sexta-feira, 6 de julho de 2012

Irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo suplico a todos vocês que concordem uns com os outros no que falam, para que não haja divisões entre vocês; antes, que todos estejam unidos num só pensamento e num só parecer. I Coríntios 1. 10 NVI 

Tenho que admitir. É difícil concordar. Na verdade confesso que gostaria muito de concordar com todas as coisas que me falam. Mas confesso que não posso fazer isso, pois o que eu penso, nem sempre é o que o outro pensa e assim não dá para concordar de tudo que falam conosco. Tudo isso acontece por que minha história de vida, minha cultura, difere daquela outra pessoa que tem história e cultura diferente. Quando acontece que as posições éticas se chocam, pronto. Não tem como concordar.

Penso no casamento. Vejam vocês! Duas pessoas totalmente diferentes com histórias de vida bem diferentes umas da outras, mas que um dia se conhecem, se encontram, se apaixonam e se unem em um relacionamento “até que a morte os separe”. Entretanto, no dia a dia, as histórias de vida, a cultura, entre outras coisas, vão fazendo a diferença com relação às posições sobre o relacionamento e a convivência. Certamente o choque é inevitável e assim surgem as discordâncias.

Penso também na igreja. A grande verdade é que se não fosse o Espírito Santo, a igreja já teria acabado há muito tempo. Certa vez quando era seminarista perguntei a um pastor o que era mais difícil de administrar na igreja. Ele sabiamente me respondeu: as opiniões! Grande verdade! Um grupo de pessoas bem diferentes umas das outras, com histórias de vida, cultura, vindos dos mais variados posicionamentos morais que se reúnem em um lugar para cultuar a Deus e às vezes decidir sobre assuntos de que visam o bem comum. Só que, porém, nem sempre o que eu penso que é o bem comum, é o bem comum para o outro e é ai que surgem as discordâncias. Apesar de estarmos discutindo o bem comum, a única posição que vale para mim é o meu “bem comum”.

Sabe, porém nisso tudo há uma coisa que para mim é a grande chave da solução do problema. É quando nos amamos. Quando há amor há a validação dos sentimentos do outro. Assim, valido os sentimentos e as opiniões das pessoas porque as amo, amo incondicionalmente, e se amo incondicionalmente, suas opiniões são importantes para mim. Portanto, o bem comum se torna pleno num ambiente de aceitação. Tanto no casamento, quanto na igreja, a chave do bem comum e da concordância está em amar. Amar incondicionalmente. Lembre-se das palavras do Mestre: “Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros.” Pense nisso!

Pr. Alonso Júnior
Primeira Igreja Batista em Travessão da Barra

2 comentários:

Unknown disse...

Palavra maravilhosa, pastor! Abraços. Xandão e familia.

Alonso Colares disse...

Obrigado Xandão! Deus te abençoe!

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