quarta-feira, 10 de julho de 2013 0 comments
“...Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo!...”
João 16.33NVI


Tenha bom ânimo! Como é difícil às vezes ter bom ânimo. As lutas, as dificuldades vêm sobre nós embotando o nosso brilho, desfazendo nossa alegria e nos dando um sentimento de angústia quanto ao que está por vir. As vezes, gestos ou palavras ou situações tiram totalmente o nosso ânimo, o nosso vigor; o desejo de continuar a nossa luta diária. Não é incomum acontecer isso. Tantas vezes que estávamos em paz e de uma hora para outra algo acontece e tira o nosso sossego. A desmotivação se torna generalizada.

Como discípulos do Senhor também passamos por momentos de desmotivação. Jesus sabia de tudo isso. Sabia do peso da perseguição, palavras duras, entre outras ações que poderiam baixar o bom ânimo dos seguidores do Mestre. Ele, porém, não os poupou, nem nos poupa, das decepções. Que coisa interessante! Ele nos leva a caminhos de crescimento existencial que sem dúvida passam pelas decepções. O verso inteiro aduz:  ““Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo”. Ou seja, nesse mundo, existencialmente, nós seremos decepcionados. Ficaremos aflitos, entristecidos... tudo isso faz parte de uma longa caminhada de crescimento espiritual e existencial. No entanto, tenham bom  ânimo! Minha Palavra produz paz! Diz-nos Jesus. É a Palavra de Deus em nós que nos produzirá paz para passar por toda a dificuldade da vida!. Essa é a boa notícia: Tenha bom ânimo!

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
segunda-feira, 8 de julho de 2013 0 comments
José, um levita de Chipre a quem os apóstolos deram o nome de Barnabé, que significa “encorajador...” Atos dos Apóstolos 4.36NVI


De vez em quando, a vida nos apresenta situações que nos entristecem e nos fazem ficar abatidos diante do que vemos ou ouvimos. Muitas vezes, projetos que fazemos, e nos deixam muito alegres por eles, são desmerecidos por atos ou por palavras desencorajadoras que nos fazem mal. Ou outras vezes também, contamos uma novidade e recebemos palavras duras de desmotivação, iniciamos um trabalho e lá vêm os criticadores de plantão. Mas também a vida não é só feita de pessoas assim. Existem aqueles que sempre nos motivam e nos levam a lugares mais altos. Essas são pessoas como Barnabé.

Desejo especificar dois momentos bíblicos sobre Barnabé. O primeiro é quando o vemos vendendo um campo para, com liberalidade, entregar como oferta ao Senhor. A igreja precisava crescer e expandir, Barnabé encorajou os irmãos com sua liberalidade. Em outra ocasião lá vemos de novo Barnabé encorajando um “novo convertido” chamado Saulo. Poucos talvez acreditassem na conversão daquele que antes perseguia a igreja, mas Barnabé acreditou e esse novo crente ficou conhecido como o Apóstolo Paulo. Procure estar sempre perto dos “Barnabés” e será sempre encorajado. Seja um Barnabé e será sempre um encorajador.

Pr. Alonso Júnior

Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
terça-feira, 2 de julho de 2013 0 comments

Os Preceitos do Senhor são puros

Os preceitos do SENHOR são justos, e dão alegria ao coração. Os mandamentos do SENHOR são límpidos, e trazem luz aos olhos.
Salmo 19.8 NVI


Muitas vezes, ficamos indagando sobre qual o sentido da moral que existe implicitamente no mandamento do Senhor. Ou também somos desafiados por terceiros a explicar as razões de seguirmos a Deus, mesmo renunciando tanta coisa que, aparentemente, nos traria alegria e contentamento nesse mundo. O resultado é que diante disso, ficamos a nos perguntar: Por que devemos obedecer aos preceitos e mandamentos do Senhor?

O texto bíblico do salmo dezenove verso oito nos dá uma dica sobre isso: “os preceitos do Senhor são justos e dão alegria ao coração.” Ou seja, há uma pacificação na alma contida em cada preceito de Deus na minha vida. Os mandamentos do Senhor não são fruto de um deus com caprichos e vaidades para com seus adoradores, são preceitos que farão com que a nossa alma seja pacificada e traga alegria a nós mesmos. Tudo que Deus orienta fazer tem o objetivo final de nos trazer paz e alegria na vida.

O final do verso ainda traz uma grande lição para as nossas vidas. “Os mandamentos do Senhor trazem luz aos olhos.” Seguir aquilo que Deus orienta ilumina a alma e nos faz discernir sobre o que é bom e mau, sobre o que é verdadeiro e falso. Por isso, não devemos temer absolutamente nada em nossa existência quando tomamos como fundamento obedecer ao Senhor e segui-lo com todo o nosso coração. Se desejamos ter paz, segurança e iluminação devemos obedecer aos preceitos de Deus em nossa vida.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em travessão da Barra
terça-feira, 25 de junho de 2013 0 comments
Cada um luta com as armas que têm!

Dia desses li uma frase que me chamou muito a atenção: “cada um luta com as armas que têm.” Pois bem, comecei a viajar por essa frase pensando quais seriam as armas que cada um de nós teria para lutar por aquilo que desejamos e qual seria o perfil da individualidade daquele que usasse as tais armas. 

Em primeiro lugar a frase expressa “cada um luta”, ou seja, um indivíduo único com suas armas. Não são vários indivíduos com a mesma arma, mas sim, um único indivíduo com diversas armas. Para ser ter as armas singulares, é preciso que o individuo com tal, seja também singular. As armas dele não podem ser usadas plenamente por outra pessoa. É isso que faz a grande diversidade do mundo, pois, as minhas armas são bem diferentes das armas dos outros; estão “sob medida”, destinadas a mim em sua forma mais profunda e substancial. Estão fundadas no mais profundo da minha existência.

Por esta razão, não devo forçar outras pessoas a “lutar” da mesma maneira que luto, nem com a forma com que luto. Cada um sabe de sua própria luta, pois ela começa a ser travada no interior e se consuma naquilo que é externo. Só quem começou a luta poderá saber o contexto dela, e ai está a grande razão de que não posso lutar com as armas dos outros. A luta é só minha com as minhas próprias armas.

Conhecendo o tipo de arma que o indivíduo usa para suas manifestações, palavras e vontades, saberemos que construção foi feita em sua vida. Pois o que é expresso no exterior nada mais é do que o reflexo do que tem se passado no coração. É aquela velha máxima: “A boca fala o que o coração está cheio”, ou nas palavras de Jesus: “É do coração que procede todas das saídas da vida”, e isso nos leva a segunda parte da frase que estamos refletindo: “com as armas que tem”. Que todos nós temos armas isso é inevitável. Todos as temos não porque desejamos, mas porque faz parte da nossa própria natureza e construção de vida. A questão é: quais são as minhas armas e o que tenho feito com elas? Alguns têm ao seu próprio modo a arma da intelectualidade, outros da perseverança, outros do trabalho fiel, outros até mesmo têm a arma do silêncio, mas como escrevi há pouco, todos têm as suas armas próprias. 

Aqueles, porém, que são mal “construídos” em suas singularidades têm as armas da violência, da inveja, da competitividade exagerada, não são armas para vencer, mas sim, armas de destruição em massa, pois quem construiu a torre da sua existência sob esses fundamentos tem armas que ofendem e violentam o direito dos outros de ser quem são. Portanto são armas letais. Porém, quem constrói a torre de sua existência com dignidade pensando no direito alheio, sem dúvida usará as armas certas para o bem de todos. 

Mas há ainda uma arma que é a mais importante de todas. Quem usa essa arma sempre está livre, é respeitado por todos e os que vivem perto de quem tem essa arma sabe que estão protegidos sempre. É a arma do perdão! Quem usa essa arma nunca está sozinho e a tem para seu próprio equilíbrio e equilíbrio dos outros

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
segunda-feira, 24 de junho de 2013 0 comments
Os discípulos foram acordá-lo, clamando: “Mestre, Mestre, vamos morrer!” Ele se levantou e repreendeu o vento e a violência das águas; tudo se acalmou e ficou tranquilo. “Onde está a sua fé?”, perguntou ele aos seus discípulos.  
Lucas 8.24-25NVI


Esse texto narra uma história interessante. Os discípulos estavam em um barco com Jesus. Jesus estava dormindo, quando de súbito, uma grande tempestade os afligiu. Os discípulos ficaram aterrorizados com o poder da tempestade e sentiram grande medo de morrer. Assim, acordaram Jesus para informar-lhe o que estava acontecendo. Jesus repreende o vento e a violência das águas e tudo se fez bonança. Por último, vemos Jesus repreender os discípulos pela falta de fé que eles tiveram.

Existem pessoas que são como os discípulos. Informam a Jesus as suas dificuldades, mas não creem que Jesus pode realizar o milagre na vida. São assim porque não compreende que a própria presença de Jesus é a segurança em meio à crise. Sua presença é não é a garantia de que não teremos dificuldades, mas é a segurança de que Ele nos fará passar da tempestade e nos transportar seguros ao nosso destino. Desafio você, não a pedir somente o milagre de acalmar a tempestade da sua vida, mas sim, pedir a presença Dele em “seu barco”. Isso trará paz e segurança, pois nenhum vento poderá tirar o bem mais precioso do Universo. A presença e a paz de Jesus.

Pr. Alonso Júnior

Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
sexta-feira, 21 de junho de 2013 0 comments
O Senhor conceda misericórdia à casa de Onesíforo, porque muitas vezes ele me reanimou e não se envergonhou por eu estar preso; ao contrário, quando chegou a Roma, procurou-me diligentemente até me encontrar.
II Timóteo 2.16-17 NVI


Existem certos amigos que fazem toda a diferença em nossas vidas. Pessoas que em momentos únicos de dificuldades nos acolhem sem ter vergonha de serem nossos amigos. Mostram que estão ao nosso lado independente do que os outros pensam de nós. Às vezes, nem concordam com os nosso posicionamento e atitude, mas mesmo assim não se envergonha de nós. Amigos assim são imprescindíveis, pois nos encorajam a seguir em frente, e implicitamente sente a vergonha que sentimos e experimentam as dores que estamos experimentando.

Paulo sentiu-se assim. Preso e com um sentimento enorme de constrangimento, não por ter feito nada de errado, mas sim por causa do Evangelho de Cristo. No entanto, mesmo com essa situação tão difícil, ele teve um amigo que não se envergonhou dele, não quis estar dissociado de Paulo. Ao contrário, naquele momento de dor e solidão recebeu a corajem necessária para continuar seguindo e trilhando no caminho do Senhor. Pessoas assim fazem toda a diferença na vida da gente. Onesíforo era o tipo de pessoa que Paulo precisava. Existe um amigo que não se envergonharia de você independente das circunstâncias em que você estivesse vivendo?

Pr. Alonso Júnior

Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
segunda-feira, 17 de junho de 2013 0 comments
Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá.
I Coríntios 13.3 NVI


Existem resultados no amor que transcende todas as ações humanas. Mas de todos os resultados que o verdadeiro amor produz, penso que o mais importante é a liberdade. A liberdade traz leveza no ser, não causa inveja, aprisionamento nem possessão. A liberdade faz com que minhas ações mostrem se verdadeiramente amo ou se só pratiquei determinada ação no intuito de aprisionar ainda mais a pessoa. O caso do texto bíblico acima exposto pode exemplificar isso. Ele aduz: “Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá.” Pode se ter um determinado momento na vida em que as ações sacrificais de uma pessoa não são motivadas unicamente pelo amor e liberdade de outra pessoa. Mas para causar dependência constrangimento e prisão do próximo.

Assim ainda que eu faça coisas extremas como queimar meu corpo por alguém, ou dê tudo o que possuo e conquistei com suor e sacrifício, mas se, no entanto, o fiz para alimentar minha vaidade e minha presunção de ser bom, de absolutamente nada valerá para o meu relacionamento com Deus. Mas se, ao contrário, entendo que minha vida é do Senhor e tenho o dever de amar a todas as pessoas como Deus as ama e as quer ver livres, estarei sempre em paz e livre. Acredito que consiste o verdadeiro amor. Ele deve ter sempre como resultado a liberdade.

Pr. Alonso Júnior

Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
 
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