quinta-feira, 9 de maio de 2013 0 comments

Perguntou Pilatos: “Que farei então com Jesus, chamado Cristo?” Todos responderam: “Crucifica-o!” Mateus 27.22 NVI


Democracia! Todos nós afirmamos que gostamos da democracia. É o governo do povo onde o povo toma as suas decisões, e como certamente o povo é sábio e sabe o que quer, certamente os corruptos, manipuladores  e outras figuras que fazem mal ao povo serão banidas, pois “o povo unido jamais será vencido.” A democracia é o povo com o poder em suas mãos tomando decisões em que a maioria vence.

No entanto, vemos uma decisão muito ruim que o povo tomou há muito tempo atrás em Jerusalém, e o engraçado é que alguns dias antes esse mesmo povo aclamava Jesus como salvador bendito, o Rei dos Judeus e agora respondem “crucifica-o”. O que mudou na cabeça do povo? O que fez Jesus para que o povo mudasse tanto sua posição sobre ele?

Na verdade o povo e Deus raramente andam juntos. É só olhar a Bíblia e veremos que a máxima: “a voz do povo é a voz de Deus” é uma grande mentira. O povo sempre pode ser manipulado pelos oportunistas e maldosos que os usam justamente para os oprimir e se valendo de que são defensores do mesmo povo. E o povo gosta de ser manipulado por causa de sua preguiça de pensar o que é melhor para ele. Assim aconteceu na crucificação de Cristo. O povo foi manipulado pelos líderes religiosos, pois eles aparentemente eram muitos mais fortes do que um simples pregador da Galiléia. Cuidado com os manipuladores populares, eles sempre estão por ai desejando crucificar quem atravessa o seu caminho.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
terça-feira, 7 de maio de 2013 0 comments

Pois quanto maior a sabedoria, maior o sofrimento; e quanto maior o conhecimento, maior o desgosto. Eclesiastes 1.18NVI

Existem algumas verdades universais que ficam encobertas em um estado sombrio de nosso coração. Verdades que temos consciência, mas que nem sempre temos coragem de expressar, talvez pelo medo do que as pessoas vão pensar ou dizer; por achar perigoso, uma vez que nos é ensinado convenções especiais mas que em certos momentos parecem que essas convenções se desmontam diante da prática cotidiana.

Esse texto bíblico é uma delas. Pense bem. Aprendemos que a sabedoria é algo que deve ser buscado sempre. O conhecimento é extremamente importante na vida para ser um vencedor. No entanto, há uma quimérica realidade no excesso do conhecimento: o conhecer também o mal. Desde Adão, também somos conhecedores do mal e das injustiças. Quanto mais conhecemos o mundo, mais ficamos desgostosos com ele. Basta ver os noticiários da TV: as notícias ruins são as que mais aparecem. Podemos ficar até deprimidos depois dos noticiários. Com a sabedoria não é diferente, diante de tanta corrupção e falcatruas dos políticos que conhecemos e ao mesmo tempo, percebemos que o povo simples e pobre não tem sabedoria para discernir os desmandos dos maus governantes, mas o mesmo povo é quem os elege, os verdadeiros sábios ficam cada vez mais em estágio de angústia e sofrimento. Pensando bem, tem horas que o melhor mesmo é ser ignorante e feliz.

Depois disto exposto, qual é ponto de equilíbrio na vida? Reconhecer as aflições, mas confiados em Cristo. Pois, Ele mesmo disse: “No Mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo. Eu venci o mundo” esse é o ponto de equilíbrio e a verdadeira sabedoria. Somente quem tem a cabeça no Céu tem animo suficiente para continuar sendo sábio na Terra.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
sexta-feira, 3 de maio de 2013 0 comments

A sabedoria do homem lhe dá paciência; sua glória é ignorar as ofensas. 
Provérbios 19.11NVI


Existem coisas na vida que só são verdadeiramente adquiridas com a maturidade. Acredito sinceramente que uma delas é a paciência. Engraçado isso, parece que cada vez mais vivemos em um mundo onde não reina a paciência. Estamos impacientes com tudo, já notaram? Isso é muito sério pois se trata de uma coisa muito importante nos relacionamentos humanos: a capacidade de compreender o outro lado, a outra pessoa.

Podemos ver a impaciência em tudo. No trabalho, no trânsito (ah o trânsito!!!) em casa, com os amigos... Muitas vezes não toleramos opiniões contrárias, jeitos contrários, costumes contrários, determinações contrárias e muito menos palavras contrárias. Quando as ouvimos, partimos para o ataque, quando o que o autor desse provérbio acima nos exorta justamente o contrário: “A sabedoria do homem lhe dá paciência; sua glória é ignorar as ofensas.” Uma pessoa verdadeiramente sábia é alguém que tem autocontrole, e que sabe que as ofensas partem de um coração que não tem sabedoria nem maturidade. Nisso está a grande sacada: o sábio dialoga para melhorar a si mesmo e incutir sabedoria nos outros, mas o tolo ofende as pessoas para tentar, forçosamente, fazer com que elas tenham sua tolice.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
terça-feira, 30 de abril de 2013 0 comments

“O que vocês pedirem em meu nome, eu farei.” João 14.14NVI


O texto acima exposto são palavras de Jesus pouco antes de ser preso, julgado e crucificado. Revela a profunda intimidade com seus discípulos; são palavras finais do ministério terreno do Senhor entre os homens. Interessante esse texto pela força de sua sentença: “O que vocês pedirem em meu nome, eu farei”!  Que coisa boa!! Qualquer coisa que eu pedir... Mas espere um  pouco. Fazemos muitas orações e nem sempre recebemos aquilo que pedimos e olha que nunca nos esquecemos do que nos foi ensinado na igreja em nossas orações: “Em nome de Jesus, amem!” O que está revelado nesse texto que fica invisível a um primeiro olhar?

Observe, porém, a quem Jesus estava falando isso: aos seus discípulos. Pessoas que estavam profundamente íntimos do Mestre e que com Sua influência tinha sido moldados na mente e no coração para ser à semelhança de Jesus. O problema talvez esteja nisso: oramos em nome de Jesus, mas muitas vezes não expressamos o caráter de Jesus em nossas vidas fazendo dessa expressão, mero credo religioso.

Cristo nunca foi materialista e, no entanto muitas vezes fazemos orações que expressam puro materialismo e no final dizemos: “em nome de Jesus, amém!” Da mesma forma Cristo nunca foi orgulhoso, nem avarento e ao contrário, condenou todas essas práticas. Devemos estar atentos, se, na verdade, estamos expressando o caráter de Cristo em nossas orações para não ficar com meras expressões religiosas e nenhuma intimidade com Deus.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quinta-feira, 25 de abril de 2013 0 comments

Os sacrifícios que agradam a Deus são um espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás. Salmo 51.17NVI


Em nossa existência há um constante “cair” e “levantar”. Em determinados momentos, percebemos que estamos caídos e em outros, levantados. O estar caído, significa que o peso das responsabilidades espirituais, do nosso dever para com Deus está em falta, e assim, o nosso espírito de sente esvaziado e com propensão ao pecado que tão de perto nos rodeia.

Davi tinha consciência disso. Ele escreve esse salmo quando cometeu um pecado pelo qual se envergonhou muito. No entanto, ele tinha consciência de que uma mera religiosidade não iria fazer com que sua espiritualidade voltasse a estar conectada em Deus, mas iria produzir somente hipocrisia religiosa.

Assim, Davi nos dá a receita que verdadeiramente nos “religa” a Deus. Um coração quebrantado. O coração quebrantado é um coração que conhece suas fraquezas e entende que somente em Deus é possível ganhar forças para vencer. É um coração que reconhece a vitória antes mesmo de chegar. Pois, reconhece que só podemos ser fortes buscando o auxílio do Senhor. Desafio você a viver a verdadeira religação com Deus: Um coração humilde e quebrantado disposto a obedecer.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quarta-feira, 24 de abril de 2013 0 comments

Já lhes disse por carta que vocês não devem associar-se com pessoas imorais. Com isso não me refiro aos imorais deste mundo, nem aos avarentos, aos ladrões ou aos idólatras. Se assim fosse, vocês precisariam sair deste mundo. Mas agora estou lhes escrevendo que não devem associar-se com qualquer que, dizendo-se irmão, seja imoral, avarento, idólatra, caluniador, alcoólatra ou ladrão. Com tais pessoas vocês nem devem comer. I Coríntios 5.9-11NVI


Todos os dias somos desafiados a viver da maneira como agrada a Cristo, seguindo os mandamentos que Deus nos ordenou, porque entendemos que neles estão a vida, a paz e o sucesso nesse mundo. Porém, somos também desafiados todos os dias a conviver com pessoas que não tem o mesmo sentimento. Diante disso surge uma grande questão: O que fazer nos relacionamentos com as pessoas que não tem a mesma fé? Devo caminhar somente com aqueles que dizem viver o que eu vivo ou devo ampliar meus relacionamentos sempre com todos?

Muitas vezes percebemos que a influência negativa não está com as pessoas que não professam crer em Cristo. Nessas pessoas podemos ver também certo padrão ético e moral, famílias sólidas, amor e misericórdia com os enfraquecidos, desejo de repartir, enfim, todos os sentimentos cristãos mesmo sem professar a fé. E há até mesmo aqueles em quem nós temos de nos relacionar para viver nesse mundo, que nem sempre tem esses padrões, mas que devem ser alvo que nossa aproximação e influência.

O grande perigo que Paulo trata aqui, são aqueles que, dizendo-se irmãos cometem ações piores que muitos incrédulos. A sua influência é extremamente negativa, pois causa em nós cinismo e hipocrisia no relacionamento com Deus e nos relacionamentos entre os irmãos. Por isso a advertência: “Com tais pessoas vocês nem devem comer.” Apesar de supostamente serem irmãos, contudo, vivem uma vida cristã de hipocrisia e cinismo não levando a sério sua responsabilidade cristã e seu compromisso com Deus. Muito cuidado com esse tipo de gente!

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quinta-feira, 18 de abril de 2013 0 comments

Aquilo que é bom para vocês não se torne objeto de maledicência.
Romanos 13.16NVI


Todos nós desejamos aquilo que supostamente achamos bom para nós. Nesse julgamento entre aquilo que é bom e o que ruim, muitas vezes deparamos com opiniões contrárias àquilo que considero bom. O que é bom para mim nem sempre é bom para o outro. Portanto, algumas perguntas nos vêm em seguida: O que é verdadeiramente bom ou ruim? Se algo que para mim é bom, como pode ser objeto de maledicência para o outro? Quem está falho em seu julgamento do que é bom ou ruim: sou eu ou meu próximo?

Nesse texto bíblico acima exposto, Paulo faz uma longa alusão aos relacionamentos humanos e nos auxilia com a informação de que nem sempre aqueles que estão próximos a nós tem o mesmo grau de iluminação, história de vida e cultura do que nós. Entretanto, o que deve ser primordial em minha maneira de viver, supostamente mais iluminada, é tratar com respeito e carinho para com aqueles que não tiveram a construção do pensamento  semelhante a minha.

            Portanto, se o que julgo como bom vai de encontro com aquilo que meu irmão considera ruim e se, mesmo assim, continuo fazendo, torno-me obscurecido pela arrogância, encharcado pelo orgulho e assim funestamente preso na escuridão dos maus pensamentos. Quanto ao meu irmão, como mecanismo de defesa, irá criticar meu comportamento. Observe quanta dificuldade há quando não sabemos reconhecer a importância das opiniões e do crescimento das pessoas ao nosso redor para sermos, não melhores do que eles, mas melhores do que nós mesmos.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
 
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