terça-feira, 4 de setembro de 2012 0 comments

Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste? Por que estás tão longe de salvar-me, tão longe dos meus gritos de angústia?Salmo 22.1 NVI


Este verso narra a condição de um desamparado. Você já se sentiu desamparado? Já sentiu que suas forças se foram e que não há mais resistência em você diante das dificuldades que enfrentou? Já se sentiu tão abalado com a vida a ponto de não sentir a presença de Deus a sua volta? Interessante notar que o próprio Cristo sentiu-se assim quando estava pendurado na cruz. Lembrem de que Ele mesmo citou esse salmo em sua agonia na cruz.

Interessante notar que esse é um salmo contido na Bíblia e mais ainda antes de um dos salmos mais confortadores da Palavra de Deus. O salmo 23, que assegura: “O Senhor é o meu Pastor, nada me faltará!” Que aparente contradição! Textos tão próximos; circunstâncias tão distantes! No entanto, não penso que existam tais contradições. Pois os salmos descrevem as situações da vida, vista pela nossa existência. Nem sempre estaremos felizes, bem sucedidos, alegres e com sensação de vitoriosos. Às vezes a tristeza nos abaterá, a impotência irá invadir o nosso coração e iremos bradar as palavras desse salmo.

Esses momentos, porém são passageiros e devemos ter a confiança de que mesmos que exista o salmo 22.1, com todas as dúvidas e inseguranças da vida humana, o salmo 23.1 chega para nos confortar e informar da presença e sustento de Deus em nossa vida.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
sexta-feira, 31 de agosto de 2012 0 comments

Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! Salmo1.1 NVI 

Este é o primeiro verso do maior livro da Bíblia: O livro dos salmos. Na verdade, o livro dos salmos é uma grande coletânea de músicas que eram entoadas pelo povo de Israel, que foram deixadas para nós como uma grande herança de fé e com reveladoras lições sobre Deus, e de como viver nesse mundo.

Este primeiro salmo fala de nossa vida e de escolhas que fazemos. O salmista começa dizendo que feliz é aquele que não segue o conselho dos ímpios, ou seja, não é influenciado pela prática da perversidade que hoje grassa, infelizmente, nos meios de comunicação, nas escolas, enfim, nas relações em geral.
 
Fala também para não imitarmos a conduta dos pecadores. A indústria da mídia, por exemplo, faz tudo para que desejemos ser como as “grandes estrelas” da televisão. Mas, na verdade, o tipo de vida que elas têm nós nunca desejaríamos ter, apesar de objetivamente sermos influenciados para ter. Admiramos os verdadeiros heróis, mas somos influenciados para ter a conduta de pecadores.
 
O salmista aborda também que feliz é aquele que não se senta na roda dos zombadores. Daqueles que deliberadamente fazem uso da palavra para agredir, ferir, machucar pessoas. Devemos fugir desse tipo de gente, pois, suas influências negativas acabarão por influenciar a nossa vida, prejudicando-a.
 
Seja feliz e busque estar em companhia de pessoas que edificarão a sua vida!
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quinta-feira, 30 de agosto de 2012 0 comments

Amazias tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar... Ele fez o que o SENHOR aprova, mas não de todo o coração.”
II Crônicas 25.1-2 NVI
 
Esse texto fala de um homem que viveu em um tempo em que a fidelidade a Deus era o fator primordial entre o sucesso e o fracasso. O rei Amazias viveu e sua vida e o seu reinado de vinte e cinco anos com a mente voltada para fazer o que agrada a Deus e o coração distante do que Deus desejasse que ele realmente fosse.
 
Diante disso fico a perguntar: será que podemos ser assim hoje? Mas logo vêm a resposta: Claro que sim! Muitas vezes vivemos uma vida religiosa sem realmente servir a Deus de todo o nosso coração. Podemos saber que Deus tem o melhor para nós, desejamos isso, mas ao mesmo tempo o nosso coração pode estar em outro lugar, com outros desejos, como se fosse uma luta entre o viver ético, do que eu sei o que é certo e bom (e desejo ser assim), e o que meu coração inclina, que, na verdade, é o que eu verdadeiramente desejo, mesmo sabendo que não é algo bom para mim.
 
Isso me faz pensar em um dos perigos da vida cristã: Fazer o que é reto, nem sempre pode significar que o nosso coração é de Deus. Devemos nos perguntar: Nosso coração está verdadeiramente ligado em Deus? O que vivemos realmente mostra sinceridade de coração diante do Senhor? Ou todo o viver ético significa apenas um meio para fugir de problemas?
 
Pense nisso!
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quarta-feira, 29 de agosto de 2012 0 comments

“Ouça, meu filho, e seja sábio.” Provérbios 23.19a NVI
Ninguém gosta de enfrentar filas. Pelo menos a grande maioria acredita que é perda de tempo, falta de organização, ou melhor, falta de uma política de valorização do cliente. O fato é que enfrentar filas é muito chato. Muitas pessoas levam coisas para que possam fazer enquanto estão em alguma fila para que esse tempo não seja perdido. Temos pressa e não podemos perder tempo. Talvez seja por isso que existe a “fila dos idosos”, pois eles não podem perder muito tempo mais do pouco que lhes resta.
Desejo falar, porém sobre uma espécie de “pedagogia fila”. Sim porque se você pensar bem, podemos aprender enquanto enfrentamos essas intermináveis filas da vida. Em tudo podemos aprender inclusive em filas.
Estar na fila significa que estou esperando por algo. Isso significa que tenho que ter paciência para alcançar o meu objetivo na vida. Muitos falam da ação em alcançar, mas poucos falam da paciência e perseverança em alcançar esse objetivo.
Na fila, podem estar pessoas em minha frente. Isso significa que existem pessoas que se apressaram mais em alcançar o mesmo objetivo que eu, e que estão mais próximos de alcançá-lo. Contudo, mas isso não os faz melhores do que eu. Significa apenas que chegaram mais cedo. Foram mais diligentes no alcance do objetivo.
Estar na fila, porém, não significa que nossos objetivos serão alcançados apesar no nosso esforço. Quem nunca ouviu quando chegou a sua vez de ser atendido: “o sistema caiu!” “a fila não é essa!” e você, frustrado, tem que ir embora para casa com a sensação de tempo perdido. Mas até nisso aprendemos. Pois certamente no curso da vida passaremos por frustrações na busca dos nossos objetivos. No entanto, a vida continua e você certamente terá outras “filas” para enfrentar.
Portanto, fique atento. Quando estiver enfrentando uma fila, pense nas inúmeras possibilidades de aprendizado que você pode ter. seja sábio em tudo como afirma o texto acima, inclusive enfrentando filas, mesmo não gostando de enfrentá-las como eu.
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
terça-feira, 28 de agosto de 2012 0 comments

Seja o seu ‘sim’, ‘sim’, e o seu ‘não’, ‘não’; o que passar disso vem do Maligno. Mateus 5.37 NVI
Comprometimento é uma coisa muito séria. Na vida diária, a convivência humana é estabelecida pelo círculo de relações de confiança entre os indivíduos, de forma que, uma vez quebrada a confiança, pensamos se realmente valeria a pena confiar na palavra dessa pessoa novamente.

Daí que surge um processo de ratificar ainda mais o comprometimento da pessoa com a palavra dada para que haja confiança no relacionamento. Os juramentos! Quando eu faço juramentos, estou ainda que implicitamente, afirmando que minha palavra não tem valor na relação de confiança e preciso de um “fiador” para ratificar o que eu falei para tentar produzir novamente a relação de confiança com aquele com quem me relaciono.

Jesus vai à raiz do problema e ensina que aqueles que verdadeiramente desejam serem seus seguidores, deveriam ser tão diferentes que não haveria juramento mais importante do que o seu “sim” ou “não”. Porque a palavra dos seguidores de Cristo, demonstrada pela vida íntegra e correta, bastaria para acreditar e, portanto não haveria jamais quebra de relacionamento de confiança para com os cristãos.

Devemos refletir se a palavra que empenhamos com alguém, realmente tem valor. Pois esse mandamento é de suma importância nos relacionamentos humanos e no caráter de Cristo em nós.

Pr. Alonso Júnior.
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
segunda-feira, 27 de agosto de 2012 0 comments

“Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo”.
João 16.33 NVI
 
Como é bom sentir paz. É um sentimento buscado por muitos, mas alcançado por poucos. Lutamos em nossa vida para ter paz. Já percebeu? Trabalhamos para ter um melhor emprego para que assim tenhamos um sentimento de segurança de que nada ruim irá perturbar nossa estabilidade financeira. Casamos para ter a paz de não vivermos sozinhos. Enfim, quase tudo o que fazemos em nossa vida tem o objetivo de uma paz futura.
 
Jesus sabia disso, mas mostrou a seus discípulos de onde vinha a verdadeira paz. A paz que buscamos é a paz pela guerra! Lutamos para alcançar a paz. A paz que Jesus oferece é a paz pela paz. A paz que excede o nosso entendimento e que brota em nosso interior e invade todo o nosso ser.
 
Jesus também previu que mesmo com essa paz, as aflições viriam. Mas aqueles que tivessem essa paz, a sua paz, não deveriam ter medo, pois aquele que venceu todo o sistema desse mundo que luta pela paz através da guerra, nos daria condições de vencer o mundo pela sua paz. Assim, estamos seguros, pois todas as aflições desse mundo não são capazes de nos afastar da paz que excede todo o nosso entendimento.
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra

 

  
sexta-feira, 24 de agosto de 2012 0 comments

Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus. I Tessalonicenses 5.18NVI
 
É muito comum, pelo menos entre as pessoas mais piedosas, quando acontece algo ou somos agraciados com alguma coisa, ou recebemos um livramento, expressarmos nossa gratidão com a frase: “Graças a Deus!” Essa expressão comum, porém, muitas vezes passa despercebida em nossa mente quando expressada e quase não compreendemos o profundo sentido espiritual que ela suscita em nossa vida, ainda que de forma implícita.
 
Quando digo “Graças a Deus!” Primeiramente estou afirmado a existência de um Ser superior que governa todas as coisas, cujo nome chamados de Deus, apesar de não expressar totalmente toda essência do seu ser. No entanto, essa existência me deixa seguro, pois existe algo superior a mim, de modo que não estou sozinho na direção dessa vida.
 
Quando digo “Graças a Deus!” Estou afirmando que esse Deus é Soberano, e todos os seus propósitos são cumpridos, e que, independente do que acontece, eu estou em suas mãos, e as suas decisões certamente são as melhores para mim. Portanto, mesmo em situações de medo ou ansiedade, eu posso agradecer a esse Deus que certamente tomará decisões em meu favor apesar de não compreender o sentido de muitas de suas decisões.
 
Quando digo “Graças a Deus!” Estou reconhecendo que mesmo que tenha usado todo o meu esforço (que Ele me deu), e intelecto (por Ele também dado) são dadas por Ele, de modo que o meu sucesso é são fruto das “ferramentas” dadas pelo próprio Deus, pois de mim mesmo não teria êxito.
 
Quando digo “Graças a Deus!” Estou afirmando minha gratidão em atitude de humildade e fé nesse Deus que me ajuda e sustenta independente de minhas falhas e pecados. Ele não leva em conta nossa ignorância, mas com misericórdia e bondade me ajuda e sustenta na caminhada.
 
Portanto, podemos ver o quanto expressões simples como essa podem produzir uma fé inabalável nesse Deus, pois, então: “Reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas.” Provérbios 3.6. Assim, em meio a dúvidas e aflições podemos ter a certeza que nossos caminhos estão sendo endireitados para o nosso bem. Graças a Deus!
 
Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra

 

 
 
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