Bem-aventurados
os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus.
Mateus 5. 9 NVI
Pacificar! Palavra linda. Mas difícil.
Fazer a guerra é muito mais fácil, pois, a nossa natureza sugere isso. Somos sempre
incitados a achar que a pessoa que se opõe a nós é o nosso inimigo e que
precisa ser destruído. E assim fazemos a guerra, seja com palavras ou com ações
e vamos até o fim. Só que o fim é trágico para nós e para o outro,
principalmente para nós que ficamos com um sentimento de uma ação vã e que
aquele que antes era o amigo agora se tornou mais um distante.
A pacificação começa em nosso interior.
Assim, pacificado em minha alma, eu posso me tornar um agente da pacificação dos
outros. Eis o grande desafio. Talvez o maior de todos! Pacificar a mim mesmo. Já
notou como as grandes discussões e até mesmo as grandes guerras começaram
dentro de uma alma não pacificada?
Como filhos de Deus, somos chamados para pacificar.
Paulo diz que Deus nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o
ministério da reconciliação. Assim somos pacificados em nossa alma, com todas
as necessidades da existência entregues ao Senhor, e chamados para pacificar
outros promovendo a reconciliação. Na verdade somos os diplomatas de Deus.
O fato triste, porém, é quando ao invés de
pacificar, somos reputados como os causadores das brigas, fofocas, inimizades e
tudo aquilo que gera a guerra. Precisamos parar e pensar sobre a nossa missão
como representantes de Cristo no trabalho, na escola, e até mesmo na igreja,
porque pessoas não pacificadas em seus corações, certamente não serão agentes
da pacificação, gerando grupinhos e divisões até mesmo no Corpo de Cristo.
Uma das formas mais sutis da não pacificação
interior é a vaidade. Ela se mostra com a simplicidade da admiração dos outros,
mas por dentro há um monstro terrível não pacificado que se alimenta dos
elogios para satisfazer seu apetite voraz interior e quando isso não chega. Pronto!
A guerra está feita!
Os filhos de Deus, porém, são conhecidos
pela ação de pacificar. Unir as pessoas, trabalhar pelo bem comum e criar um
ambiente de amor onde estão inseridos. Você já viu um ambiente onde reina o
amor não ter paz? Pense nisso.
Pr. Alonso
Júnior.
Primeira Igreja
Batista em Travessão da Barra
2 comentários:
Amém, amém!!!
É verdade, como podemos ser pacificadores em nossa comunidade, em nossa igreja, com o nosso próximo se no interior vive-se uma 3ª guerra mundial???
Abç pastor...
Verdade Clayton! Deus te abençoe!
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