quarta-feira, 19 de setembro de 2012 0 comments

Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito. Lucas 16.10 NVI
O texto acima faz parte de uma parábola de Jesus acerca de como lidar com a honestidade e os negócios desse mundo. Muitas vezes, separamos as relações sobre o que viver nesse mundo e nosso relacionamento com Deus, o que é um grande erro. Fazemos, como no paganismo, a separação entre a “vida espiritual” e a “vida material” como se os dois vivessem separados uns dos outros. Na verdade isso não existe.
A nossa vida é uma só! A nossa existência é única e não dá para separá-la em setores. Portanto, se sou fiel no “pouco”, aquilo que chamamos de vida material, também serei fiel no “muito”, aquilo que chamamos de vida espiritual. Não há como separar a honestidade. Não posso ser uma coisa em um momento e ser outra em outro momento.
Jesus continua essa parábola ensinando que “ninguém pode servir a dois senhores” explicando exatamente essa abordagem. Ou eu sirvo ao senhor da terra com toda a impiedade e desonestidade que grassa nesse mundo, ou eu sirvo ao Senhor do Céu em todas as circunstâncias da vida. Não há como separar a vida! Ou sirvo a Deus ou sirvo ao sistema mundano.
Qual é a sua escolha?

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra

 
terça-feira, 18 de setembro de 2012 0 comments

Levanto os meus olhos para os montes e pergunto: De onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra.
 Salmo 121.1-2 NVI
 
Este salmo é chamado pelos estudiosos de cântico de peregrinação. Pois os peregrinos quando iam para Jerusalém por ocasião das festas solenes, tinham um pequeno hinário para cantar músicas de peregrinação no deserto; músicas que exaltavam o socorro de Deus em momentos de dificuldade. Jerusalém ficava situada entre os montes e por isso o salmista afirma: “Levanto os meus olhos para os montes”, fazendo uma alusão à cidade onde o Templo do Senhor se encontrava.
 
É interessante notar que o salmista entendia que sua salvação vinha do Senhor: “O meu socorro vem do Senhor”, e por isso olhava para os montes, para Jerusalém. Isso nos faz refletir sobre a vida e sobre o socorro de Deus quando enfrento desertos tortuosos nesse mundo. Posso estar enfrentado o deserto, mas olho para os montes.
 
Quando olho para os montes percebo que meu socorro existe e que está acima de mim. Portanto, posso estar seguro, pois minha mente contempla a Jerusalém, e nos desertos que enfrento nessa vida eu tenho calma e segurança que quando chegar a Jerusalém todo o medo do deserto passará. Quando olho para os montes sei que o Deus que fez todas as coisas e que tem todo o poder e é presente para me suster e proteger das intempéries da vida.
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
segunda-feira, 17 de setembro de 2012 0 comments

Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas.  Mateus 10:16
 
O texto acima mencionado narra a orientação de Jesus para os discípulos com relação à disseminação do evangelho em terra alheia e com pessoas hostis a expressão eu vos envio como ovelha no meio de lobos dá essa impressão. Devemos saber que nem todas as pessoas acreditarão na mensagem simples e poderosa que o evangelho é capaz de produzir na vida do que crê. Alguns porém usarão essa mensagem para se promover, outros usarão essa mensagem para manipular pessoas, enfim, por isso que Jesus chama de ovelhas aqueles que iriam pregar a mensagem pura e simples como ovelhas em um mundo de lobos.
Jesus, porém dá uma dica interessante. Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas. Sede prudentes, pois a fé não é de todos e a principal marca de um pessoa que acolhe a palavra é a transformação da vida, é a mudança da vereda e, além do mais, um transformado conhece o outro. Assim Jesus nos adverte sobre a importância da prudência nesse mundo de lobos.
Ele também fala da simplicidade. Um filósofo já disse que simplicidade é escolher o essencial. Grande verdade! Simplicidade é escolher o que é essencial na vida e viver aquilo que é essencial. O que é essencial em sua vida? Podemos ver coisas como a paz, a saúde, os relacionamentos de amizade verdadeira, libertação do sentimento da culpa... Quando escolho viver o essencial vivo com simplicidade. O evangelho nos impulsiona a viver o essencial, e ensinar as pessoas o que verdadeiramente é essencial.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
sexta-feira, 14 de setembro de 2012 0 comments

Deleite-se no Senhor, e ele atenderá aos desejos do seu coração.
Salmo 37.4 NVI
 
Sempre que eu vejo o texto acima meu coração se enche de esperança. Ele é uma promessa fantástica, de que meus desejos serão atendidos se eu me deleitar no Senhor. Acontece que nem sempre meus desejos são atendidos, a despeito de supostamente me deleitar no Senhor, desejar servi-lo e querer viver para sempre em sua casa servindo-o. Por que isso acontece?
 
O problema é que focamos muito na segunda parte no verso e não analisamos com sinceridade e coragem a primeira parte. Vemos apenas a promessa, mas não o custo em que a primeira parte implica. “Ele atenderá os desejo do seu coração.” Que promessa linda! Mas a pergunta pertinente é: O que deseja o nosso coração? O profeta Jeremias no capítulo dezessete verso nove de seu livro diz que O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo?” Nosso coração tende ao que e mau e enganoso para nós mesmos. Por isso não recebemos sempre o que deseja o nosso coração.
 
No entanto, a grande saída para esse problema está em focarmos essa promessa em sua primeira parte: “Deleite-se no Senhor.” Deleitar-se no Senhor é muito mais do que simplesmente gostar das coisas Dele. Significa entregar-se de corpo e alma ao desejo de Deus para a sua vida. Assim o desejo de Deus se cumpre em você e tudo o que seu coração transformado deseja é realizado. Não pela forma egoísta de ser, mas porque seu desejo é a expressão exata do desejo do Senhor em sua vida.
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra

 
quinta-feira, 13 de setembro de 2012 0 comments

Quem guarda a sua boca guarda a sua vida, mas quem fala demais acaba se arruinando. Provérbios 13.3 NVI
 
Você já observou o quanto ficamos comprometidos pelas palavras que proferimos? Em certos momentos de nossa vida falamos algo e no comprometemos com aquilo. Fazemos promessas baseada em nosso estado emocional e depois nos arrependemos, pois essas promessas não tem a menor condição de ser cumprida. A verdade é que quem guarda a sua boca como diz o provérbio acima, guarda a sua vida.
 
Quando falamos algo nos comprometemos com aquilo que falamos, pois muitas vezes, revela o que o nosso coração sente e é nisso que está o problema das palavras não cumpridas, dos compromissos falhados. É que o que foi proposto pela boca era puramente o resultado de um sentimento ainda em formação e não de uma construção de um senso racional.
 
Quem guarda a sua boca guarda a sua vida, mas quem fala demais acaba se arruinando. Que grande verdade! Devemos estar atentos às promessas que são feitas, aos compromissos firmados, as juras de amor ditas em momentos de pura emoção, mas sem o menor senso de razão contida nas expressões. Nunca se esqueça: Quem guarda a sua boca guarda a sua vida!
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra

 
quarta-feira, 12 de setembro de 2012 0 comments

Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: “Todo reino dividido contra si mesmo será arruinado, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá.” Mateus 12.25 NVI
 
Esse texto narra a história de um grupo de pessoas que creditava o trabalho de Jesus e seu poder ao poder do mal. Porém, a despeito dessa afirmação infame, ele faz uma afirmação que é aplicada a todas as áreas de nossa vida quando desejamos alcançar um objetivo em grupo: a importância de viver em torno de um mesmo ideal e objetivo para se alcançar um alvo.
 
A verdade é que muitas vezes, durante o curso de nossa vida, começamos projetos em grupo, mais muitas vezes pelas discordâncias da vida, somo impelidos a sair o objetivo inicial para empenhar outro empreendimento. E, por fim não conseguimos manter a nossa mente e objetivos fixos em nossa vida. Pois toda unidade fora perdida naquele momento inicial.
Desejo expressar a importância da unidade, na família, na igreja, no trabalho, na escola, enfim, em todos os ambientes onde os relacionamentos humanos se fazem presentes. Naturalmente nunca pensaremos a mesma coisa em um grupo de pessoas tão diferentes, mas devemos desenvolver um espírito de unidade para entender que antes das diferenças existem projetos e sonhos comuns que nos une. Pois se o alcance do objetivo for atrapalhado pelas divisões, certamente todo o objetivo será destruído, como sabiamente ensinou Jesus.
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
terça-feira, 11 de setembro de 2012 0 comments

Contudo, tenham cuidado para que o exercício da liberdade de vocês não se torne uma pedra de tropeço para os fracos. I Coríntios 8.9 NVI
 
Liberdade! Palavra linda e com grandes significados. Todos nós ansiamos por liberdade. Desejamos viver com liberdade desde a infância. Mas, o engraçado é que a liberdade parece ser utópica. Sempre ansiamos por ela, mas parece que ela nunca vem de fato, e então vivemos em um sentimento de prisão; prisão nos compromissos, prisão financeira etc. Parece que quanto mais desejamos a liberdade, mais nos aprisionamos.
 
É engraçado que quando temos um pouco de liberdade somos exortados a ter cuidado com ela. A liberdade nos dá a impressão de que é uma arma muito poderosa, capaz de destruir uma pessoa ou de contradizer preceitos importantes da liberdade de todos os seres da terra. Com minha liberdade individual, posso destruir a liberdade da coletividade.
 
O nosso exercício inadequado da liberdade pode também ser um fator de inibição ou escândalo para a pessoa que deseja se aproximar de Deus. Aliás, muitas vezes somos indagados pela questão: até onde eu posso ir? A resposta da palavra de Deus é simples você pode ir até o limite do bom senso de não ferir a liberdade que os outros têm de se encontrar com Cristo.
 
A liberdade é irmã da responsabilidade. A verdadeira liberdade se dá quando sei equilibrar perfeitamente o prazer de ser livre com as implicações dessa minha liberdade na vida da coletividade. Se eu e você soubermos fazer isso, estaremos usando nossa liberdade de forma consciente, responsável e feliz.
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
 
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