quarta-feira, 4 de julho de 2012

Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus.
Mateus 5. 9 NVI


                   Pacificar! Palavra linda. Mas difícil. Fazer a guerra é muito mais fácil, pois, a nossa natureza sugere isso. Somos sempre incitados a achar que a pessoa que se opõe a nós é o nosso inimigo e que precisa ser destruído. E assim fazemos a guerra, seja com palavras ou com ações e vamos até o fim. Só que o fim é trágico para nós e para o outro, principalmente para nós que ficamos com um sentimento de uma ação vã e que aquele que antes era o amigo agora se tornou mais um distante.
                  A pacificação começa em nosso interior. Assim, pacificado em minha alma, eu posso me tornar um agente da pacificação dos outros. Eis o grande desafio. Talvez o maior de todos! Pacificar a mim mesmo. Já notou como as grandes discussões e até mesmo as grandes guerras começaram dentro de uma alma não pacificada?
                  Como filhos de Deus, somos chamados para pacificar. Paulo diz que Deus nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação. Assim somos pacificados em nossa alma, com todas as necessidades da existência entregues ao Senhor, e chamados para pacificar outros promovendo a reconciliação. Na verdade somos os diplomatas de Deus.
                  O fato triste, porém, é quando ao invés de pacificar, somos reputados como os causadores das brigas, fofocas, inimizades e tudo aquilo que gera a guerra. Precisamos parar e pensar sobre a nossa missão como representantes de Cristo no trabalho, na escola, e até mesmo na igreja, porque pessoas não pacificadas em seus corações, certamente não serão agentes da pacificação, gerando grupinhos e divisões até mesmo no Corpo de Cristo.
                 Uma das formas mais sutis da não pacificação interior é a vaidade. Ela se mostra com a simplicidade da admiração dos outros, mas por dentro há um monstro terrível não pacificado que se alimenta dos elogios para satisfazer seu apetite voraz interior e quando isso não chega. Pronto! A guerra está feita!
                 Os filhos de Deus, porém, são conhecidos pela ação de pacificar. Unir as pessoas, trabalhar pelo bem comum e criar um ambiente de amor onde estão inseridos. Você já viu um ambiente onde reina o amor não ter paz? Pense nisso.


Pr. Alonso Júnior.
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra

2 comentários:

Unknown disse...

Amém, amém!!!
É verdade, como podemos ser pacificadores em nossa comunidade, em nossa igreja, com o nosso próximo se no interior vive-se uma 3ª guerra mundial???

Abç pastor...

Alonso Colares disse...

Verdade Clayton! Deus te abençoe!

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