segunda-feira, 10 de setembro de 2012 0 comments

Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que ali firmaste, pergunto: Que é o homem, para que com ele te importes? E o filho do homem, para que com ele te preocupes? Salmo 8.3-4 NVI


Há um cântico antigo que fazia essa mesma afirmação com palavras diferentes. Dizia assim: “apesar dessa glória que tem tu te importas comigo também.” Isso mesmo. Se formos pensar bem, como podemos conciliar um Deus em que todo o universo não pode comportar com a mensagem do cuidado de Dele com cada criatura, inclusive com os meus problemas do dia a dia?

É espantoso saber que o mesmo Deus que dirige todas as coisas no Universo, que está presente aqui nesse nosso mundo, ao mesmo tempo, contempla com a mesma intensidade, com o mesmo cuidado, a estrela Andrômeda, que está a muito distante de nós, podemos chegar à conclusão do quanto somos importantes para esse Deus. O salmista fica espantado com isso. Ele implicitamente ensina com uma pergunta reveladora: Que é o homem, para que com ele te importes? O que faz Deus se importar com os seus problemas? O que o faz mandar o seu próprio Filho para resgatar você? Será que Deus não tem problemas demais para resolver no Universo inteiro?

Penso que devemos refletir nestas questões. E enquanto reflito glorifico a Deus pela importância que tenho para Ele. Apesar de todo o Universo não contê-lo posso estar seguro de que minhas orações são ouvidas. De que minhas dificuldades são contempladas e de que Deus cuida de cada uma das minhas decisões guiando-me a um caminho eterno. Sou muito importante para Deus. Você também!

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quinta-feira, 6 de setembro de 2012 0 comments

Ouvindo o homem e sua mulher os passos do SENHOR Deus que andava pelo jardim quando soprava a brisa do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus entre as árvores do jardim. Mas o SENHOR Deus chamou o homem, perguntando: “Onde está você?” E ele respondeu: “Ouvi teus passos no jardim e fiquei com medo, porque estava nu; por isso me escondi”.  Gênesis 3.8-10 NVI
 
Esse texto nos traz informações importantes sobre a natureza da consciência humana. Sempre que o leio me pergunto: por que isso tudo teve que acontecer? Independente da riqueza poética que essa narrativa descreve, consigo enxergar o quanto o medo de Deus está ligado ao sentimento de culpa em que a humanidade mergulhou. O medo pode ser muitas vezes, sinal de consciência culpada.
 
O texto relata a queda do homem. Ele estava no jardim com toda a plenitude da bênção de Deus sobre a sua vida. Entretanto, ele escolheu viver por si próprio, independente de Deus. Experimentou da árvore do conhecimento do bem e do mal e quando Deus os visitou estavam escondidos com medo de Deus como crianças que ficam silenciosas quando fazem suas travessuras para que os pais não percebam.
 
A consciência de culpa pelo erro tem acompanhado a humanidade de geração em geração. Isso tem trazido grandes danos desde Adão até nós. Muitas vezes sabemos o que é certo, e até desejamos fazer, no entanto as influências do mal vêm sobre nós e saímos do propósito de Deus em nossa vida. A humanidade tem sua “queda” todos os dias quando eu e você somos assim.
 
A consciência culpada do pecado traz medo de Deus. E então, buscamos diversos subterfúgios para encobrir esse medo. Alguns fundamentam doutrinas falsas de paz interior; uma paz sem reconciliação com Deus. Outros chegam a negar a existência de Deus. Enfim, fazemos diversos “escapes” psicológicos para tentar fugir da “visita” de Deus em nosso coração. O homem moderno não mais se esconde em árvores para fugir de Deus. Ele procura de todas as formas tirarem Deus do seu pensamento para não se sentir culpado.
 
Pense Nisso!
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quarta-feira, 5 de setembro de 2012 0 comments

Disse o SENHOR: “Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, os homens e também os grandes animais e os pequenos e as aves do céu. Arrependo-me de havê-los feito”. A Noé, porém, o Senhor mostrou benevolência. Gênesis 6.7-8 NVI


Desejo escrever sobre seguir a maioria. Sim, porque muitas vezes somos influenciados pela que a maioria faz. “Todo mundo faz!” Repetimos esse “slogan” sempre. Esquecemos, porém, que nem sempre o que a maioria faz é o certo. O texto acima mencionado fala de uma maioria que não agradava a Deus. Eram pessoas que deliberadamente preferiam viver longe do propósito eterno do Senhor; deliberadamente optavam por seguir seu modelo de impiedade geração após geração porque “todo mundo” era assim.

Entretanto, diz o texto que um único homem achou graça aos olhos do Senhor. O seu nome era Noé. Noé demonstrou que nem sempre o que todo mundo faz pode ser padrão de vida para aqueles que desejam agradar a Deus. Ele achou graça aos olhos do Senhor, e este, mostrou a sua benevolência para Noé.

Ser fiel a Deus nesta geração não é fácil. Como também na época de Noé não foi. Ele pagou um alto preço pela sua fidelidade e obediência. Construiu uma arca, passou cerca de 150 dias com animais de toda espécie que conhecemos, enfrentou a zombaria dos demais. No entanto, foi salvo e herdou todo o planeta para si. Nem sempre a maioria tem razão! Nem sempre o que todo mundo faz é o padrão que Deus deseja para a nossa vida.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
terça-feira, 4 de setembro de 2012 0 comments

Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste? Por que estás tão longe de salvar-me, tão longe dos meus gritos de angústia?Salmo 22.1 NVI


Este verso narra a condição de um desamparado. Você já se sentiu desamparado? Já sentiu que suas forças se foram e que não há mais resistência em você diante das dificuldades que enfrentou? Já se sentiu tão abalado com a vida a ponto de não sentir a presença de Deus a sua volta? Interessante notar que o próprio Cristo sentiu-se assim quando estava pendurado na cruz. Lembrem de que Ele mesmo citou esse salmo em sua agonia na cruz.

Interessante notar que esse é um salmo contido na Bíblia e mais ainda antes de um dos salmos mais confortadores da Palavra de Deus. O salmo 23, que assegura: “O Senhor é o meu Pastor, nada me faltará!” Que aparente contradição! Textos tão próximos; circunstâncias tão distantes! No entanto, não penso que existam tais contradições. Pois os salmos descrevem as situações da vida, vista pela nossa existência. Nem sempre estaremos felizes, bem sucedidos, alegres e com sensação de vitoriosos. Às vezes a tristeza nos abaterá, a impotência irá invadir o nosso coração e iremos bradar as palavras desse salmo.

Esses momentos, porém são passageiros e devemos ter a confiança de que mesmos que exista o salmo 22.1, com todas as dúvidas e inseguranças da vida humana, o salmo 23.1 chega para nos confortar e informar da presença e sustento de Deus em nossa vida.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
sexta-feira, 31 de agosto de 2012 0 comments

Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! Salmo1.1 NVI 

Este é o primeiro verso do maior livro da Bíblia: O livro dos salmos. Na verdade, o livro dos salmos é uma grande coletânea de músicas que eram entoadas pelo povo de Israel, que foram deixadas para nós como uma grande herança de fé e com reveladoras lições sobre Deus, e de como viver nesse mundo.

Este primeiro salmo fala de nossa vida e de escolhas que fazemos. O salmista começa dizendo que feliz é aquele que não segue o conselho dos ímpios, ou seja, não é influenciado pela prática da perversidade que hoje grassa, infelizmente, nos meios de comunicação, nas escolas, enfim, nas relações em geral.
 
Fala também para não imitarmos a conduta dos pecadores. A indústria da mídia, por exemplo, faz tudo para que desejemos ser como as “grandes estrelas” da televisão. Mas, na verdade, o tipo de vida que elas têm nós nunca desejaríamos ter, apesar de objetivamente sermos influenciados para ter. Admiramos os verdadeiros heróis, mas somos influenciados para ter a conduta de pecadores.
 
O salmista aborda também que feliz é aquele que não se senta na roda dos zombadores. Daqueles que deliberadamente fazem uso da palavra para agredir, ferir, machucar pessoas. Devemos fugir desse tipo de gente, pois, suas influências negativas acabarão por influenciar a nossa vida, prejudicando-a.
 
Seja feliz e busque estar em companhia de pessoas que edificarão a sua vida!
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quinta-feira, 30 de agosto de 2012 0 comments

Amazias tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar... Ele fez o que o SENHOR aprova, mas não de todo o coração.”
II Crônicas 25.1-2 NVI
 
Esse texto fala de um homem que viveu em um tempo em que a fidelidade a Deus era o fator primordial entre o sucesso e o fracasso. O rei Amazias viveu e sua vida e o seu reinado de vinte e cinco anos com a mente voltada para fazer o que agrada a Deus e o coração distante do que Deus desejasse que ele realmente fosse.
 
Diante disso fico a perguntar: será que podemos ser assim hoje? Mas logo vêm a resposta: Claro que sim! Muitas vezes vivemos uma vida religiosa sem realmente servir a Deus de todo o nosso coração. Podemos saber que Deus tem o melhor para nós, desejamos isso, mas ao mesmo tempo o nosso coração pode estar em outro lugar, com outros desejos, como se fosse uma luta entre o viver ético, do que eu sei o que é certo e bom (e desejo ser assim), e o que meu coração inclina, que, na verdade, é o que eu verdadeiramente desejo, mesmo sabendo que não é algo bom para mim.
 
Isso me faz pensar em um dos perigos da vida cristã: Fazer o que é reto, nem sempre pode significar que o nosso coração é de Deus. Devemos nos perguntar: Nosso coração está verdadeiramente ligado em Deus? O que vivemos realmente mostra sinceridade de coração diante do Senhor? Ou todo o viver ético significa apenas um meio para fugir de problemas?
 
Pense nisso!
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quarta-feira, 29 de agosto de 2012 0 comments

“Ouça, meu filho, e seja sábio.” Provérbios 23.19a NVI
Ninguém gosta de enfrentar filas. Pelo menos a grande maioria acredita que é perda de tempo, falta de organização, ou melhor, falta de uma política de valorização do cliente. O fato é que enfrentar filas é muito chato. Muitas pessoas levam coisas para que possam fazer enquanto estão em alguma fila para que esse tempo não seja perdido. Temos pressa e não podemos perder tempo. Talvez seja por isso que existe a “fila dos idosos”, pois eles não podem perder muito tempo mais do pouco que lhes resta.
Desejo falar, porém sobre uma espécie de “pedagogia fila”. Sim porque se você pensar bem, podemos aprender enquanto enfrentamos essas intermináveis filas da vida. Em tudo podemos aprender inclusive em filas.
Estar na fila significa que estou esperando por algo. Isso significa que tenho que ter paciência para alcançar o meu objetivo na vida. Muitos falam da ação em alcançar, mas poucos falam da paciência e perseverança em alcançar esse objetivo.
Na fila, podem estar pessoas em minha frente. Isso significa que existem pessoas que se apressaram mais em alcançar o mesmo objetivo que eu, e que estão mais próximos de alcançá-lo. Contudo, mas isso não os faz melhores do que eu. Significa apenas que chegaram mais cedo. Foram mais diligentes no alcance do objetivo.
Estar na fila, porém, não significa que nossos objetivos serão alcançados apesar no nosso esforço. Quem nunca ouviu quando chegou a sua vez de ser atendido: “o sistema caiu!” “a fila não é essa!” e você, frustrado, tem que ir embora para casa com a sensação de tempo perdido. Mas até nisso aprendemos. Pois certamente no curso da vida passaremos por frustrações na busca dos nossos objetivos. No entanto, a vida continua e você certamente terá outras “filas” para enfrentar.
Portanto, fique atento. Quando estiver enfrentando uma fila, pense nas inúmeras possibilidades de aprendizado que você pode ter. seja sábio em tudo como afirma o texto acima, inclusive enfrentando filas, mesmo não gostando de enfrentá-las como eu.
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
 
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