Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se
vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é
eterno.
II Coríntios 4.18 NVI
Somos muito influenciados pelo poder da imagem. Aliás,
gosto muito de estudar o tema da imagem e o impacto que ela pode causar em
nossa vida. Olhamos as marcas das grandes corporações e só em vê-las identificamos
de que se trata. Valemos sempre da mesma máxima: “O que os olhos não veem o
coração não sente.” Mas, será que isso tem um valor real ou apenas um valor
relativo? A experiência com Deus, por exemplo, não se vê, porém se sente. E sente
de tal maneira que somos levados não pela imagem exterior, mas por uma imagem
interior que nos conduz a desejar estar onde Deus está.
O apóstolo Paulo tratou desse tema da imagem e do impacto
que ela causa em nosso coração, mas, ao mesmo tempo, lembra daquilo que não se
pode ver, porém é real. Certamente ele conhecia os grandes desfiles militares
do Império Romano e da grande influencia que as imagens do poder terreno exerciam
sobre a vida das pessoas. Ainda hoje somos influenciados pelos poderes desse mundo
que nos parecem muitas vezes indestrutíveis aos nossos olhos. Como Golias,
fazendo citação ao duelo com Davi, se apresenta como algo que jamais poderemos
vencer.
Mas o que não se vê é eterno, o que não se vê atua no
interior. Os poderes desse mundo vão se dissolvendo com o tempo. Tanto o grande
Império Romano se dissolveu como Golias foi destruído porque aquilo que não se
vê os destruiu. Podemos valer da máxima de que “O essencial é invisível
aos olhos.” Não podemos fixar nossa mente e nosso coração apenas naquilo que se vê; no poder que a imagem nos toca, no fruto do conhecimento do bem e do mal que nos enfeitiça. Mas temos de estar atentos à quilo que não se pode ver que são as coisas eternas que dominam todo o Universo e que fala ao meu e ao seu coração.
Pr.
Alonso Júnior
Primeira
Igreja Batista em Travessão da Barra
0 comentários:
Postar um comentário