terça-feira, 16 de abril de 2013 0 comments

“E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará”.João 8.32NVI

Hoje desejo escrever algumas palavras sobre verdade e liberdade. Todos nós valorizamos essas palavras. Desejamos estar sempre próximos de pessoas que vivem relacionamentos honestos e sinceros conosco e que jamais tirem de nós a sensação de liberdade. Isso é bem claro nos relacionamentos humanos. Repudiamos sempre pessoas “falsas” e “sufocantes” justamente por essas razões: elas nos tolhem de nossa liberdade e do nosso direito de ouvir a verdade.

Para ter liberdade, é necessário viver a verdade. Os criminosos ficam presos, pelo menos em tese, porque não desejam viver a verdade. Desejam reprimir as liberdades dos outros. Viver a verdade é fazer o que é certo. Viver a verdade é agir conforme a consciência moral de que a minha liberdade está intimamente ligada à liberdade dos meus semelhantes. Nem mais, nem menos. Uma liberdade individual só é livre com outra liberdade individual.

Jesus estava referindo a si mesmo como a verdade que liberta. Em Cristo, podemos ver nitidamente o exposto acima pela sua vida e exemplo. Cristo sempre exerceu a sua liberdade, nunca cerceando a liberdade de outrem. Até mesmo sua Missão expressa a sua liberdade: deu a vida por nós voluntariamente. A verdadeira liberdade não é viver nas contingências desse mundo, não é viver em uma atitude de desprezo as liberdades dos outros, mas sim ter a consciência do seu dever e sendo fiel a isso. Quem assim o faz, É livre!

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
segunda-feira, 15 de abril de 2013 0 comments

Pois o SENHOR é quem dá sabedoria; de sua boca procedem o conhecimento e o discernimento. Ele reserva a sensatez para o justo;como um escudo protege quem anda com integridade,pois guarda a vereda do justo e protege o caminho de seus fiéis. Então você entenderá o que é justo, direito e certo, e aprenderá os caminhos do bem. Provérbios 2.6-9NVI


Todos nós, de alguma forma, temos certa consciência do que é bom e justo. Apesar das muitas variações e dos conceitos muitas vezes distorcidos, sabemos que é bom acordar, se alimentar, se relacionar com outras pessoas. Também sabemos que é importante e bom ser justo não fazer o mal contra outra pessoa, respeitar os direitos que as pessoas têm na vida. Tudo isso é muito importante. Mas como criamos esse sentimento de respeito pelas pessoas e como recebemos isso?

Naturalmente alguns dirão: “Recebemos isso dos nossos pais!” outros também afirmarão que foi o nosso instinto de sobrevivência que nos levou a criar certas leis morais para que pudéssemos conviver em sociedade. No entanto, a mente humana é extremamente complexa e profunda em seus pensamentos e reflexões sobre a vida para que essas respostas simplistas pudessem ter o efeito necessário ao nosso anseio de desejar a resposta sobre a origem da lei moral implícita em nossa vida.

O autor desse provérbio tinha conhecimento de onde vinham todas as leis físicas, naturais e morais. Ele afirma que é o Senhor quem dá a sabedoria. Dessa sabedoria, surge o conhecimento e o discernimento. Ou seja, a moralidade humana. E distinguem entre aqueles que buscam essa sabedoria daqueles que a ignoram. Os justos são aqueles que conhecem os preceitos do Senhor, andam por ele e são protegidos pelo próprio conhecimento que receberam em seus corações sobre o que é bom e mal.

Não temos como não conhecer o mal. Mas a nossa oração deve ser sempre: “Senhor, apesar de conhecer o mal, peço a ti que me dê sabedoria para discernir o que é bom, do que é ruim; do que é vida e do que é morte, para que assim  eu escolha a vida. Amém!”

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
sexta-feira, 12 de abril de 2013 0 comments

“Não apaguem o Espírito.” I Tessalonicenses 5.19NVI

Sempre achei esse pequeno verso bíblico muito interessante. Ele está lá no finalzinho da carta de Paulo aos Tessalonicenses, como instruções finais de uma carta a uma igreja em que o apóstolo havia iniciado um trabalho. Mas esse texto traz também, ainda que um pouco implicitamente, uma indagação oportuna. Como posso apagar o Espírito? Como posso apagar a Terceira Pessoa da Trindade? E no aspecto da salvação? Há uma possibilidade de perdê-la apagando o Espírito da minha vida?

Para entendermos um pouco melhor o significado desse texto, temos que escrever um pouco sobre a realidade religiosa da civilizações antigas. Eles cultuavam aquilo que era chamado de “o fogo sagrado”. Era uma chama que ficava sempre acesa dentro das casas e que não podia ser apagado de forma alguma. Segundo a crença, caso isso acontecesse, toda a família estaria em ruína. Assim era o pensamento da sociedade grega antiga. Parece que Paulo faz um pequeno trocadilho, com certa dose de ironia à religiosidade pagã, mas, no entanto, fazendo alusão aos crentes que o que eles mesmos jamais deveriam apagar era o Espírito. Ou seja, a influência sobrenatural de Deus sobre a vida e a família dos crentes em Tessalônica.

Ainda hoje, não devemos apagar a influência do Espírito Santo em nossas vidas. Devemos estar conscientes de que sua influência nos leva a caminhar em comunhão com Deus e a vitórias na vida espiritual. O “fogo” do Espírito sempre nos aquece e ilumina a nossa vida em nossa existência terrena e nos conduz, em paz, ao reino dos céus.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quarta-feira, 10 de abril de 2013 0 comments

“há ... tempo de derrubar e tempo de construir...” Eclesiastes 3.1-3NVI


No livro do Eclesiastes, existem muitas sentenças que nos fazem refletir. Refletir sobre a vida e o sentido do viver humano. No capítulo três encontra-se um texto no qual chamo de “hino ao tempo”. Fala de nossa “odisseia” nesse mundo e o curso do tempo orientando nossas ações. E então, no verso três encontra-se essa preciosidade: “Há... tempo de derrubar e tempo de construir...”. Podemos usar nossa mente e coração e viajar nas ondas desse profundíssimo verso. O que podemos construir? E o que podemos derrubar? Qual o momento certo para construir? E qual o momento certo para derrubar?

Diante de tantas perguntas, devemos delimitar o que derrubar e o que construir. Não desejo com essa breve reflexão, escrever sobre as façanhas da engenharia civil, mas sim, o que, ou quais conceitos e construções no curso da minha existência, construções essas que foram feitas pela minha história de vida, cultura e desenvolvimento, que um dia devem ser derrubado para a construção de novos conceitos e novas perspectivas de vida. Infelizmente, muitas pessoas no curso da vida, perdem o momento de derrubar conceitos obsoletos para se refazerem em seus horizontes construindo edificações novas e oxigenadas na mente. Desejam ficar em seu “mundinho” velho e decadente do que vivenciar o novo de Deus em seu coração.

O momento certo de se construir é quando entendo que devo crescer em minha caminhada junto a Deus nesse mundo. Quando isso acontece, começo a perceber o que de espaço deve ser retirado no terreno do meu coração e então chega ao momento de derrubar. Derrubar os velhos conceitos e deixar o Grande Construtor fazer a sua Obra preenchendo os espaços vazios com construções lindas e eternas. Interessante... talvez não seja sem razão que a ação de Deus se chame Obra...

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra  
terça-feira, 9 de abril de 2013 0 comments

Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia.
II Coríntios 4.16NVI


Ninguém resiste ao teste do tempo. Que grande lição de vida aprendemos com o tempo. Nascemos, crescemos, mas, inevitavelmente, envelhecemos. A outra opção seria a morte, mas mesmo assim preferimos envelhecer. Uma pergunta fica em minha mente: o que é envelhecer? Não estou passando pela “crise da meia idade”, mas essa pergunta nos mostra que a grande compreensão da vida é entender que o homem tem dois lados: o de dentro e o de fora. O lado de fora é o que se mostra. As rugas, as ansiedades, as olheiras revelam mundos que ecoam aquilo que não se mostra que é o nosso interior.

Paulo tinha entendimento dessa impressão externa do nosso comportamento interno. No entanto, ele compreendia que o nosso interior só pode ser renovado que buscarmos as coisas certas para o rejuvenescimento da interioridade: a eternidade no coração. Quem pensa na eternidade não se desgasta com as coisas temporais e passageiras, quem põe sua segurança naquilo que é eterno não fica envelhecendo naquilo que é temporal. Nossa própria natureza tende a esse mundo, mas em nossa interioridade podemos rejuvenescer buscando as coisas eternas.

Desejo desafiar você a se rejuvenescer interiormente. Se isso acontecer nossas marcas do tempo não mais denunciarão nossos pesares, mas serão apenas testemunhas de nossa experiência de vida.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
    
quarta-feira, 3 de abril de 2013 0 comments

Quer você se volte para a direita quer para a esquerda, uma voz atrás de você lhe dirá: “Este é o caminho; siga-o.” Isaías 30.21NVI


Qual é o caminho a seguir? Essa é uma das maiores dúvidas que o ser humano enfrenta em sua vida. Nessa “guerra” interior existem duas frentes a razão e a sensibilidade. E o homem permanece sempre nessa tensão entre a razão e as suas inclinações sensíveis. “Ouça o seu coração!” Dizem uns. “Devemos cumprir os nossos deveres!” Dizem outros. E nisso nossa vida vai seguindo o seu curso sempre com essa angústia das possibilidades que nos apresenta. Seguirei meu coração? Mas, e se meu coração estiver enganado? Cumprirei a voz do dever? Mas a vida é somente um cumprimento de deveres?

A melhor solução para todos esses desafios que a vida nos apresenta é buscar aquilo que traz paz e alegria. A paz e alegria é o que todo o ser humano deseja. É essa a equação da felicidade. E a felicidade pode estar em cumprir os deveres que a vida nos impõe e também viver sob os ditames do coração. Com paz e alegria eu encontro forças para enfrentar qualquer situação da vida. O problema é como posso ter paz e alegria? Buscando a Deus por meio de minha interioridade. Lembro-me do texto das Escrituras na parábola do filho pródigo que Jesus contou. O filho só volta para o Pai quando “caiu em si”. Só lembramos Deus quando olhamos para dentro de nós mesmos. Talvez seja por isso que fechamos os olhos quando oramos...

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra

terça-feira, 2 de abril de 2013 0 comments

Se o mundo os odeia, tenham em mente que antes me odiou.
João 15.18 NVI



O que nos faz amar alguém? Será que são as afinidades? Será que são as conveniências? Ou será que é simplesmente o coração estar aberto para amar? Fico observando os comentários das pessoas sobre os cristãos. Comentários muitas vezes que são um destilar de ódio e intolerância, mas que, no seu conteúdo, se mostram criticando justamente essa suposta postura cristã. Dizem eles: “Os cristãos são fundamentalistas e intolerantes!”, “Os cristãos vivem em seus mundinhos de ódio e intolerância!” E com isso se esquecem de que nós vemos nos outros é aquilo que temos em nós mesmos. O que vejo muitas vezes é um discurso de ódio e intolerância que critica o suposto ódio e intolerância dos cristãos.

Todos os anos as pessoas lembram-se da crucificação do Senhor fazendo encenações e lembrando essa injustiça. Injustiça que fora cometida por aqueles que hoje se arvoram como defensores da paz e da tolerância. Defensores dos direitos individuais, mas que, ao mesmo tempo, desejam que a liberdade cristã seja tolhida para que suas próprias liberdades sejam estabelecidas. Isso não é verdadeira liberdade individual; essa é a verdadeira hipocrisia que tanto cobram dos cristãos.

Nosso Senhor sabia como se caracterizam os poderes humanos e nunca acreditou neles. Sabia que os verdadeiros hipócritas que destilam ódio e intolerância, o fazem para implantar sua própria ditadura e seus próprios entendimentos de “conceber” o mundo. Não são capazes de amar e respeitar simplesmente, mas desejam impor seus próprios valores odiando sempre. Fizeram isso com Cristo e fazem hoje com os cristãos. Devemos estar atentos a quem verdadeiramente não respeita as liberdades individuais.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
 
;