terça-feira, 17 de julho de 2012 0 comments
Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união!
Salmo 133.1 NVI

A união faz a força! Diz a famosa frase. E é verdade. Como é bom convivermos em um ambiente de união, de aceitação. Parece que tudo se torna possível. Há um sentimento de invencibilidade quando a união se torna presente. Por isso nós buscamos tanto um ambiente de união. Jesus mesmo disse que uma casa divida não pode subsistir. A união é fundamental até mesmo na sobrevivência humana.

Um filósofo escreveu que em um dado momento um país entrava em um comodismo e desunião tão grande que só uma guerra poderia fazer florescer um sentimento de união em torno de um objetivo comum. A sobrevivência. E é nesse ponto que vemos a raiz da união: os objetivos comuns. Quando temos objetivos comuns com outras pessoas nos unimos a elas, e esse sentimento me faz forte. Um exemplo disso pode ver claramente quando a seleção brasileira de futebol entra em campo em um jogo da copa do mundo. É a nossa guerra! Somos brasileiros mais do nunca! Mais do que em sete de setembro ou quinze de novembro. Na copa, somos uma nação em guerra em busca de um objetivo comum.

As pessoas, porém, podem se unir para objetivos comuns de prejudicar os outros. A bíblia cita vários exemplos. É quando os predadores se unem para enfraquecer os outros. Como uma manada de leões que se unem para destruir uma simples zebra que passa pelo caminho deles. No entanto, essas parcerias destrutivas só duram por um momento, pois, a maquinação do mal, sempre vem de um coração egoísta e dominador. Na verdade ele não ama a união, mas se associa com outros para destruí-lo por fim.

A união para o bem, ao contrário, tem características comunitárias. É quando o meu bem é semelhante ao bem do outro e buscamos o bem comum. E quando juntamos todos esses sentimentos, vemos uma força enorme surgir em nós. O sentimento que independente das circunstâncias eu me tornei um com o outro. O mal que o acomete, acomete a mim, pois estamos dentro de uma mesma fortaleza. A fortaleza da união. Jesus entendia isso perfeitamente, por isso foi tão enfático para que seus seguidores vivessem em comunhão.

Portanto, quando há objetivos comuns, há união. E isso é bom e agradável, seja na família, na escola, na igreja no local de trabalho etc. Sugiro a você uma busca para ser um elo de união entre as pessoas, deixando pensamentos e atitudes egoístas e agindo em prol da coletividade. Assim você desfrutará de um ambiente bom e agradável, tendo uma sensação incrível de acolhimento e pertencimento.

Pense nisso!

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
segunda-feira, 16 de julho de 2012 0 comments

Os conselhos são importantes para quem quiser fazer planos, e quem sai à guerra precisa de orientação. Provérbios 20.18 NVI


É muito comum quando desejamos fazer algo em nossa vida, um novo projeto ou empreendimento, buscarmos conselhos com pessoas confiáveis e que certamente terão algo a acrescentar em nossos projetos. Buscamos esses conselhos no afã de que nosso conselheiro nos dê uma palavra de ânimo e nos mostre o caminho a seguir na realização do sonho. Conselhos são muito importantes e mostram que quem os recebe, tem humildade para reconhecer que não sabe tudo e assim busca conhecimento com alguém que supostamente deverá dar novas informações no curso da vida.

É interessante notar também que muitas vezes os conselheiros usam esse jargão “se eu fosse você faria dessa maneira”, indicando que se aquele conselheiro estivesse na posição do aconselhando, ele tomaria aquela decisão, dado o seu conhecimento do assunto e da sua história de vida com todas as subjetividades decorrentes dessa história.

Acontece, porém, que o que o aconselhando deseja não é importar a subjetividade do conselheiro, mas sim uma luz para que possa caminhar em direção ao seu projeto com sua própria subjetividade. O conselheiro não pode manipular o aconselhando dizendo para dizer onde tem que ir. Na verdade, ele é um facilitador que faz você achar seu próprio caminho.

Assim o bom conselheiro não aplica seus conceitos pessoais para aconselhar outros, mas atua como facilitador para que o aconselhando ache as respostas dentro de si mesmo. Não devo dizer “se eu fosse você, faria tal coisa”, porque se eu fosse o aconselhando, eu teria toda a história de vida, cultura, enfim eu seria a outra pessoa com toda a sua existência e tomaria as decisões que ela tomaria.

Nosso conselho tem poder de edificar ou destruir alguém, e todos nós precisamos de bons conselheiros para sermos sábios e crescermos em todas as áreas de nossa vida. Portanto, se você está na posição de aconselhando, busque conselheiros sábios que o ajudarão a continuar trilhando o seu próprio caminho. Se você está na posição de conselheiro, seja sábio para fazer o aconselhando buscar seu próprio caminho.

Pr. Alonso Jr.
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
sábado, 14 de julho de 2012 0 comments
Bendirei o Senhor, que me aconselha; na escura noite o meu coração me ensina! Salmo 16.7 NVI

Não sei se isso acontece com você, mas comigo acontece muito. Sempre que vou deitar, quando tudo está escuro e minha cabeça está sobre o travesseiro, começo a pensar no meu dia, as atividades que fiz, as que eu deixei de fazer, enfim, uma avaliação começa sobre tudo o que aconteceu no dia e minhas reações à essas atividades e sentimentos.

É quando o nosso corpo repousa que a consciência começa a trabalhar. Quando as atividades param, e, no silencio, uma voz começa a fazer um barulho em nosso coração. Talvez, por isso algumas pessoas tenham tanta dificuldade para dormir, porque a consciência teve que trabalhar demais e com isso, atrapalhou o sono.

Por outro lado, existem pessoas que a sua consciência trabalha pouco a noite. Ou melhor, trabalhou com ele durante todo o dia e assim, na hora de dormir, o sono é tranquilo, pois a consciência está apenas preparando-se para dormir e, portanto, pode dormir um sono tranquilo. Ele e sua consciência.

O salmista bendiz ao Senhor, porque Ele o aconselhara a viver as atividades do dia trabalhando lado a lado com a consciência. Assim, Ele não temeria o que pensar à noite, pois somente o coração faria os ensinamentos. Avaliaria o dia refletindo no que Deus fez e suas ações baseadas no conselho de Deus.

Quer um conselho? Aprenda os conselhos de Deus para sua vida e todas as manhãs leve sua consciência com você. Quando a noite chegar você terá um sono tranquilo, pois ela também estará em paz.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra

sexta-feira, 13 de julho de 2012 0 comments

“Apenas tenham cuidado! Tenham muito cuidado para que vocês nunca se esqueçam das coisas que os seus olhos viram; conservem-nas por toda a sua vida na memória. Contem-nas a seus filhos e a seus netos.
Deuteronômio 4.9 NVI

Desprezar. É duro ser desprezado! É um sentimento de inferioridade misturada com tristeza que não podemos expressar com palavras. Ninguém gosta de ser desprezado. Sentimos-nos muito mal com isso. Algumas pessoas pensam que o contrário de amor é o ódio, mas penso que o contrário de amor é o desprezo, pois o desprezo deixa claro que independente de minhas ações, a ação do outro pouco importa. No ódio ainda tem sentimento. No desprezo não há emoções, trato aquela pessoa com se simplesmente não existisse.

É triste ser desprezado. Mas no curso da vida, nós vamos desprezando pessoas também. Se você observar bem, nós também desprezamos alguém em nosso curso de vida. É como se aquela pessoa simplesmente fosse abduzida da existência. Simplesmente sumiu de sua vida e você não tem o menor sentimento de falta dela.

Isso também acontece com coisas que em um dado momento de nossa vida, demos a maior importância do mundo e que hoje, no curso da vida, simplesmente desapareceram de nossa mente. Foram desprezadas! Outras são impossíveis de serem desprezadas, continuam vivas em nossa existência, mesmo o tempo tendo levado tudo, elas continuam a existir em nossa memória e não poderão ser apagadas, pois temos um profundo amor por elas.

O texto bíblico acima diz para não esquecer o que Deus tinha ordenado e o que o povo tinha visto, Pois se eles esquecessem, é porque não era importante e havia sido desprezado por eles. Portanto o que eu não desprezo é porque existe em mim um sentimento de grande importância para com aquilo, de modo que mesmo que o tempo passe, aquilo continua vivo e falando ao meu coração até hoje.

O que você tem desprezado? Se você se lembrar, é por que isso ainda existe para você. Se não se lembrar, é porque já morreu há muito tempo.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quinta-feira, 12 de julho de 2012 0 comments
Como está escrito: “Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro”. Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Romanos 8.36-37 NVI 
 
 
Você gosta de rotina? Eu gosto muito. Gosto também de algumas mudanças de vez em quanto, mas o que eu gosto mesmo é da certeza e da estabilidade da rotina. Ela nos deixa tranquilos sobre o que temos de fazer. A rotina dificilmente trará ansiedade, pois quando você acorda, já sabe exatamente o que tem que fazer. Não muda. Está ali pronto. Ela te dá uma sensação de estabilidade de que independente do que acontece com os outros, sua vida fica bem. Sem problemas.
 
 
Por outro lado, outras pessoas detestam rotina. Ficam nervosos quando acordam com a sensação de que nada acontece, e isso, ao contrário daqueles que amam a rotina, se torna o motivo da ansiedade. Meu Deus por que nada acontece? Eu desejo uma coisa nova e o que o Senhor tem para mim é só isso todos os dias? Um desejo de aventurar-se em direção às oportunidades que podem vir, leva ao pensamento de quantas coisas poderia estar fazendo e a pessoa está lá, seguindo a rotina.
 
 
Agora pense na rotina dos irmãos do texto acima: “Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias”. Pode ter certeza a rotina deles na verdade era uma grande aventura. Já pensou em acordar de manhã e não ter a certeza de que não vai estar vivo porque alguém persegue você em virtude de sua posição de fé? Que seus filhos não vão poder viver tranquilos porque o Estado certamente vai querer cortar a cabeça deles por serem cristãos? Essa era a rotina dos nossos irmãos e irmãs no primeiro século, e ainda hoje, há irmãos e irmãs vivendo esse tipo de rotina todos os dias.
 
 
Naturalmente nem você, nem eu, desejamos também viver desse jeito, e o máximo que desejamos é comer em outro lugar, fazer uma viajem diferente, enfim, coisas que façam a diferença daquilo que fazemos todos os dias. Mas há uma coisa em comum com os exemplos que desejo acrescentar. Assim como no primeiro século, as atitudes que tomamos devem honrar a Deus sobre todas as coisas. No passado, entre a morte e desonrar ao Senhor, eles preferiam a morte. E hoje o que fazemos em nossa vida deve seguir o mesmo padrão. Portanto, a grande questão é: O que faço honra ou desonra a Deus?
 
 
Não tenha a insensatez de fugir da presença do Senhor e se aventurar em coisas sem valor, só pelo fato de desejar viver algo diferente. Pois, Ele nos conhece, sabe de nossa estrutura e o que nos ordena é para o nosso próprio benefício, para que vivamos bem, com estabilidade emocional e física. Você já parou para pensar se suas atitudes honram a Deus? Se sim, parabéns e continue esperando as surpresas do Senhor em sua vida. Se não, é hora de refletir sobre o que deve ser mudado em sua vida, para viver o que Deus deseja. E assim seremos vencedores, não pelo fato, de com isso, eu venha a me tornar o super homem, mas porque consegui dominar o que poucos conseguem. Meus desejos e paixões. Então, independente das circunstâncias sou mais do que vencedor, pois honro a Deus, mesmo vivendo sob a iminência da morte ou apenas desejando almoçar fora, em um domingo qualquer.
 
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quarta-feira, 11 de julho de 2012 0 comments
Por isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude; à virtude o conhecimento; ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a perseverança; à perseverança a piedade; à piedade a fraternidade; e à fraternidade o amor. II Pedro 1. 5-7 NVI


No caminho da existência, nós passamos por situações que muitas vezes não entendemos o porquê de tais coisas acontecerem e isso faz com que questionemos a nossa fé ou até mesmo da existência de Deus. Será que Deus existe mesmo? Perguntamos em nossa interioridade dado os problemas e dificuldades que surgem diante de nós. Outros fazem a pergunta: será que vale a pena amar e servir a esse Deus? Uma vez que tudo o que acomete a mim também acomete ao outro que muitas vezes é alguém bem menos piedoso que eu.

Interessante notar que o texto acima nos mostra que acrescentada à nossa fé em Cristo, devem ser inseridas qualidades fundamentais no viver diário com o intuito de nos tornar fortes e maduros na caminhada espiritual. São elas: virtude, conhecimento, domínio próprio, perseverança, piedade, fraternidade e amor. Interessante também que uma acrescenta à outra, e todas nos fazem mais maduros e fortes no relacionamento com Deus e com as pessoas.

A virtude é a porta de entrada do crescimento. É o desejo profundo e sobrenatural da busca em conhecer o Senhor e de se relacionar com Ele. Uma vez conhecendo e me relacionando com Ele, terei domínio próprio diante das circunstâncias da vida, pois tenho conhecimento de quem é o Senhor e o que Ele espera de mim. Assim, sou levado a perseverar, santificar e desenvolver um relacionamento fraterno com os outros com base no amor de Deus, derramado sobre minha vida e através da minha vida.

Na jornada espiritual, não caminhamos sozinhos. Não é uma jornada solitária. É uma jornada que o outro se torna fundamental no meu crescimento, de modo que eu só cresço em maturidade se essa maturidade se der na prática do relacionamento com Deus e com o próximo. Meu crescimento só é demonstrado se tenho essas qualidades. Se for fruto de maturidade com Deus e com as pessoas ao meu redor, fazendo que os dois maiores mandamentos de tornem claros para mim: “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a mim mesmo” Assim, a pergunta crucial não é Por quê Deus fez isso comigo? Mas sim, O que Deus quer me ensinar ou em que estágio de meu crescimento estou para Deus me ensinar isso?

Naturalmente, não teremos os nossos “por quês” respondidos no caminho da existência. No entanto, com essas qualidades fundamentais enfrentaremos com serenidade as circunstâncias que surgem diante, não por que Deus me deu todas as explicações, mas por que aprendi a amar e servir com todo o coração ao Deus inexplicável!

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
segunda-feira, 9 de julho de 2012 0 comments

Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus. Filipenses 3. 13-14 NVI

É incrível que para se ter um sentimento de realização, deve-se primeiro passar por um esforço com o objetivo de realizar. Ou seja, só tem o sentimento de realização, aquele que se esforçou para isso. Aliás, sentimento bom esse da realização, do dever cumprido, de que valeu a pena todo o esforço para sentir essa coisa gostosa que é a realização pessoal, ainda que durem apenas alguns minutos.
Entretanto, no esforço da realização muita coisa acontece. São os percalços do caminho. E são esses percalços que tiram a nossa visão do prêmio. Você pode perceber isso quando começa uma nova empreitada na vida. Até você chegar o objetivo, várias coisas acontecerão tentando dificultar a sua visão do prêmio. Essas coisas são as que fazem as pessoas desistirem, pois, perderam a referência e motivação, tudo ficou como uma grande neblina, de modo que não se enxerga o resultado final.
Porém, o texto acima nos dá uma dica, ou melhor, uma bússola para nos fazer passar pela neblina e chegarmos ao objetivo e o tão sonhado sentimento de realização. É usar o percalço a nosso favor, entendendo que isso nos fará mais fortes a cada obstáculo vencido. Paulo se alegrava no sofrimento em favor da igreja, pois sabia que o seu trabalho não seria em vão. Ele via o alvo e objetivo a ser alcançado, independente de seus olhos físicos ainda não enxergarem o final. Afinal, quem escreveu prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus? Foi quem tinha plena confiança que seu esforço presente tinha um alvo definido e uma vitória garantida.
Não sei que obstáculos você precisa vencer para atingir seus objetivos de realização pessoal. Mas posso escrever com certeza, você terá dificuldades e essa dificuldade e que irá eliminar em você todo o despreparo para atingir o objetivo. Não há vitória sem luta! Não há sucesso sem esforço!
Existem, porém, dois pequenos vírus que enfraquecem a busca pela realização pessoal: vírus do medo e da desmotivação. Eles são os piores obstáculos para a realização pessoal, pois, são silenciosos, camuflados pelas palavras das pessoas, especialmente as mais próximas, que num descuido arrasam nossos sonhos e pensamentos. Esses vírus só são destruídos com a fé, que fará você enxergar o impossível, olhando somente o possível.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra

 
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