiente de união, de aceitação. Parece que tudo se torna possível. Há um sentimento de invencibilidade quando a união se torna presente. Por isso nós buscamos tanto um ambiente de união. Jesus mesmo disse que uma casa divida não pode subsistir. A união é fundamental até mesmo na sobrevivência humana.

Um filósofo escreveu que em um dado momento um país entrava em um comodismo e desunião tão grande que só uma guerra poderia fazer florescer um sentimento de união em torno de um objetivo comum. A sobrevivência. E é nesse ponto que vemos a raiz da união: os objetivos comuns. Quando temos objetivos comuns com outras pessoas nos unimos a elas, e esse sentimento me faz forte. Um exemplo disso pode ver claramente quando a seleção brasileira de futebol entra em campo em um jogo da copa do mundo. É a nossa guerra! Somos brasileiros mais do nunca! Mais do que em sete de setembro ou quinze de novembro. Na copa, somos uma nação em guerra em busca de um objetivo comum.

As pessoas, porém, podem se unir para objetivos comuns de prejudicar os outros. A bíblia cita vários exemplos. É quando os predadores se unem para enfraquecer os outros. Como uma manada de leões que se unem para destruir uma simples zebra que passa pelo caminho deles. No entanto, essas parcerias destrutivas só duram por um momento, pois, a maquinação do mal, sempre vem de um coração egoísta e dominador. Na verdade ele não ama a união, mas se associa com outros para destruí-lo por fim.

A união para o bem, ao contrário, tem características comunitárias. É quando o meu bem é semelhante ao bem do outro e buscamos o bem comum. E quando juntamos todos esses sentimentos, vemos uma força enorme surgir em nós. O sentimento que independente das circunstâncias eu me tornei um com o outro. O mal que o acomete, acomete a mim, pois estamos dentro de uma mesma fortaleza. A fortaleza da união. Jesus entendia isso perfeitamente, por isso foi tão enfático para que seus seguidores vivessem em comunhão.

Portanto, quando há objetivos comuns, há união. E isso é bom e agradável, seja na família, na escola, na igreja no local de trabalho etc. Sugiro a você uma busca para ser um elo de união entre as pessoas, deixando pensamentos e atitudes egoístas e agindo em prol da coletividade. Assim você desfrutará de um ambiente bom e agradável, tendo uma sensação incrível de acolhimento e pertencimento.

Pense nisso!

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
segunda-feira, 16 de julho de 2012 0 comentários

Os conselhos são importantes para quem quiser fazer planos, e quem sai à guerra precisa de orientação. Provérbios 20.18 NVI


É muito comum quando desejamos fazer algo em nossa vida, um novo projeto ou empreendimento, buscarmos conselhos com pessoas confiáveis e que certamente terão algo a acrescentar em nossos projetos. Buscamos esses conselhos no afã de que nosso conselheiro nos dê uma palavra de ânimo e nos mostre o caminho a seguir na realização do sonho. Conselhos são muito importantes e mostram que quem os recebe, tem humildade para reconhecer que não sabe tudo e assim busca conhecimento com alguém que supostamente deverá dar novas informações no curso da vida.

É interessante notar também que muitas vezes os conselheiros usam esse jargão “se eu fosse você faria dessa maneira”, indicando que se aquele conselheiro estivesse na posição do aconselhando, ele tomaria aquela decisão, dado o seu conhecimento do assunto e da sua história de vida com todas as subjetividades decorrentes dessa história.

Acontece, porém, que o que o aconselhando deseja não é importar a subjetividade do conselheiro, mas sim uma luz para que possa caminhar em direção ao seu projeto com sua própria subjetividade. O conselheiro não pode manipular o aconselhando dizendo para dizer onde tem que ir. Na verdade, ele é um facilitador que faz você achar seu próprio caminho.

Assim o bom conselheiro não aplica seus conceitos pessoais para aconselhar outros, mas atua como facilitador para que o aconselhando ache as respostas dentro de si mesmo. Não devo dizer “se eu fosse você, faria tal coisa”, porque se eu fosse o aconselhando, eu teria toda a história de vida, cultura, enfim eu seria a outra pessoa com toda a sua existência e tomaria as decisões que ela tomaria.

Nosso conselho tem poder de edificar ou destruir alguém, e todos nós precisamos de bons conselheiros para sermos sábios e crescermos em todas as áreas de nossa vida. Portanto, se você está na posição de aconselhando, busque conselheiros sábios que o ajudarão a continuar trilhando o seu próprio caminho. Se você está na posição de conselheiro, seja sábio para fazer o aconselhando buscar seu próprio caminho.

Pr. Alonso Jr.
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
sábado, 14 de julho de 2012 0 comentários
Bendirei o Senhor, que me aconselha; na escura noite o meu coração me ensina! Salmo 16.7 NVI

Não sei se isso acontece com você, mas comigo acontece muito. Sempre que vou deitar, quando tudo está escuro e minha cabeça está sobre o travesseiro, começo a pensar no meu dia, as atividades que fiz, as que eu deixei de fazer, enfim, uma avaliação começa sobre tudo o que aconteceu no dia e minhas reações à essas atividades e sentimentos.

É quando o nosso corpo repousa que a consciência começa a trabalhar. Quando as atividades param, e, no silencio, uma voz começa a fazer um barulho em nosso coração. Talvez, por isso algumas pessoas tenham tanta dificuldade para dormir, porque a consciência teve que trabalhar demais e com isso, atrapalhou o sono.

Por outro lado, existem pessoas que a sua consciência trabalha pouco a noite. Ou melhor, trabalhou com ele durante todo o dia e assim, na hora de dormir, o sono é tranquilo, pois a consciência está apenas preparando-se para dormir e, portanto, pode dormir um sono tranquilo. Ele e sua consciência.

O salmista bendiz ao Senhor, porque Ele o aconselhara a viver as atividades do dia trabalhando lado a lado com a consciência. Assim, Ele não temeria o que pensar à noite, pois somente o coração faria os ensinamentos. Avaliaria o dia refletindo no que Deus fez e suas ações baseadas no conselho de Deus.

Quer um conselho? Aprenda os conselhos de Deus para sua vida e todas as manhãs leve sua consciência com você. Quando a noite chegar você terá um sono tranquilo, pois ela também estará em paz.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra

sexta-feira, 13 de julho de 2012 0 comentários

“Apenas tenham cuidado! Tenham muito cuidado para que vocês nunca se esqueçam das coisas que os seus olhos viram; conservem-nas por toda a sua vida na memória. Contem-nas a seus filhos e a seus netos.
Deuteronômio 4.9 NVI

Desprezar. É duro ser desprezado! É um sentimento de inferioridade misturada com tristeza que não podemos expressar com palavras. Ninguém gosta de ser desprezado. Sentimos-nos muito mal com isso. Algumas pessoas pensam que o contrário de amor é o ódio, mas penso que o contrário de amor é o desprezo, pois o desprezo deixa claro que independente de minhas ações, a ação do outro pouco importa. No ódio ainda tem sentimento. No desprezo não há emoções, trato aquela pessoa com se simplesmente não existisse.

É triste ser desprezado. Mas no curso da vida, nós vamos desprezando pessoas também. Se você observar bem, nós também desprezamos alguém em nosso curso de vida. É como se aquela pessoa simplesmente fosse abduzida da existência. Simplesmente sumiu de sua vida e você não tem o menor sentimento de falta dela.

Isso também acontece com coisas que em um dado momento de nossa vida, demos a maior importância do mundo e que hoje, no curso da vida, simplesmente desapareceram de nossa mente. Foram desprezadas! Outras são impossíveis de serem desprezadas, continuam vivas em nossa existência, mesmo o tempo tendo levado tudo, elas continuam a existir em nossa memória e não poderão ser apagadas, pois temos um profundo amor por elas.

O texto bíblico acima diz para não esquecer o que Deus tinha ordenado e o que o povo tinha visto, Pois se eles esquecessem, é porque não era importante e havia sido desprezado por eles. Portanto o que eu não desprezo é porque existe em mim um sentimento de grande importância para com aquilo, de modo que mesmo que o tempo passe, aquilo continua vivo e falando ao meu coração até hoje.

O que você tem desprezado? Se você se lembrar, é por que isso ainda existe para você. Se não se lembrar, é porque já morreu há muito tempo.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quinta-feira, 12 de julho de 2012 0 comentários
Como está escrito: “Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro”. Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Romanos 8.36-37 NVI 
 
 
Você gosta de rotina? Eu gosto muito. Gosto também de algumas mudanças de vez em quanto, mas o que eu gosto mesmo é da certeza e da estabilidade da rotina. Ela nos deixa tranquilos sobre o que temos de fazer. A rotina dificilmente trará ansiedade, pois quando você acorda, já sabe exatamente o que tem que fazer. Não muda. Está ali pronto. Ela te dá uma sensação de estabilidade de que independente do que acontece com os outros, sua vida fica bem. Sem problemas.
 
 
Por outro lado, outras pessoas detestam rotina. Ficam nervosos quando acordam com a sensação de que nada acontece, e isso, ao contrário daqueles que amam a rotina, se torna o motivo da ansiedade. Meu Deus por que nada acontece? Eu desejo uma coisa nova e o que o Senhor tem para mim é só isso todos os dias? Um desejo de aventurar-se em direção às oportunidades que podem vir, leva ao pensamento de quantas coisas poderia estar fazendo e a pessoa está lá, seguindo a rotina.
 
 
Agora pense na rotina dos irmãos do texto acima: “Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias”. Pode ter certeza a rotina deles na verdade era uma grande aventura. Já pensou em acordar de manhã e não ter a certeza de que não vai estar vivo porque alguém persegue você em virtude de sua posição de fé? Que seus filhos não vão poder viver tranquilos porque o Estado certamente vai querer cortar a cabeça deles por serem cristãos? Essa era a rotina dos nossos irmãos e irmãs no primeiro século, e ainda hoje, há irmãos e irmãs vivendo esse tipo de rotina todos os dias.
 
 
Naturalmente nem você, nem eu, desejamos também viver desse jeito, e o máximo que desejamos é comer em outro lugar, fazer uma viajem diferente, enfim, coisas que façam a diferença daquilo que fazemos todos os dias. Mas há uma coisa em comum com os exemplos que desejo acrescentar. Assim como no primeiro século, as atitudes que tomamos devem honrar a Deus sobre todas as coisas. No passado, entre a morte e desonrar ao Senhor, eles preferiam a morte. E hoje o que fazemos em nossa vida deve seguir o mesmo padrão. Portanto, a grande questão é: O que faço honra ou desonra a Deus?
 
 
Não tenha a insensatez de fugir da presença do Senhor e se aventurar em coisas sem valor, só pelo fato de desejar viver algo diferente. Pois, Ele nos conhece, sabe de nossa estrutura e o que nos ordena é para o nosso próprio benefício, para que vivamos bem, com estabilidade emocional e física. Você já parou para pensar se suas atitudes honram a Deus? Se sim, parabéns e continue esperando as surpresas do Senhor em sua vida. Se não, é hora de refletir sobre o que deve ser mudado em sua vida, para viver o que Deus deseja. E assim seremos vencedores, não pelo fato, de com isso, eu venha a me tornar o super homem, mas porque consegui dominar o que poucos conseguem. Meus desejos e paixões. Então, independente das circunstâncias sou mais do que vencedor, pois honro a Deus, mesmo vivendo sob a iminência da morte ou apenas desejando almoçar fora, em um domingo qualquer.
 
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quarta-feira, 11 de julho de 2012 0 comentários
Por isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude; à virtude o conhecimento; ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a perseverança; à perseverança a piedade; à piedade a fraternidade; e à fraternidade o amor. II Pedro 1. 5-7 NVI


No caminho da existência, nós passamos por situações que muitas vezes não entendemos o porquê de tais coisas acontecerem e isso faz com que questionemos a nossa fé ou até mesmo da existência de Deus. Será que Deus existe mesmo? Perguntamos em nossa interioridade dado os problemas e dificuldades que surgem diante de nós. Outros fazem a pergunta: será que vale a pena amar e servir a esse Deus? Uma vez que tudo o que acomete a mim também acomete ao outro que muitas vezes é alguém bem menos piedoso que eu.

Interessante notar que o texto acima nos mostra que acrescentada à nossa fé em Cristo, devem ser inseridas qualidades fundamentais no viver diário com o intuito de nos tornar fortes e maduros na caminhada espiritual. São elas: virtude, conhecimento, domínio próprio, perseverança, piedade, fraternidade e amor. Interessante também que uma acrescenta à outra, e todas nos fazem mais maduros e fortes no relacionamento com Deus e com as pessoas.

A virtude é a porta de entrada do crescimento. É o desejo profundo e sobrenatural da busca em conhecer o Senhor e de se relacionar com Ele. Uma vez conhecendo e me relacionando com Ele, terei domínio próprio diante das circunstâncias da vida, pois tenho conhecimento de quem é o Senhor e o que Ele espera de mim. Assim, sou levado a perseverar, santificar e desenvolver um relacionamento fraterno com os outros com base no amor de Deus, derramado sobre minha vida e através da minha vida.

Na jornada espiritual, não caminhamos sozinhos. Não é uma jornada solitária. É uma jornada que o outro se torna fundamental no meu crescimento, de modo que eu só cresço em maturidade se essa maturidade se der na prática do relacionamento com Deus e com o próximo. Meu crescimento só é demonstrado se tenho essas qualidades. Se for fruto de maturidade com Deus e com as pessoas ao meu redor, fazendo que os dois maiores mandamentos de tornem claros para mim: “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a mim mesmo” Assim, a pergunta crucial não é Por quê Deus fez isso comigo? Mas sim, O que Deus quer me ensinar ou em que estágio de meu crescimento estou para Deus me ensinar isso?

Naturalmente, não teremos os nossos “por quês” respondidos no caminho da existência. No entanto, com essas qualidades fundamentais enfrentaremos com serenidade as circunstâncias que surgem diante, não por que Deus me deu todas as explicações, mas por que aprendi a amar e servir com todo o coração ao Deus inexplicável!

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
segunda-feira, 9 de julho de 2012 0 comentários

Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus. Filipenses 3. 13-14 NVI

É incrível que para se ter um sentimento de realização, deve-se primeiro passar por um esforço com o objetivo de realizar. Ou seja, só tem o sentimento de realização, aquele que se esforçou para isso. Aliás, sentimento bom esse da realização, do dever cumprido, de que valeu a pena todo o esforço para sentir essa coisa gostosa que é a realização pessoal, ainda que durem apenas alguns minutos.
Entretanto, no esforço da realização muita coisa acontece. São os percalços do caminho. E são esses percalços que tiram a nossa visão do prêmio. Você pode perceber isso quando começa uma nova empreitada na vida. Até você chegar o objetivo, várias coisas acontecerão tentando dificultar a sua visão do prêmio. Essas coisas são as que fazem as pessoas desistirem, pois, perderam a referência e motivação, tudo ficou como uma grande neblina, de modo que não se enxerga o resultado final.
Porém, o texto acima nos dá uma dica, ou melhor, uma bússola para nos fazer passar pela neblina e chegarmos ao objetivo e o tão sonhado sentimento de realização. É usar o percalço a nosso favor, entendendo que isso nos fará mais fortes a cada obstáculo vencido. Paulo se alegrava no sofrimento em favor da igreja, pois sabia que o seu trabalho não seria em vão. Ele via o alvo e objetivo a ser alcançado, independente de seus olhos físicos ainda não enxergarem o final. Afinal, quem escreveu prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus? Foi quem tinha plena confiança que seu esforço presente tinha um alvo definido e uma vitória garantida.
Não sei que obstáculos você precisa vencer para atingir seus objetivos de realização pessoal. Mas posso escrever com certeza, você terá dificuldades e essa dificuldade e que irá eliminar em você todo o despreparo para atingir o objetivo. Não há vitória sem luta! Não há sucesso sem esforço!
Existem, porém, dois pequenos vírus que enfraquecem a busca pela realização pessoal: vírus do medo e da desmotivação. Eles são os piores obstáculos para a realização pessoal, pois, são silenciosos, camuflados pelas palavras das pessoas, especialmente as mais próximas, que num descuido arrasam nossos sonhos e pensamentos. Esses vírus só são destruídos com a fé, que fará você enxergar o impossível, olhando somente o possível.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra

 
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