terça-feira, 31 de julho de 2012 0 comments

O perverso não tem caráter. Anda de um lado para o outro dizendo coisas maldosas; pisca o olho, arrasta os pés e faz sinais com os dedos; tem no coração o propósito de enganar; planeja sempre o mal e semeia discórdia. Por isso a desgraça se abaterá repentinamente sobre ele; de um golpe será destruído, irremediavelmente. Provérbios 6.12-15 NVI

Ninguém gosta de ser enganado. A famosa frase “me engana que eu gosto!” não é verdade. Definitivamente nenhum de nós gostamos de ser enganados. Há uma mistura de revolta com desesperança quando somos enganados, uma vontade de partir em direção ao enganador, mas ao mesmo tempo um sentimento de impotência, nos toma de assalto e uma tristeza profunda inunda o nosso coração.

Enganar faz parte do ser humano. É algo que está em nossas vísceras decaídas. Quem nunca enganou a ninguém? E quem nunca foi enganado? É muito triste a constatação, mas o engano faz parte. Ele é presente, pois na verdade nossa principal fraqueza é o egoísmo, e por causa dele, ficamos tentados a enganar os outros muitas vezes para tirar proveito.

Mas existem aqueles que desejam enganar sistematicamente. Deliberadamente são enganadores. Esses são os perversos do texto acima. Diz o texto que eles não têm um bom caráter e os seus desejos e motivações são justamente a enganação, vivem para enganar em prol de tirar proveito com a enganação. No entanto, essa pessoas não têm paz em seus corações e o sentimento de culpa logo cobrará o seu preço, assim serão destruídos repentinamente.

Por outro lado, quando não desejo ceder à tentação de enganar os outros, sou livre e pacificado. Não tenho medo do que me virá, pois falei a verdade. Aliás por conhecer a Verdade, é que eu sou liberto do engano. Aquele que está em Cristo não deve preferir o engano, pois ele têm a própria verdade dentro de si.

Fale a verdade! Mostre-a com suas atitudes e não maquine o mal contra ninguém. “Pois, quem quiser amar a vida e ver dias felizes, guarde a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade. Afaste-se do mal e faça o bem; busque a paz com perseverança. Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e os seus ouvidos estão atentos à sua oração, mas o rosto do Senhor volta-se contra os que praticam o mal” I Pedro 3.10-12 NVI.

Pense nisso!!

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
segunda-feira, 30 de julho de 2012 0 comments
“Diz o Soberano, o Senhor o Santo de Israel: “No arrependimento e no descanso está a salvação de vocês, na quietude e na confiança está o seu vigor...”
Isaías 30.15 NVI 

Desejo compartilhar com você sobre arrependimento. Por que o arrependimento é tão necessário para viver uma vida que agrada a Deus? Por que é tão importante arrepender-se?  E por que a mensagem bíblica mostra tanto essa necessidade?

Arrepender-se é deixar de fazer o que estava fazendo. É um sentimento de tristeza profunda em relação a alguma atitude que tomamos, e assim, mudamos a nossa disposição. Se eu pensava em fazer o que era mau, volto em minha disposição para fazer o que é certo. Independente das circunstâncias eu não desejo fazer mais o mau, pois estou arrependido.

Acredito que uma das razões principais que Deus exija o arrependimento, é porque Ele não pode conviver com alguém que deliberadamente deseja continuar discordando com Ele em atitude. Assim, se uma pessoa insiste em não obedecer, não há arrependimento e surge então um outro tipo de tristeza. A tristeza da obstinação de não viver em paz com Deus.

Uma vez arrependido, tenho o descanso de viver em paz com o Senhor. E é  nisso que está o grande segredo do arrependimento. É que com ele tenho o descanso e a confiança de que minha alma está pacificada, então minha alma se enche de alegria e de uma paz que excede todo o entendimento.

Portanto, no arrependimento está a chave para o viver pacificado. Não se permita viver em desacordo com Deus. O relacionamento pacificado com Ele é o segredo do bem viver.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
sábado, 28 de julho de 2012 0 comments

Este é o dia em que o SENHOR agiu; alegremo-nos e exultemos neste dia.
Salmo 118.24 NVI

Hoje desejo falar sobre aniversário. É um dia estranho quando fazemos aniversário. Por um lado há um sentimento de gratidão e alegria interior pelo fato de fazer mais um ano de vida. Gratidão pelos amigos e parentes, que mandam mensagens, telefonam e demonstram todo o carinho que sentem por você. Interessante. Quando fazemos aniversário nos sentimos muito especiais como indivíduos, pois sentimos que aquele dia é único em nossa vida como é única a nossa existência.
Mas é interessante também que ao mesmo tempo em que aquele dia é único em minha existência, é um dia como outro qualquer. As pessoas saem para trabalhar como todos os outros dias, outros vão estudar, alguns por infelicidade morrem nesse dia, outros comigo comemorarão o aniversário, pois também nascem nesse dia. E é assim que a vida segue. Enquanto eu em minha existência e individualidade sinto que no meu aniversário o dia é bem diferente, o sol nasceu mais bonito, o dia se tornou mais especial, para outros a vida segue como outro dia qualquer.
Assim concluo que devemos ter a psicologia do aniversário todos os dias. Porque cada dia é um dia que o Senhor fez e por isso devemos nos alegrar. Como indivíduo, entendendo que independente do dia, o sol brilha diferente, pois, o dia é diferente. Nenhum dia é como o outro, cada dia é um novo dia, e assim eu devo alegrar-me sempre e expressar minha gratidão pelo Senhor me dar oportunidade de viver mais um dia.
Desejo desafiá-los a usarem a psicologia do aniversário em suas vidas. Acredito que os seus dias não serão mais os mesmos.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra


sexta-feira, 27 de julho de 2012 0 comments

Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito. Romanos 8. 28 NVI

Uma das coisas legais que acontecem em nossas vidas são as surpresas. As surpresas dão um toque especial a vida. Ela é bem presente, e, às vezes, muda o curso de nossas vidas. Você já observou o quanto algumas surpresas podem mudar totalmente as nossas vidas? Sim. Uma notícia, um fato, algo inesperado acontece conosco que muda o curso de nossa existência.

Naturalmente existem surpresas boas e ruins. Existem aquelas surpresas que dão alegria a vida. Já outras, ao contrário, vêm com o peso de algo esmagador. Como uma flecha mortal que nos alcança deixando nossa alma terrivelmente ferida. E a vida é feita assim das más notícias, mas também das boas, como uma nova amizade, um presente inesperado, mas muito aguardado, uma nova oportunidade... Enfim, é isso que dá o sabor à vida! É o “sal e o doce” da vida que contribuem para minha experiência na existência.

É interessante notar que em todas essas coisas Deus está presente, e mesmo vivendo esse vai e vem da vida, os altos e baixos, o sal e o doce é importante saber que todas as coisas cooperam para o nosso bem. Você pode optar que tipo de reação deseja ter ao ser surpreendido, tanto com algo bom quanto por algo ruim. Podemos pensar em reclamar, desistir, perder a fé, ou podemos viver debaixo da confiança de um Deus presente que cuida de nós, e saber que independente de tudo aquilo que na vida acontecer conosco tudo isso cooperará para minha experiência de vida.

Assim, mesmo não sabendo que tipo de surpresa a vida nos reserva, quero desafiar você a ter fé suficiente para crer que todas as coisas cooperam para o seu bem se você ama a Deus. Você deve estar ciente que tudo o que acontece conosco nos faz um bem enorme para nosso crescimento na existência. Basta crer e você olhará as surpresas da vida de outra forma.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
quinta-feira, 26 de julho de 2012 0 comments

E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos. Gálatas 6.9 NVI

Ser bonzinho às vezes cansa! Ouvimos isso constantemente. Na verdade é realmente complicado quando desejamos colocar nossa vida em consonância com a prática do bem. Isso muitas vezes resulta em complicações para nós. “Tá vendo!” Dizem alguns, não adianta ser bom sempre, pois você vai se decepcionar. E assim o nosso coração fica esmorecido e cansado com as injustiças que acontecem no mundo.

O fato, porém, é que mesmo vendo muitas pessoas cometendo injustiças, e, dentro de nós, há um sentimento de fracasso do bem e uma vontade de também cometer as injustiças, não temos corajem do ato, pois no fundo temos algo de bom em nosso caráter que impede de ficar feliz com as injustiças do mundo. Outros não têm esse sentimento e ficam dia a dia achando que nada os acometerá pelas injustiças cometidas.

Paulo nos exorta a não nos cansarmos de fazer o bem. Sim, pois naquela hora em que vemos as injustiças do mundo ser ignoradas e o bem que fazemos não ser reconhecido pelos outros, pode haver um sentimento paradoxal do “cansaço do bem”. Sim! Um cansaço motivado pela impotência de resolver todas as injustiças do mundo, uma depressão que nos invade por parecer que os homens maus venceram.

Isso me faz lembrar os desenhos animados e filmes em que os mocinhos sempre apanham muito para depois vencerem os bandidos. Se você está cansado e deprimido pelas injustiças, é porque você é o mocinho, e o filme de sua vida está na fase em que os bandidos parecem vencer. No entanto, tanto nos desenhos e filmes de heróis, quanto na Bíblia no tempo oportuno o bem vence. Fazer o bem é como plantar. Nunca colheremos na hora que desejamos, mas quando o que plantamos estiver oportunamente pronto para colhermos.

Paulo conclui com uma condição: “...se não desanimarmos”. Sim, pois se desaminamos, a planta do bem não pode se desenvolver, o mocinho do filme não pode ter um final feliz e as injustiças vencem. Porém você pode optar pela justiça e bondade e assim colher seus frutos no tempo oportuno.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra




quarta-feira, 25 de julho de 2012 0 comments

Não se deixem enganar: “As más companhias corrompem os bons costumes”.
 I Coríntios 15.33 NVI

Durante o percurso das nossas vidas, fazemos escolhas de quem serão os nossos amigos, e, paralelamente, desenvolvemos o nosso caráter nesse percurso. Assim, construo minha existência influenciada pela minha família, amigos, parentes, enfim, vou construindo com escolhas e aprendizado.

No entanto, essas escolhas têm consequências, e se escolho pessoas certas para me orientar nessa caminhada existencial, sou construído com “bons costumes”. Mas, O que seria um bom costume?

Bom costume são as implicações éticas, em que, uma vez apreendido, transformam-se em aplicações para o bem comum. Uma vez que sou “cheio” de bons costumes, influencio todos aqueles que estão ao meu redor.

Entretanto, existe algo que pode me fazer esvaziar de bons costumes. São as más companhias. Incrivelmente somos encorajados a fazer o mal quando estamos junto com pessoas que também fazem mal aos outros. Essas pessoas nos dão a falsa sensação de poder. Entretanto é um poder que faz mal a nós e aos outros.

As más companhias corrompem os bons costumes. Você pode perceber em sua volta pessoas que te influenciam para corromper a ética e o bem comum? Cuidado para você não esteja mudando o seu bom caráter em virtude dessa amizade e procure andar próximo a pessoas de bons costumes.

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
terça-feira, 24 de julho de 2012 0 comments

Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam; pois esta é a Lei e os Profetas. Mateus 7.12 NVI

É incrível como vivemos dias em que o sentimento de comunidade tem ficado para trás. O individualismo grassa, e saímos de casa todos os dias buscando aquilo que teoricamente será o melhor para nós, para os nossos filhos, enfim, tudo aquilo que é “nosso”, virou a busca constante. Assim, só ajudo os outros se isso me render uma coisa positiva, seja no presente ou no futuro.

É dessa motivação que surgem as bajulações e falsidades. Quando honro a alguém, mas no meu interior, o que desejo mesmo é levar vantagem nisso, na verdade não desejo honrar, o que desejo é me dar bem, mesmo que o que eu faça não está de acordo com o sentimento do meu coração.

É importante notar que na regra de ouro cristã, Jesus inverte a lógica do individualismo usando a mesma lógica. Sim! Pois se eu desejo honrar a alguém para ser honrado, devo também ser fiel às pessoas para receber delas a fidelidade. Devo respeitá-las para receber o respeito delas, devo manter-me sob o domino da verdade para que não haja falsidade perto de mim. E, ainda que haja, os falsos são envergonhados pelo meu procedimento.

Portanto, sou encorajado a viver fazendo com o outro o mesmo que desejaria que acontecesse comigo. E em cada situação deveria perguntar a mim mesmo: como desejaria ser tratado se isso acontecesse comigo? Tenho certeza que se pensarmos assim seremos muito mais felizes, amados, respeitados e honrados pelas pessoas ao nosso redor.

Pr. Alonso Junior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra
 
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