segunda-feira, 1 de abril de 2013



Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno.
II Coríntios 4.18 NVI


Somos muito influenciados pelo poder da imagem. Aliás, gosto muito de estudar o tema da imagem e o impacto que ela pode causar em nossa vida. Olhamos as marcas das grandes corporações e só em vê-las identificamos de que se trata. Valemos sempre da mesma máxima: “O que os olhos não veem o coração não sente.” Mas, será que isso tem um valor real ou apenas um valor relativo? A experiência com Deus, por exemplo, não se vê, porém se sente. E sente de tal maneira que somos levados não pela imagem exterior, mas por uma imagem interior que nos conduz a desejar estar onde Deus está.  

O apóstolo Paulo tratou desse tema da imagem e do impacto que ela causa em nosso coração, mas, ao mesmo tempo, lembra daquilo que não se pode ver, porém é real. Certamente ele conhecia os grandes desfiles militares do Império Romano e da grande influencia que as imagens do poder terreno exerciam sobre a vida das pessoas. Ainda hoje somos influenciados pelos poderes desse mundo que nos parecem muitas vezes indestrutíveis aos nossos olhos. Como Golias, fazendo citação ao duelo com Davi, se apresenta como algo que jamais poderemos vencer.

Mas o que não se vê é eterno, o que não se vê atua no interior. Os poderes desse mundo vão se dissolvendo com o tempo. Tanto o grande Império Romano se dissolveu como Golias foi destruído porque aquilo que não se vê os destruiu. Podemos valer da máxima de que “O essencial é invisível aos olhos.” Não podemos fixar nossa mente e nosso coração apenas naquilo que se vê; no poder que a imagem nos toca, no fruto do conhecimento do bem e do mal que nos enfeitiça. Mas temos de estar atentos à quilo que não se pode ver que são as coisas eternas que dominam todo o Universo e que fala ao meu e ao seu coração.


Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra

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